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Czar da fronteira escapa de acusação de receber suborno de US$50 mil


Tom Homan foi presença marcante durante campanha eleitoral que elegeu Donald Trump (Foto: Arquivo)
Tom Homan foi presença marcante durante campanha eleitoral que elegeu Donald Trump (Foto: Arquivo)

WASHINGTON - O "czar de fronteira" Tom Homan aceitou um pacote de US$50 mil de um agente disfarçado do FBI no ano passado em uma investigação de suborno do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que foi encerrada, disseram duas fontes familiarizadas com o assunto neste domingo, 21.


No suposto esquema, Homan prometeu contratos governamentais relacionados à imigração quando entrou para o governo Trump em troca do dinheiro, disseram as fontes, falando sob anonimato para discutir investigações não públicas.


O diretor do FBI, Kash Patel, ordenou o encerramento da investigação durante o verão, disse uma das fontes. Não foi possível entrar em contato com Homan para comentar o tema.


"Esse assunto teve origem no governo anterior e foi submetido a uma análise completa por agentes do FBI e promotores do Departamento de Justiça. Eles não encontraram nenhuma evidência confiável de qualquer irregularidade criminal", disse Patel e o procurador-geral adjunto Todd Blanche em um comunicado no domingo.


"Os recursos do Departamento devem permanecer concentrados em ameaças reais ao povo norte-americano, não em investigações sem fundamento. Como resultado, a investigação foi encerrada"


A investigação sobre Homan começou por volta de agosto de 2024, perto do final do governo do ex-presidente norte-americano Joe Biden e resultou de uma apuração de segurança nacional separada, disse uma das fontes à Reuters.


Nessa investigação não relacionada, o alvo repetidamente mencionou Homan, dizendo que ele estava coletando subornos em troca de futuros contratos com o governo, disseram as duas fontes.


Uma operação secreta foi montada, e Homan foi flagrado em uma gravação aceitando um suborno de US$ 50 mil em uma sacola da rede de restaurantes Cava, disseram as fontes.


Homan supervisiona a campanha do governo Trump de deportações em massa de pessoas que estão no país ilegalmente. A Casa Branca disse que ele não esteve envolvido na concessão de nenhum contrato.


"Ele é um policial de carreira e servidor público de longa data que está fazendo um trabalho fenomenal em nome do presidente Trump e do país", defendeu Abigail Jackson, vice-secretária de imprensa da Casa Branca, em um comunicado.


Uma investigação de júri sobre Homan no Distrito Oeste do Texas ainda estava em seus estágios iniciais quando Trump retornou à Casa Branca em janeiro, revelaram as fontes.


Homan foi funcionário do ICE durante o governo do presidente Barack Obama e seu diretor interino durante o primeiro mandato de Trump.


Durante os quatro anos de Trump fora do poder, Homan dirigiu um negócio de consultoria para ajudar empresas a obter contratos governamentais relacionados à imigração.


Na operação gravada, Homan afirmou que manteria o dinheiro do suborno em um fundo até completar seu serviço no governo Trump, disse uma das fontes.


A investigação agora encerrada sobre Homan foi relatada anteriormente pela MSNBC.


** Com Reuters **

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