Brasileira que vive na Carolina Sul luta contra câncer de mama e faz alerta
- Rádio Manchete USA

- há 6 dias
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Atualizado: há 6 dias

CHARLESTON - A brasileira Ana Cristina Barreto enfrenta uma batalha contra o câncer de mama e alerta para a necessidade da prevenção através do diagnóstico precoce. A housecleaner de 45 anos, residente na Carolina do Sul desde 2021, chama a atenção ao problema justamente no mês de conscientização sobre a doença.
Ana conta que fez a primeira visita ao médico no ano passado e a mamografia apontou um nódulo que deveria ser observado, segundo o profissional.
"Um ano depois eu percebi um caroço na minha axila e logo marquei a consulta", diz. Além do nódulo palpável, outros malígnos foram identificados na mamografia e confirmados na ultrassonografia mamária após uma biópsia.
"Eu falo para as meninas se cuidarem. A gente tem que ir ao médico todos os anos, não pode ignorar os sinais e não tenha medo de pedir para investigar uma suspeita", acrescenta Ana, ativa em muitos eventos do Outubro Rosa.
Ela se questiona sobre o tempo de espera antes de exames mais profundos no ano passado e se sua situação hoje seria diferente. "Errei em não ir mais a fundo. Ou talvez o médico tenha errado em não investigar mais. Porém, agora é só um 'se' e eu tenho que focar no tratamento para me curar", observa.
Vida melhor
Ana migrou do Rio de Janeiro na esperança de proporcionar uma vida melhor para as filhas, hoje com 22 e 23 anos. "Minha intenção é ajudá-las a fazer faculdade", conta.
Para isso, a carioca atravessou a fronteira perigosa do México com os EUA, passou um mês presa e, desde então, se dispõe a trabalhar sete dias por semana para realizar o 'sonho americano'.
"Quando finalmente eu consegui pagar a dívida da travessia e iria começar a juntar um dinheiro, veio o diagnóstico", diz Ana que até agora realiza o tratamento pelo sistema particular.
"Não sei qual é a minha dívida ainda, mas já fui avisada que é alta. O hospital me encaminhou para ter ajuda do governo estadual e aguardo a resposta", conta.
A carioca teve que parar de trabalhar em agosto quando a médica fechou o diagnóstico de câncer nas duas mamas. "Ela disse que que a doença é extremamente agressiva, mas responde bem ao tratamento."
Ana completou a terceira sessão de quimioterapia e tem pelo menos outras três pela frente antes de ser submetida à mastectomia das duas mamas.
A brasileira teria uma corte de imigração no próximo mês, mas já foi avisada pela advogada que o seu caso foi suspenso por tempo indeterminado por conta da doença. "Minha prioridade é a cura", diz determinada.
SERVIÇO: Sem trabalhar, Ana Cristina criou uma campanha para ajudar com os custos do tratamento. Clique aqui para contribuir.
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