PESQUISA: Americanos se opõem a assassinato de suspeitos de tráfico como no Caribe
- Rádio Manchete USA

- 14 de nov.
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WASHINGTON - A maioria dos americanos (51%) se opõe a assassinatos extrajudiciais de suspeitos de tráfico de drogas, aponta pesquisa Ipsos/Reuters. Apenas 29% apoiam o uso das Forças Armadas para matar supostos criminosos sem envolvimento de um juiz ou tribunal, em um sinal de rejeição aos ataques ordenados pelo presidente Donald Trump no Caribe e no Oceano Pacífico Oriental.
O levantamento de seis dias foi concluído na quarta-feira (12). Neste período, Washington atacou três embarcações, matando nove pessoas.
Agora, 27% dos republicanos entrevistados se opuseram à prática, enquanto 58% a apoiaram; o restante estava indeciso. Já entre os democratas, três quartos se opõem, em comparação a um em cada dez que a apoia.
O governo Trump ordenou pelo menos 20 ataques militares nos últimos meses contra embarcações suspeitas no Caribe e ao longo da costa do Pacífico na América Latina, matando ao menos 79 pessoas.
Em nenhum dos casos os suspeitos foram interceptados ou interrogados, e Washington tampouco divulgou provas de que seus alvos estivessem envolvidos com o tráfico de drogas ou representassem uma ameaça aos EUA.
O direito internacional não permite ataques contra pessoas que não ofereçam perigo iminente a não ser que se trate de combatentes inimigos em um contexto de conflito armado —do contrário, seria apenas assassinato.
Organizações de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional, condenaram os ataques como assassinatos extrajudiciais ilegais de civis. Alguns aliados dos EUA expressaram crescente preocupação de que Washington possa estar violando o direito internacional.
** Com Ag. Folha**

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