Empresário confirma empréstimo de avião para transporte de Fabíola
- Rádio Manchete USA

- 23 de out.
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ORLANDO - A história de Fabíola da Costa, que está em estado vegetativo há mais de um ano, comoveu brasileiros em todo o mundo e ganha um novo capítulo. Ela conseguiu voltar ao Brasil graças a um empresário que a levou em seu avião de Orlando, na Flórida, para Minas Gerais.
Leonardo, que preferia ficar no anonimato, explicou durante uma live com o marido de Fabíola, Ubiratan Rodrigues, que a mulher de 32 anos foi transportada em sua aeronave particular. "Eu vou aos Estados Unidos a negócios e me ofereci para trazê-la em uma dessas viagens", disse.

"Fabíola não depende de suporte de vida, então não era necessário uma UTI aérea", explicou. Leonardo conheceu a história através de amigos do aeroclube de Uberlândia.
Em menos de dez dias, a viagem foi planejada para garantir instrumentos de emergência em caso de uma intercorrência.
Fabíola foi acompanhada por um médico brasileiro, identificado como Dr. Flávio. "A viagem correu bem. Fabíola foi transportada da forma mais confortável possível", conta o empresário.
A mãe de Fabíola, Maria da Costa, naquele instante nos EUA para ajudar a família, viajou com a filha.
Rodrigues e os filhos, dois meninos de 17 e 13 anos, e uma menina, de 5 anos, continuam em Orlando até resolver a documentação brasileira da caçula, que é nascida nos EUA.
Rodrigues afirma que o dinheiro arrecadado por pessoas do mundo inteiro vai ser usado para o tratamento da mulher. Ele não precisou o total, mas vai prestar contas dos valores em sua rede social.
A princípio, Rodrigues disse que a solidariedade de anônimos pagou a viagem porque Leonardo não queria aparecer. "Não tenho como citar nomes porque vou esquecer de alguém. Foram milhares de pessoas, inclusive aquelas que entravam em contato e não podiam doar mas compartilhavam a história", destaca.
Fabíola está internada em um hospital público, mas deve ser encaminhada para o tratamento em uma rede particular de saúde.
"Eu quero levá-la para um hospital de referência no Rio de Janeiro", afirma o marido que há um ano deixou de trabalhar para cuidar da mulher 24 horas por dia.
Rodrigues disse em outro momento que a intenção era buscar assistência no hospital Sarah Kubitcsheck, referência em tratamento neurológico, mas é preciso passar por uma triagem. O atendimento nessa instituição é pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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