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Homem condenado à prisão perpétua é liberado por engano


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MIAMI - Acertar na loteria é sorte, pegar o último lugar no cinema para a estreia de um grande filme também é. E sair da cadeia por engano depois que se é condenado à prisão perpétua nem se fala. Foi justamente isso que aconteceu com um homem de 60 anos em Miami.


Um erro administrativo resultou na libertação de James Edward Daniels, condenado à prisão perpétua por duplo homicídio na Flórida.


O Departamento de Correções de Miami-Dade (MDCR) informou que o homem deixou o Centro Correcional Turner Guilford Knight no sábado, 27, em decorrência de um “erro processual”. Desde então, Daniels é considerado foragido e está sendo procurado por autoridades estaduais, federais e locais.


O condenado havia cumprido parte da pena em uma prisão estadual em Lake City, no norte da Flórida, antes de ser transferido para Miami na semana passada. Em março de 2025, ele recebeu a sentença de prisão perpétua por participação em um crime marcado por tortura e assassinato em um pátio de caminhões em Opa-Locka.


Segundo registros judiciais, Daniels e seus comparsas — Patrick Eugene Rudolph, 70, e Herbert Barr, 57 — planejaram um assalto para roubar drogas e joias de trabalhadores. As vítimas, Osmar Oliva, Julio Verdecia e Juan Gonzalez, foram sequestradas, espancadas e baleadas na cabeça. Apenas Verdecia sobreviveu, após ser resgatado pelos serviços de emergência e levado de helicóptero a um hospital.


Rudolph e Daniels foram condenados por conspiração e sequestro seguido de morte, enquanto Barr se declarou culpado e colaborou com as investigações. De acordo com a emissora CBS Miami, o Serviço de Delegados dos Estados Unidos só foi informado da libertação de Daniels um dia depois de sua saída.


O MDCR declarou que abriu uma investigação interna para apurar as circunstâncias da falha que permitiu a fuga. “A principal prioridade é garantir sua rápida apreensão e retorno seguro à custódia. Todos os recursos estão sendo utilizados, e eventuais responsáveis por não seguir os protocolos serão responsabilizados”, informou o órgão em nota.


Da Redação com agências internacionais


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