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Trump deporta imigrantes para país africano e gera revolta


Decisão da Suprema Corte facilita transferência de imigrantes para países estrangeiros (Foto: ICE Divulgação)
Decisão da Suprema Corte facilita transferência de imigrantes para países estrangeiros (Foto: ICE Divulgação)

WASHINGTON - Cinco imigrantes irregulares nos Estados Unidos, vindos de países da Ásia e do Caribe, foram expulsos para Eswatini, um pequeno país governado por uma monarquia absolutista no sul da África.


O governo Trump declarou que seus próprios países se recusam a aceitar esses "criminosos".


"Cinco detidos estão atualmente alojados em nossas instalações penitenciárias, em celas isoladas", confirmou um porta-voz do governo de Eswatini em um comunicado nesta quarta-feira, 16, assegurando que está "facilitando o trânsito desses detidos para seus países de origem".


Trata-se de "estrangeiros criminosos em situação irregular" que seus respectivos países se recusam a aceitar, explicou o Departamento de Segurança Interna dos EUA, que divulgou as identidades, fotos e acusações contra os cinco homens, cidadãos vietnamitas, laosianos, iemenitas, cubanos e jamaicanos.


Eles foram transferidos em um avião militar e escoltados por "soldados americanos fortemente armados", disse um oficial de imigração que testemunhou a cena e pediu para permanecer anônimo.


Eswatini, a última monarquia absoluta da África e vizinha da África do Sul, é governada desde 1986 por Mswati III, criticado por seu estilo de vida luxuoso e frequentemente acusado de violações de direitos humanos.


O presidente Donald Trump priorizou o combate à imigração irregular, citando uma "invasão" dos Estados Unidos por "criminosos estrangeiros" e divulgando amplamente as expulsões de imigrantes.


Mas seu programa de expulsões é dificultado ou adiado por diversas decisões judiciais, especialmente sob a justificativa de que os afetados devem poder exercer seus direitos.


O governo de Eswatini não especificou qual compensação recebeu por essas expulsões.


** Com AFP **


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