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ICE libera cineasta brasileira presa em entrevista de green card


Casal compartilhou foto nas redes sociais para comemorar liberdade de Bárbara (Foto: Redes Sociais)
Casal compartilhou foto nas redes sociais para comemorar liberdade de Bárbara (Foto: Redes Sociais)

LOS ANGELES - A cineasta Bárbara Marques está livre após passar um mês sob custódia do ICE e ser colocada na lista de passageiros para um voo de deportados para o Brasil no início de outubro.


"Estou muito feliz em dizer que Bárbara está de volta para casa", escreveu o marido de Bárbara, o americano Tucker May em uma postagem nas redes sociais nesta quinta-feira, 16. "Agradecemos a todos que nos ofereceram palavras gentis, nos mantiveram em seus pensamentos ou nos ajudaram com nossas campanhas para garantir que tivéssemos o devido processo legal que todos merecem".


A publicação foi compartilhada pela cineasta, sem detalhes sobre como ocorreu a liberação.


Bárbara foi presa no dia 16 de setembro logo após uma entrevista com a imigração em Los Angeles, na Califórnia, para obter o green card através do casamento. Contra ela, pesava uma ordem de deportação por faltar a uma Corte em 2019.


A família alega que a cineasta desconhecia a carta de remoção e buscava regularizar a documentação imigratória quando foi detida. Bárbara e May se casaram em abril.


No início do mês, o ICE afirmou que a cineasta permaneceria sob custódia até ser repatriada. Em nota, a agência federal disse que a brasileira "é uma estrangeira em situação irregular" e que "não possui documentos de imigração válidos que a autorizem a estar ou permanecer legalmente nos Estados Unidos".



A capixaba chegou a ser transferida para a Lousiana, de onde seria deportada para o Brasil. A defesa de Bárbara conseguiu horas antes uma ordem judicial que impediu a extradição no dia 1 de outubro.


Carreira

Marques dirigiu um curta-metragem, "Cartaxo", lançado em 2020, sobre o dia em que a atriz Marcélia Cartaxo foi homenageada no Los Angeles Brazilian Film Festival do ano anterior. Na ocasião, Cartaxo apresentou o filme "Pacarrete", que venceu o Festival de Cinema de Gramado daquele ano.


Ela fez outros curtas, como "Amor", de 2018, sobre o diagnóstico de Alzheimer de seu avô, e "Basement", de 2021, um terror com elenco americano.


Natural do Espírito Santo, a capixaba se formou em cinema no Rio de Janeiro, em 2015, e depois estudou atuação na Amda, uma escola de artes cênicas em Los Angeles.


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