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Casa Branca reage contra Nobel da Paz não ter ido para Trump

 

 


Presidente Donald Trump tentava a honraria desde seu primeiro mandato na Casa Branca
Presidente Donald Trump tentava a honraria desde seu primeiro mandato na Casa Branca


WASHINGTON – A Casa Branca se manifestou logo após o anúncio da escolha do vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2025, concedido à líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, afirmando que o Comitê Nobel provou "pôr política acima da paz". O motivo da reação vem da alta expectativa do presidente Donald Trump que esperava ganhar a honraria neste ano por sua atuação na mediação de conflitos, como o cessar-fogo recém acordado entre Israel e Hamas.

 

Pouco depois do anúncio, o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung, postou no X que o presidente dos EUA "continuará fazendo acordos de paz, acabando com guerras e salvando vidas". O presidente "tem o coração de um humanitário, e nunca haverá ninguém como ele, capaz de mover montanhas com a força de sua vontade", escreveu Cheung.

 

Trump, que desde o primeiro mandato busca ganhar a honraria, vinha se apresentando nas últimas semanas como um candidato natural ao prêmio, sobretudo após anunciar na segunda-feira um plano de paz para pôr fim ao conflito de dois anos na Faixa de Gaza. O republicano, que retornou à Casa Branca em janeiro, afirmou ter "encerrado várias guerras", um ponto contestado entre especialistas. Na verdade, ele buscava ser reconhecido como um conciliador da paz. 


Vários grupos ou indivíduos — incluindo o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, e os líderes do Paquistão e Camboja — disseram que o indicaram, embora o prêmio deste ano tenha sido destinado a homenagear conquistas em 2024, antes do retorno de Trump à Casa Branca. Por isso, apesar da expectativa, o nome do presidente americano não foi incluído na lista final de indicados. 


— Na longa história do Prêmio Nobel, esse comitê já viu todo tipo de campanha, de atenção da imprensa. Recebemos milhares de cartas a cada ano de pessoas que dizem aquilo que, para elas, conduz à paz — disse o presidente do comitê, Jorgen Watne Frydnes, ao ser questionado sobre o "não" a Trump. — Esse comitê se senta em uma sala cheia de retratos de todos os laureados e é uma sala cheia de coragem e integridade. Dessa forma, baseamos nossas decisões apenas no trabalho e na vontade de Alfred Nobel [criador do prêmio].

 

A pressão, porém, deve continuar no próximo ano, uma vez que terá havido tempo para avaliar se o acordo de paz em Gaza foi bem-sucedido. 


Com agências internacionais


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