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Ucrânia e EUA assinam acordo sobre minerais


Acordo acontece após muita tensão entre presidentes Trump e Zelensky
Comitivas dos EUA e da Ucrânia em cerimônia da assinatura do acordo (Foto: Divulgação Governo dos EUA)

WASHINGTON - A Ucrânia e os Estados Unidos assinaram nesta quarta-feira, 30, em Washington, uma tratativa que dará ao país americano acesso preferencial aos minerais ucranianos e financiará investimentos na reconstrução da nação liderada por Vladimir Zelensky.


Os dois governos selaram o acordo - após meses de negociações, às vezes tensas, com a incerteza persistindo até o último momento - que estabelece um fundo de investimento conjunto para a reconstrução da Ucrânia enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, tenta convencer Vladimir Putin a colocar um ponto final na guerra.


O governo americano divulgou uma foto em que o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e a primeira vice-primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, assinam o documento com a legenda de que a imagem "sinaliza claramente o compromisso do governo Trump com uma Ucrânia livre, soberana e próspera".


Svyrydenko escreveu no X que o acordo prevê que Washington contribua para a reconstrução do país. "Além das contribuições financeiras diretas, o país também pode fornecer assistência NOVA -- por exemplo, sistemas de defesa aérea para a Ucrânia", disse ela.


Washington tem sido o maior doador militar da Ucrânia desde a invasão russa de 2022, com uma ajuda de mais de 64 bilhões de euros, de acordo com o Instituto Kiel, na Alemanha.


Antes da assinatura, Trump repetiu nesta quarta-feira que os EUA deveriam obter algo por sua ajuda a Kiev, daí o esforço para garantir um acordo para explorar os abundantes depósitos de minerais de terras raras da Ucrânia.


Um esboço do acordo de minerais visto pela Reuters mostrou que a Ucrânia garantiu a remoção de qualquer exigência de pagamento aos EUA pela assistência militar passada, algo a que Kiev se opôs firmemente.


A minuta não especificava nenhuma garantia concreta de segurança dos EUA para a Ucrânia, um dos objetivos iniciais do país europeu.


** Com Reuters **



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