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EUA aprovam imposto sobre remessas de dinheiro

Proposta inicial de One Big Beautiful Bill era taxar remessas em  5%
Proposta inicial de One Big Beautiful Bill era taxar remessas em 5%

NOVA YORK - Os Estados Unidos aprovaram no início do mês o imposto de 1% sobre as transferências de dinheiro em espécie e atingem em cheio as remessas de imigrantes para os seus países de origem.


A taxa faz parte da One Big Beautiful Bill, sancionada pelo presidente Donald Trump em 4 de julho, e - apesar de alta - a porcentagem foi significativamente reduzida durante as negociações para sua aprovação no Congresso, inicialmente calculada em 5%.


Outra mudança do texto original é que o porcentual será aplicado apenas aos pagamentos em espécie, não a todos os tipos de remessa, como se previa originalmente.


Em entrevista a MANCHETE USA, o diretor do banco Inter, Ralph Boragina, destacou que as remessas feitas por aplicativos não irão sofrer alterações.


“O governo quer monitorar a movimentação em dinheiro para aumentar o controle. Nas remessas online eles já têm total conhecimento”, afirma.


Outra maneira de escapar da taxação - que entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2026 - é usar cartões bancários pré-pagos ou até meios de pagamento mais novos, como as criptomoedas.


O objetivo inicial da iniciativa de Trump era que o imposto sobre as remessas de dinheiro gerasse uma arrecadação de US$ 26 bilhões em dez anos. Mas a redução para 1% significa que a receita fiscal a ser gerada será muito menor que o esperado.


O CDG indica que, na melhor das hipóteses, o país vai acumular US$ 4,6 bilhões, já que a lei aprovada incluiu os remetentes de remessas por qualquer motivo, incluindo os cidadãos americanos — não apenas os imigrantes originários de outros países, como foi proposto inicialmente.



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