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Brasileiro em processo de green card é preso pelo ICE em Washington

Atualizado: 24 de jul.


Rachel e Guilherme se casaram em abril e americana está grávida de sete meses
Rachel e Guilherme se casaram em abril e americana está grávida de sete meses

SEATTLE - O goiano Guilherme Lemes Cardoso e Silva, 34 anos, segue preso desde o dia 11 de julho quando dezenas de agentes do ICE interceptaram o seu carro a caminho da escola para buscar a filha de 4 anos em San Juan Island, Washington, sem considerar o processo ativo para a obtenção da residência permanente.


A mulher de Guilherme, a americana Rachel Leidig, grávida de 7 meses, tem feito vários atos públicos e chamado a atenção para a imprensa americana para o drama ilustrador, que não tem recorde criminal. Ele está detido em um presídio em Tacoma e a audiência de fiança está prevista para o dia 29 de julho, na próxima terça-feira.


Segundo Rachel, o marido passou 38 horas preso em uma cela improvisada em uma base administrativa do ICE em Fendale, onde dormiu no chão e passou mal após comer comida estragada na detenção.


Nas redes sociais, Rachel diz acreditar que o brasileiro foi vítima de uma denúncia da ex-mulher e sua família por conta de um processo de troca do modelo da guarda da filha.


Guilherme já tinha documentos como seguro social e permissão de trabalho através de um processo de legalização através do primeiro casamento. Ele chegou ao país durante a primeira administração de Donald Trump, entre 2017 e 2020.


Guilherme e Rachel se casaram em abril, dois anos depois de se conhecerem em um show em San Francisco, na Califórnia, onde pretendem morar, e estavam avançando na obtenção do green card. Entretanto, essa condição não impede a ação do ICE, avisam especialistas.


Segundo a conta no Go Fund Me criada para arrecadar fundos para custear as despesas judiciais e para amparar Rachel enquanto o marido está preso, Guilherme foi abordado por cerca de sete veículos à paisana e por homens encapuzados que não tinham uma ordem de prisão.


A página na internet denuncia que a ação foi truculenta, não havia um mandato de prisão e o brasileiro foi ridicularizado e humilhado pelos agentes a caminho da prisão em uma lancha privada.


Até a manhã desta quarta-feira, a família arrecadou quase US$ 75 mil.


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