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Imigrantes estão há 6 dias em greve de fome em prisão da Lousiana


Cela da Prisão Estadual de Angola que mantém pelo menos 51 imigrantes presos (Foto: Divulgação)
Cela da Prisão Estadual de Angola que mantém pelo menos 51 imigrantes presos (Foto: Divulgação)

ALEXANDRIA - Dezenove pessoas detidas pelo ICE na Prisão Estadual de Angola, unidade recém aberta na Lousiana, completam seis dias de greve de fome nesta segunda-feira, 22, um protesto contra o que descrevem como condições duras e negligentes.


Uma declaração conjunta da Southeast Dignity Not Detention Coalition e do National Immigration Project alega que os presos não têm acesso a itens básicos como escovas de dente, papel higiênico e xampu. Os grupos também afirmam que alguns indivíduos com problemas crônicos de saúde não estão recebendo os medicamentos prescritos.


"Esses grevistas de fome estão se manifestando corajosamente, sujeitos às retaliações dos guardas do Campo J e colocando suas próprias vidas em risco, para garantir que aqueles ao seu redor recebam os cuidados médicos de que precisam", dizem as entidades.


As denúncias revelam ainda que não há acesso a serviços como biblioteca jurídica ou programação religiosa, exigidos pelas normas federais de detenção.


No início deste mês, o governador Jeff Landry afirmou que o local abrigava 51 detentos e que poderia receber mais de 400. O prédio — antes usado para presos estaduais de alto risco - foi reformado para receber os "piores dos piores" imigrantes.


O acordo atual entre o ICE, o Departamento de Correções da Louisiana e o Gabinete de Segurança Interna e Preparação para Emergências do Governador preve que os estrangeiros detidos sejam mantidos na unidade separados do restante da população carcerária.


A Louisiana soma a segunda maior população de imigrantes detidos do país, depois do Texas. Um pequeno aeroporto em Alexandria se tornou o principal ponto de partida para voos de deportação desde que o presidente Donald Trump assumiu a Casa Branca em janeiro.


** Com Agências **

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