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  • Papa condena maus-tratos a imigrantes como "crime grave"

    Perseguição contra imigrantes é crime, alertou o papa Leão ROMA - O papa Leão XIV condenou nesta quinta-feira, 23, os maus-tratos aos imigrantes como um "crime grave", prosseguindo com uma mensagem de boas-vindas aos migrantes semanas depois de criticar as políticas anti-imigração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Leão, o primeiro papa norte-americano, não mencionou Trump ou suas políticas especificamente em uma reunião no Vaticano com organizações internacionais de base, mas disse que os governos tinham uma "obrigação moral de fornecer refúgio" aos migrantes necessitados. "Com o abuso de migrantes vulneráveis, estamos testemunhando não o exercício legítimo da soberania nacional, mas sim crimes graves cometidos ou tolerados pelo Estado", disse o papa. "Medidas cada vez mais desumanas estão sendo adotadas -- até mesmo celebradas politicamente -- que tratam esses 'indesejáveis' como se fossem lixo e não seres humanos", disse ele. Leão, eleito em maio para substituir o falecido papa Francisco, tem aumentado sua desaprovação em relação ao tratamento dado pelo governo Trump àqueles que buscam uma vida melhor no exterior, atraindo uma reação acalorada de alguns católicos conservadores proeminentes. Em seu primeiro documento importante, publicado em 9 de outubro, ele fez um apelo para que o mundo ajudasse os imigrantes e invocou uma das críticas mais fortes de Francisco a Trump. Em setembro, Leão criticou o tratamento "desumano" dos imigrantes nos EUA e questionou se as políticas de Trump estavam de acordo com os ensinamentos pró-vida da Igreja Católica. No discurso desta quinta-feira, focado nas necessidades dos pobres do mundo, Leão também criticou a crescente desigualdade econômica, os lucros obtidos por empresas farmacêuticas e a exploração de mineração de materiais, como coltan e lítio, usados em dispositivos modernos. "Sua extração depende da violência paramilitar, do trabalho infantil e do deslocamento de populações", disse o pontífice sobre a atividade de mineração. "A competição entre as grandes potências e as grandes corporações pela (sua) extração representa uma grave ameaça à soberania e à estabilidade dos Estados pobres", disse ele. Leão disse que o sucesso da indústria farmacêutica "representa um grande progresso para alguns, mas não sem ambiguidade". Ele criticou o uso do fentanil nos Estados Unidos, parte de uma crise que já matou cerca de 450.000 norte-americanos. O papa também repetiu uma frase frequentemente usada por Francisco, pedindo que a Igreja Católica se torne "uma Igreja pobre para os pobres". ** Com Reuters **

  • Trump rompe negociações comerciais com o Canadá após uso de vídeo de Reagan contra tarifas

    O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, visita Trump na Casa Branca em 7 de outubro de 2025 (Foto: AFP) WASHINGTON - O presidente americano Donald Trump anunciou nesta quinta-feira, 23, a ruptura imediata de todas as negociações comerciais com o Canadá. Ele acusa as autoridades do país de terem distorcido declarações do ex-presidente republicano Ronald Reagan, feitas em 1987, e utilizadas em uma campanha publicitária província de Ontario contra o aumento das tarifas. "Eles só fizeram isso para interferir na decisão da Suprema Corte e de outros tribunais", escreveu Trump em sua rede Truth Social. "Com base em seu comportamento ultrajante, TODAS AS NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS COM O CANADÁ ESTÃO ENCERRADAS", escreveu.  "A Fundação Ronald Reagan acaba de anunciar que o Canadá usou de maneira fraudulenta uma propaganda, que é FALSA, na qual Ronald Reagan se expressa negativamente sobre tarifas", afirmou o presidente em sua mensagem. A legalidade dos decretos presidenciais que desencadearam os aumentos tarifários está sendo contestada na Suprema Corte dos EUA. Produzida pela província canadense de Ontário, a campanha publicitária foi transmitida em diversos canais de televisão dos EUA e compartilhada no X pelo premiê (governador) da região, Doug Ford. A propaganda usava gravações verdadeiras do discurso do ex-presidente, que faz parte dos arquivos da biblioteca presidencial do governo Reagan. O vídeo alerta sobre algumas das consequências que tarifas elevadas sobre importações estrangeiras poderiam ter na economia americana, mas muda a ordem de algumas frases. A publicidade cita Reagan dizendo que "tarifas elevadas levam a retaliações por países estrangeiros e desencadeiam guerras comerciais". Segundo a Fundação Ronald Reagan, a campanha utilizou "de forma seletiva trechos de áudio e vídeo" de um discurso radiofônico sobre comércio feito pelo ex-presidente republicano em abril de 1987.  A Fundação disse que está "avaliando medidas legais sobre o caso", já que a propaganda "distorce" as declarações de Ronald Reagan. A decisão de Trump de romper as relações comerciais com o Canadá é inesperada, já que um acordo comercial entre Ottawa e Washington sobre aço, alumínio e energia estaria prestes a ser concluído, de acordo com o jornal canadense Globe and Mail.  O compromisso deveria ser assinado antes do encontro previsto entre o primeiro-ministro canadense Mark Carney e Donald Trump, na cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que acontece no final do mês, na Coreia do Sul. O Canadá é o segundo maior parceiro comercial dos Estados Unidos e um fornecedor importante de aço e alumínio para empresas americanas.   Ruptura Nesta quarta-feira (22), em um discurso sobre prioridades orçamentárias diante de estudantes da Universidade de Ottawa, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, disse que a nova política comercial de Washington exigia uma reformulação da estratégia econômica do Canadá.  Os Estados Unidos aumentaram "suas tarifas a níveis nunca vistos desde a Grande Depressão", lamentou o primeiro-ministro. "A dimensão e a rapidez desses acontecimentos representam uma ruptura. Isso significa que nossa estratégia econômica precisa mudar radicalmente", acrescentou Carney, afirmando que o processo "exigirá sacrifícios e tempo".  Mark Carney se encontrou com o presidente Trump no início de outubro, na Casa Branca, para tentar avançar na resolução do conflito, mas não obteve nenhuma concessão. Durante esse encontro, Trump descreveu Carney como um "líder de classe mundial" e declarou que o canadense "sairia muito feliz" da conversa.  Cerca de 85% das trocas comerciais continuam isentas de tarifas, já que os Estados Unidos e o Canadá ainda aderem ao tratado de livre comércio norte-americano (Aceum). Mas as tarifas setoriais globais impostas por Trump, especialmente sobre aço, alumínio e automóveis, afetaram o Canadá, provocando perdas de empregos e pressionando as empresas. ** Com Agências **

  • Governos dos EUA e do Brasil acertam encontro entre Lula e Trump para domingo

    Trump disse que sentiu uma química em relação à Lula durante evento da ONU WASHINGTON - Os governos do Brasil e dos Estados Unidos fecharam que o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, ocorrerá no próximo domingo (no horário de Nova York) na Malásia. Apenas o horário da reunião está pendente, de acordo com diplomatas com conhecimento no assunto. Após a solenidade, Lula terá reuniões bilaterais, entre elas com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e com outros líderes da região. Em Kuala Lumpur, há 11 horas de diferença em relação a Brasília. O horário estimado para a abertura da reunião da Asean é às 10h, o que corresponde às 22h de sábado em NY. Assim, as bilaterais de Lula começam depois desse momento, nas primeiras horas de domingo. O encontro entre os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos está sendo preparado pelas chancelarias dos dois países. Há cerca de duas semanas, eles conversaram por telefone durante meia hora. O diálogo foi seguido por uma reunião em Washington, na última quinta-feira, entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio. Nos dois casos, o foco foi a economia. Não se tratou do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Autoridades que acompanham o tema em Brasília avaliam que a reunião poderá marcar o início de uma mudança na relação bilateral, abrindo caminho para negociações comerciais e um diálogo político mais estável. A expectativa é de que haja disposição de ambos os lados para superar a pior crise em mais de 200 anos de relações entre Brasil e Estados Unidos. Na viagem à Ásia, Lula fará duas visitas de chefe de Estado: na quinta-feira, dia 23, estará em Jacarta, onde se reunirá com o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto; no dia 25, encontrará o primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim. Está prevista a participação do presidente brasileiro em fóruns empresariais nos dois países. Nos dias 26 e 27, ocorrerá a cúpula da Asean. Lula será o primeiro presidente brasileiro a participar de uma reunião de países da região. Trump também foi convidado e confirmou presença. ** Com Agência Globo **

  • Homem preso por embriaguez alega ser agente do ICE e questiona nacionalidade de policial

    Motorista insistia em questionar a nacionalidade do policial FLORIDA KEYS - Um vídeo da prisão de um motorista embriagado que se identificou como agente do ICE e questionou a nacionalidade de um policial está viralizando nas redes sociais. O incidente aconteceu na Flórida em agosto e Scott Thomas Deiseroth foi indiciado por dirigir alcoolizado e colocar duas crianças em perigo. O homem de 42 anos alegou ser funcionário do Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos ao ser parado em uma estrada próxima a Florida Keys. Durante o teste de embriaguez, Deiseroth questionou a nacionalidade do policial preto. O americano insistiu na pergunta mesmo quando agente do Escritório do Xerife do Condado de Monroe disse que a questão era irrelevante. "Você é haitiano?", repetia. Os filhos do motorista, de 7 e 9 anos, estavam no carro e foram entregues a um membro da família, diz o Boletim de Ocorrência. Todos os dias imagens de imigrantes sendo presos na presença dos filhos são publicadas na internet. Em uma delas, agentes do ICE deixam um menino de 13 anos no meio da rua em Waltham, Massachusetts, e amparado por desconhecidos que tentaram interferir na prisão do pais. O DHS não respondeu ao pedido de comentário da Manchete USA. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

  • Empresário confirma empréstimo de avião para transporte de Fabíola

    Intenção é remanejar o dinheiro arrecadado para a UTI aérea em recurso para o tratamento de Fabíola ORLANDO - A história de Fabíola da Costa, que está em estado vegetativo há mais de um ano, comoveu brasileiros em todo o mundo e ganha um novo capítulo. Ela conseguiu voltar ao Brasil graças a um empresário que a levou em seu avião de Orlando, na Flórida, para Minas Gerais. Leonardo, que preferia ficar no anonimato, explicou durante uma live com o marido de Fabíola, Ubiratan Rodrigues, que a mulher de 32 anos foi transportada em sua aeronave particular. "Eu vou aos Estados Unidos a negócios e me ofereci para trazê-la em uma dessas viagens", disse. "Fabíola não depende de suporte de vida, então não era necessário uma UTI aérea", explicou. Leonardo conheceu a história através de amigos do aeroclube de Uberlândia. Em menos de dez dias, a viagem foi planejada para garantir instrumentos de emergência em caso de uma intercorrência. Fabíola foi acompanhada por um médico brasileiro, identificado como Dr. Flávio. "A viagem correu bem. Fabíola foi transportada da forma mais confortável possível", conta o empresário. A mãe de Fabíola, Maria da Costa, naquele instante nos EUA para ajudar a família, viajou com a filha. Rodrigues e os filhos, dois meninos de 17 e 13 anos, e uma menina, de 5 anos, continuam em Orlando até resolver a documentação brasileira da caçula, que é nascida nos EUA. Leia também: Anônimos proporcionam volta de brasileira em estado vegetativo ao Brasil Rodrigues afirma que o dinheiro arrecadado por pessoas do mundo inteiro vai ser usado para o tratamento da mulher. Ele não precisou o total, mas vai prestar contas dos valores em sua rede social. A princípio, Rodrigues disse que a solidariedade de anônimos pagou a viagem porque Leonardo não queria aparecer. "Não tenho como citar nomes porque vou esquecer de alguém. Foram milhares de pessoas, inclusive aquelas que entravam em contato e não podiam doar mas compartilhavam a história", destaca. Fabíola está internada em um hospital público, mas deve ser encaminhada para o tratamento em uma rede particular de saúde. "Eu quero levá-la para um hospital de referência no Rio de Janeiro", afirma o marido que há um ano deixou de trabalhar para cuidar da mulher 24 horas por dia. Rodrigues disse em outro momento que a intenção era buscar assistência no hospital Sarah Kubitcsheck, referência em tratamento neurológico, mas é preciso passar por uma triagem. O atendimento nessa instituição é pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

  • Justiça encerra caso e considera brasileiros inocentes de acusação de fraude em seguros

    Justiça considerou as acusações como improcedentes e sem base legal Foto: Arquivo Pessoal ORLANDO - Os brasileiros Antônio Vinicius De Novais Cardoso e Gessyca Rairiny Martins Novais, acusados em maio deste ano de atuação ilegal como agentes de seguro, foram absolvidos de todas as denúncias feitas em Corte e a Justiça da Flórida determinou o imediato encerramento do caso. Com o fim do processo, os brasileiros passam a ser considerados inocentes e têm seus nomes limpos novamente, inclusive com direito ao ressarcimento da fiança. A Justiça considerou as acusações da promotoria como improcedentes e sem base legal. O casal de Windermere, região metropolitana de Orlando, enfrentava um processo de violação do estatuto 626.112(1)(A) da legislação estadual, que considera crime de terceiro grau a prática não autorizada nessa área.  Antônio Vinícius e a esposa disseram que ‘é um alívio provar a verdade e mostrar a todos que jamais agiram ilicitamente’.   É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

  • Anônimos proporcionam volta de brasileira em estado vegetativo ao Brasil

    Fabíola já está na casa da família e deve continuar o tratamento no Brasil através do SUS ORLANDO - A brasileira Fabíola da Costa, que estava em estado vegetativo nos Estados Unidos há pouco mais de um ano, conseguiu retornar ao Brasil nesta segunda-feira, 20, em um avião UTI. A viagem foi proporcionada com a ajuda de bons samaritanos que financiaram o alto custo do transporte. Aos 32 anos e mãe de dois filhos, ela vai seguir o tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Juiz de Fora. Nas redes sociais, o marido, Ubiratan Rodrigues, agradeceu a mobilização de milhares de pessoas e disse que o responsável pelo avião UTI, que não quis se identificar, baixou o valor previsto de US$ 120 mil, dando fim ao desespero da família que já havia programado a viagem num motorhome, partindo de Orlando, na Flórida, para a região da Mata em Minas Gerais. A estimativa era levar 50 dias para percorrer 7 mil km. "Não tenho como citar nomes porque vou esquecer de alguém. Foram milhares de pessoas, inclusive aquelas que entravam em contato e não podiam doar mas compartilhavam a história", disse Rodrigues. Fabíola desembarcou na noite de ontem acompanhada da mãe, Maria Costa, que estava nos EUA para ajudar nos cuidados com a filha, no Aeroporto Regional da Zona da Mata, em Goianá. Ela foi recebida pelo SAMU e transportada até o Hospital Ana Nery para refazer exames antes de ir definitivamente para casa. Rodrigues, ficou nos Estados Unidos com os filhos, entre 17 e 5 anos, agilizando a documentação da caçula, nascida no país. Desde que Fabíola sofreu um mal súbito em setembro do ano passado, a família dependia de doações. Milhares de brasileiros se mobilizaram em ações no Brasil e nos EUA para ajudar o casal e os filhos a sobreviverem e arcar com a UTI aérea. Mais de um ano O drama da família já dura mais de um ano. Em 20 de setembro 2024, Fabíola passou mal e foi socorrida pelo enteado e pelo filho mais velho já que Rodrigues estava dirigindo um caminhão do Texas em direção a Nova York. Enteado e filho mais velho socorreram a mãe e a levaram para o hospital Segundo o marido, a mineira sofreu três paradas cardíacas e uma perfuração no pulmão, causada durante a reanimação. A consequência foi uma lesão cerebral grave, levando-a ao estado vegetativo. Fabíola ficou internada por 7 meses com cobertura parcial das despesas pelo plano de saúde. Em abril, o quadro se estabilizou e ela recebeu alta,  mas ainda com comprometimento neurológico e sem diagnóstico conclusivo. Rodrigues montou um quarto com suporte hospitalar básico na casa da família, passando a ser o responsável por todos os cuidados com apoio esporádico de uma enfermeira e de amigos fisioterapeutas. SUS Agora, com Fabíola em solo brasileiro, a expectativa da família é que ela possa continuar o tratamento recebendo mais suporte através do SUS e próximo dos parentes em Juiz de Fora. “Tudo foi feito com ajuda de amigos, familiares e desconhecidos que se sensibilizaram com a nossa história. Não temos palavras para agradecer”, disse o marido. Fabíola e Rodrigues viviam em Orlando com os filhos A família migrou para os EUA em 2019, onde Rodrigues trabalhava como caminhoneiro e Fabíola como manicure. Recurso público Em julho, a MANCHETE USA entrou em contato com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) do Brasil para apurar sobre o caso de Fabíola. Em nota, a pasta disse que acompanhava "com atenção casos envolvendo brasileiros em situação de vulnerabilidade, mas atuava de forma articulada com os órgãos responsáveis em demandas dessa natureza". Já o Ministério de Relações Exteriores e o Gabinete do Presidência não responderam ao pedido da reportagem para comentar a possibilidade de usar recursos públicos para custear o transporte da brasileira com base na decisão do presidente Luis Inácio Lula da Silva de alterar um decreto de 2017 para arcar com os translados dos corpos dos brasileiros que morrem no exterior. ** Matéria atualizada às 6 horas de quarta-feira, 22/10/25. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

  • Republicanos e democratas lançam novas táticas em meio à paralisação do governo dos EUA

    Impasse no Congresso já é sentido pelo consumidor americano WASHINGTON - Após três semanas de paralisação do governo dos Estados Unidos, os republicanos que controlam o Congresso começaram a falar sobre os possíveis próximos passos no que tem sido um impasse com os democratas, que estão negando seu apoio a um projeto de lei de financiamento temporário até que consigam uma extensão de um subsídio para a saúde. A senadora Susan Collins, que preside o Comitê de Apropriações do Senado, que supervisiona os gastos federais, disse aos repórteres nesta terça-feira que os republicanos provavelmente precisarão estender seu projeto de lei provisório para reabrir o governo e financiar as operações além da data final de 21 de novembro. "Há uma percepção de que teremos que fazer uma prorrogação porque desperdiçamos todas essas semanas", disse a republicana do Maine, observando que ela não quer que o financiamento provisório vá até 2026. Seus comentários seguem os do líder da maioria no Senado, John Thune, na segunda-feira, reconhecendo que seria necessário mais tempo para concluir os 12 projetos de lei de gastos anuais que financiam os programas "discricionários" de Washington. Thune precisa do apoio de alguns democratas do Senado para conseguir a aprovação do projeto de financiamento temporário aprovado pela Câmara dos Deputados no mês passado. Os republicanos têm uma maioria estreita de 53-47 no Senado, com 100 membros, sendo necessários 60 votos para aprovar a maioria dos projetos de lei. Todos os senadores da bancada democrata, com exceção de três, estão negando seu apoio ao projeto de lei republicano, a menos que o presidente Donald Trump e um número suficiente de parlamentares republicanos concordem com a extensão de um crédito tributário aprimorado da Lei de Cuidados Acessíveis (conhecida como Obamacare), que deve expirar em 31 de dezembro. Enquanto isso, o líder da minoria no Senado dos EUA, Chuck Schumer, disse que ele e o líder da minoria na Câmara, Hakeem Jeffries, entraram em contato com Trump nesta terça-feira para negociar o fim da paralisação. "Pedimos a ele que se reunisse conosco e dissemos que marcaríamos uma reunião com ele, a qualquer hora, em qualquer lugar", disse Schumer aos repórteres. O senador não disse se a Casa Branca aceitou o pedido de reunião. Sem uma extensão do Obamacare, milhões de norte-americanos estão se preparando para aumentos significativos em seus prêmios do seguro de saúde, o que os democratas chamaram de "crise de saúde". Milhares de funcionários federais foram dispensados porque as agências federais reduziram suas atividades a partir de 1º de outubro, o início do novo ano fiscal. Ao mesmo tempo, o financiamento do ano anterior expirou em cerca de US$1,7 trilhão em fundos para operações de agências, o que equivale a cerca de um quarto dos gastos federais anuais. Trump se reuniu com senadores republicanos ao meio-dia desta terça-feira, mas eles não discutiram uma extensão do Obamacare, de acordo com o senador republicano Mike Rounds, de Dakota do Sul, que participou da reunião. Os republicanos querem iniciar essas conversas no final do ano. A senadora republicana Lisa Murkowski, do Alasca, disse que nem os republicanos nem os democratas estão vencendo a dura batalha pela reabertura do governo. "No momento, os dois lados acham que têm uma vantagem e, enquanto você achar que tem uma vantagem, não há incentivo para voltar atrás", disse Murkowski. O que paira sobre o Congresso é a perspectiva de negociar acordos para os 12 projetos de lei de gastos ou seguir por uma alternativa considerada repulsiva por muitos parlamentares: uma prorrogação integral, por mais um ano, dos gastos do ano passado, que não atenderia às novas necessidades. "Há um desejo bipartidário de fazer algo" e evitar essa alternativa, disse aos repórteres o senador democrata Brian Schatz, do Havaí. Mas ele acrescentou que o primeiro passo seria chegar a um acordo bipartidário sobre o nível geral de gastos discricionários para o ano fiscal de 2026, que expira em 30 de setembro próximo. ** Com Reuters **

  • Aprovação de Trump sobe apesar de americanos culparem republicanos por paralisação

    Aprovação de Trump varia entre 40 e 44% desde abril WASHINGTON - Os americanos culpam mais os parlamentares republicanos do que os democratas pela paralisação parcial do governo, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira, 21. O levantamento também mostrou que o índice de aprovação do presidente Donald Trump aumentou ligeiramente. A pesquisa de seis dias, encerrada na segunda-feira, mostrou a aprovação de Trump em 42%, um aumento de 2 pontos percentuais em relação ao início do mês, dentro da margem de erro de 2 pontos da pesquisa. A aprovação do republicano tem se mantido entre 40% e 44% desde o início de abril. A pesquisa mostrou que 50% dos entrevistados veem a liderança republicana no Congresso como a maior culpada pela paralisação, enquanto 43% veem os líderes da oposição como os principais culpados. O terceiro shutdown mais longo do governo na história dos Estados Unidos entrou em seu 21º dia na terça-feira. A paralisação começou em 1º de outubro e deixou centenas de milhares de funcionários federais em licença, atingindo uma parcela da força de trabalho no que os economistas consideram um pequeno obstáculo ao crescimento econômico, embora muitos americanos estejam sentindo os efeitos por meio de uma onda de atrasos no tráfego aéreo. Cerca de um em cada cinco entrevistados disse ter sido afetado financeiramente pela paralisação, enquanto dois em cada cinco disseram conhecer alguém que está se sentindo prejudicado. Os republicanos têm maioria em ambas as câmaras do Congresso dos EUA, mas precisam dos votos dos democratas do Senado para aprovar uma legislação que reabra o governo. Os democratas afirmam que não apoiarão a legislação até que os republicanos concordem em prorrogar os subsídios aos planos de saúde que estão expirando, o que, segundo a pesquisa, é amplamente popular. Cerca de 72% dos entrevistados — incluindo quase todos os democratas e metade dos republicanos — disseram que os subsídios deveriam ser mantidos, em comparação com 22% que disseram que deveriam ser encerrados. Entre os que são favoráveis aos subsídios, 60% disseram que eles são importantes o suficiente para manter o governo fechado até que se chegue a um acordo para mantê-los em vigor, enquanto 37% disseram que os parlamentares deveriam encontrar uma maneira de manter os subsídios após a reabertura do governo. Cerca de nove em cada dez republicanos continuam a elogiar Trump por seu desempenho como presidente, enquanto apenas um em cada 20 democratas disse que ele está fazendo um bom trabalho. A avaliação de Trump caiu 5 pontos percentuais em relação aos 47% logo após seu retorno à Casa Branca em janeiro. A pesquisa Reuters/Ipsos, que foi realizada online e em todo o país, entrevistou 4.385 adultos. ** Com Reuters**

  • Belize firma acordo com os EUA e pode se tornar opção para migrantes que pedem asilo

    Ministro das Relações Exteriores de Belize, Francis Fonseca, e a Encarregada de Negócios dos EUA Katharine Beamer.  Foto: Divulgação/Ministério das Relações Exteriores de Belize WASHINGTON - Os Estados Unidos e Belize assinaram nesta segunda-feira, 20, um acordo que autoriza o país da América Central a receber temporariamente migrantes que solicitam asilo em território norte-americano. O pacto, anunciado pelos dois governos, ainda precisa ser aprovado pelo Senado belizenho. O entendimento cria um sistema de “terceiro país seguro”, pelo qual Washington poderá transferir para Belize parte dos solicitantes de refúgio até a conclusão da análise de seus pedidos. “Sob este acordo, certos solicitantes de asilo nos Estados Unidos podem ser transferidos para Belize até uma decisão final sobre seu status”, informou o governo local em comunicado divulgado nas redes sociais.   O Departamento de Estado dos EUA agradeceu a Belize pela cooperação e classificou o acordo como “um marco importante para acabar com a imigração ilegal, encerrar o abuso do sistema de asilo e reforçar o compromisso conjunto de enfrentar os desafios regionais”. O documento foi assinado pelo ministro das Relações Exteriores de Belize, Francis Fonseca, e pela encarregada de negócios da embaixada americana no país, Katharine Beamer. Segundo Fonseca, o acordo terá vigência inicial de dois anos, podendo ser revogado por qualquer uma das partes, e prevê o direito de Belize rejeitar a entrada de determinados migrantes. O governo belizenho afirmou que o modelo segue os princípios da Convenção de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados, que permite a transferência de solicitantes de asilo a um país considerado seguro. “Acordos de terceiro país seguro têm sido usados há décadas para compartilhar responsabilidades internacionais e garantir uma gestão ordenada e legal dos casos de asilo”, declarou o governo de Belize. A iniciativa se soma a medidas semelhantes firmadas pelos EUA com Panamá, Costa Rica, El Salvador e Honduras, parte da estratégia de  Donald Trump  para conter a imigração e redistribuir solicitantes de refúgio a países parceiros. Desde seu retorno à Casa Branca, o republicano tem reforçado a política de deportações e firmado novos acordos migratórios com nações da América Central e da África, como Uganda, Sudão do Sul e Ruanda. Com informações da AFP e Ag. Estado

  • Suprema Corte dos EUA aceita julgar caso de proibição de posse de armas para usuários de drogas

    A decisão da Corte deve sair até junho de 2026 WASHINGTON - A Suprema Corte dos Estados Unidos concordou nesta segunda-feira, 20, em analisar recurso apresentado pelo governo do presidente Donald Trump para defender uma lei federal que proíbe usuários de drogas ilegais de possuir armas —uma das normas sob as quais o filho do ex-presidente Joe Biden, Hunter, foi acusado em 2023. Os juízes analisaram o recurso do Departamento de Justiça contra uma decisão de um tribunal inferior no Texas que considerou que a restrição ao porte de armas era, em grande parte, incompatível com o direito de "possuir e portar armas" garantido pela Segunda Emenda da Constituição. A Suprema Corte deverá ouvir o caso e emitir uma decisão até o fim de junho. O caso tem origem em uma acusação de posse ilegal de arma apresentada por promotores federais contra Ali Hemani, um cidadão com dupla nacionalidade americana e paquistanesa. Ele foi descrito como um usuário regular de maconha, após o FBI encontrar uma pistola durante uma batida na casa onde morava com os pais, no condado de Denton, Texas, em 2022. Segundo as autoridades, Hemani não estava sob efeito de entorpecentes no momento em que foi encontrado com a arma. Em um documento encaminhado à Suprema Corte, o Departamento de Justiça afirmou que as ações de Hemani "chamaram a atenção do Departamento Federal de Investigação" e mencionou suas viagens ao Irã, a matrícula de seu irmão em uma universidade iraniana e comentários de sua mãe sobre os filhos. O documento não explicou o motivo da batida na casa da família. O Departamento de Justiça afirmou que os agentes encontraram uma pistola Glock 9mm, 60 gramas de maconha e 4,7 gramas de cocaína. A acusação formal de 2023 não incluiu nenhuma imputação além da relacionada à posse ilegal de arma e ao uso de drogas ilícitas por parte de Hemani. O homem pediu a anulação da acusação, alegando que ela violava seus direitos garantidos pela Segunda Emenda. Ele também citou o teste rigoroso estabelecido pela Suprema Corte em uma decisão de 2022, que exige que as leis sobre armas sejam "consistentes com a tradição histórica de regulamentação de armas de fogo do país" para estarem de acordo com a Segunda Emenda. Zachary Newland, advogado de Hemani, expressou decepção com o fato de a Suprema Corte ter aceitado analisar o recurso do governo Trump. "No entanto, esperamos que o caso do governo seja rejeitado assim que a Suprema Corte puder ouvir o caso do Sr. Hemani em seu mérito", disse. "O caso Hemani envolve direitos constitucionais fundamentais importantes que acreditamos que serão confirmados ao final." A Corte de Apelações do 5º Circuito dos EUA, sediada em Nova Orleans, anulou em janeiro a acusação de posse ilegal de arma, decidindo que "não há justificativa histórica para desarmar um cidadão sóbrio que não esteja sob influência incapacitante no momento". O governo Trump recorreu à Suprema Corte, pedindo aos juízes que adotassem uma regra que permitisse apresentar acusações de posse ilegal de armas contra "usuários habituais" de drogas ilícitas. A proibição de posse de armas por usuários de drogas ilegais faz parte da histórica Lei de Controle de Armas de 1968. Uma das acusações contra Hunter Biden, em uma denúncia apresentada pelo procurador especial David Weiss em setembro de 2023, o acusava de violar essa norma. Os promotores afirmaram que o filho do presidente mentiu sobre o uso de entorpecentes quando comprou um revólver Colt Cobra em outubro de 2018. Hunter Biden foi considerado culpado em junho de 2024 por um júri em Wilmington, no estado Delaware, tornando-se o primeiro filho de um presidente em exercício a ser condenado por um crime. Joe Biden, democrata, concedeu um indulto presidencial em dezembro de 2024 ao filho. ** Com Reuters **

  • Tribunal autoriza o uso da Guarda Nacional em Portland contra manifestantes acusados de 'terrorismo doméstico'

    PORTLAND - Uma corte de apelação dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira,20, que o presidente Donald Trump pode deslocar tropas da Guarda Nacional para conter protestos contra agentes da imigração na cidade de Portland, no Oregon. Trump tem enviado militares para diversas cidades governadas por democratas, como Washington e Los Angeles, sob a justificativa de conter a criminalidade ou os protestos contra as detenções de imigrantes em situação irregular. Um painel de três juízes do Tribunal da 9ª Corte de Apelações dos EUA deferiu o pedido do Departamento de Justiça para suspender a ordem judicial que havia bloqueado o envio de tropas enquanto uma contestação legal à ação de Trump se desenrola. A juíza distrital Karin Immergut, de Portland, nomeada por Trump durante seu primeiro mandato como presidente, decidiu em 4 de outubro que Trump provavelmente agiu ilegalmente ao ordenar o envio de tropas para Portland. Um juiz discordou, enquanto os outros dois decidiram a favor de Trump. Immergut havia impedido Trump de enviar tropas da Guarda Nacional para Portland pelo menos até o final de outubro. Autoridades municipais e estaduais processaram o governo na tentativa de impedir o deslocamento para Portland, argumentando que a ação de Trump viola diversas leis federais que regem o uso de forças militares, bem como os direitos do estado sob a 10ª Emenda da Constituição dos EUA. O processo acusou Trump de exagerar a gravidade dos protestos contra suas políticas de imigração para justificar a tomada ilegal de controle de unidades da Guarda Nacional estadual. Democratas protestam Em um uso extraordinário das Forças Armadas dos EUA para fins domésticos, Trump enviou tropas da Guarda Nacional para Los Angeles, Washington, D.C. e Memphis, e anunciou planos de deslocamento para Portland e Chicago. Estados e cidades liderados por democratas entraram com ações judiciais buscando interromper os deslocamentos militares, e os tribunais ainda não chegaram a uma decisão final sobre a legalidade das decisões de Trump de enviar a Guarda Nacional para cidades americanas. Manifestantes usam seus telefones enquanto policiais estão em meio à fumaça em frente à sede do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) em Portland, Oregon (EUA) — Foto: REUTERS/Carlos Barria Manifestantes usam seus telefones enquanto policiais estão em meio à fumaça em frente à sede do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) em Portland, Oregon (EUA) — Foto: REUTERS/Carlos Barria Em 27 de setembro, Trump ordenou o envio de 200 soldados da Guarda Nacional para Portland, dando continuidade ao uso sem precedentes de militares em cidades americanas por seu governo para reprimir protestos. Trump chamou a cidade de "devastada pela guerra" e disse: "Também autorizo ​​o uso de força total, se necessário". Registros policiais fornecidos pelo estado mostraram que os protestos em Portland foram "pequenos e reprimidos", resultando em apenas 25 prisões em meados de junho e nenhuma prisão nos três meses e meio desde 19 de junho. Uma lei federal restringe, em termos gerais, o uso das Forças Armadas dos EUA para fins de aplicação da lei doméstica. Ao ordenar o envio de tropas para a Califórnia, Oregon e Illinois, Trump se baseou em uma lei – a Seção 12406 do Título 10 do Código dos EUA – que permite ao presidente mobilizar a Guarda Nacional estadual para repelir uma invasão, reprimir uma rebelião ou permitir que o presidente execute a lei. A Guarda Nacional atua como uma força militar estadual que responde aos governadores, exceto quando convocada para o serviço federal pelo presidente. O painel da 9ª Corte que decidiu no caso de Portland era composto por dois juízes nomeados por Trump em seu primeiro mandato como presidente e um nomeado pelo ex-presidente democrata Bill Clinton. Immergut emitiu decisões contra o governo em 4 e 5 de outubro, primeiro decidindo que Trump não poderia assumir a Guarda Nacional do Oregon e, em seguida, decidindo que ele não poderia contornar essa decisão convocando tropas da Guarda Nacional de outros estados. A juíza afirmou não haver evidências de que os protestos recentes em Portland tenham chegado ao nível de uma rebelião ou interferido seriamente na aplicação da lei, e afirmou que a descrição feita por Trump da cidade como devastada pela guerra era "simplesmente desvinculada dos fatos". Immergut é uma das três juízas distritais que decidiram contra o uso da Guarda Nacional por Trump, e nenhuma juíza distrital decidiu a favor de Trump nos casos da Guarda Nacional. Os tribunais de apelação têm se dividido sobre o assunto até o momento. ** Com Reuters **

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