Restaurantes dos EUA pedem isenção de café e carne para proteger empregos
- Rádio Manchete USA

- 4 de ago.
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WASHINGTON - O setor de restaurantes dos Estados Unidos prevê dias difíceis após a implementação das tarifas estipuladas pelo presidente Donald Trump e cobra a isenção das taxas sobre alimentos e bebidas, como carnes e café, para salvar "milhões de empregos".
A NARA (Associação Nacional de Restaurantes, na sigla em inglês) avalia que as tarifas impostas contra produtos de diversos países ameaçam o custo de itens populares nos estabelecimentos.
Essas mudanças podem aumentar os preços de itens populares em restaurantes elevar os custos de muitos outros ingredientes essenciais para o cardápio, afirma a NARA, em nota.
A presidente da NARA, Michelle Korsmo, afirma que as tarifas vão agravar a difícil situação de manter as unidades abertas no país. "Operar um restaurante está se tornando cada vez mais difícil devido à pressão econômica e regulatória e ao aumento de quase 5% nos custos de alimentos no atacado desde o ano passado", ressalta.
Com a previsão das margens ainda mais apertadas, Korsmo projeta que os estabelecimentos vão precisar repassar os custos e correr o risco de perder clientes. "Sabemos que os americanos podem ter que optar por jantar com menos frequência se os preços subirem", lamenta a presidente da associação.
A queda do no movimenta prejudica um setor que sustenta milhões de empregos e economias locais, avisa o órgão.
Diante das perspectivas adversas, a associação ressalta que alimentos e bebidas não são os principais determinantes dos déficits comerciais que os Estados Unidos têm com outros países e cobra "acordos comerciais sensatos".
"Defendemos veementemente a isenção de alimentos e bebidas das negociações tarifárias", destaca a entidade ao dizer que a medida será a única forma de "proteger pequenas empresas, preservar empregos e manter a alimentação fora de casa acessível para as famílias.
** Com Agências **

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