top of page
Buscar

PESQUISA: Americanos se opõem a assassinato de suspeitos de tráfico como no Caribe

Maioria dos americanos acredita que suspeitos devem passar por processo judicial
Maioria dos americanos acredita que suspeitos devem passar por processo judicial

WASHINGTON - A maioria dos americanos (51%) se opõe a assassinatos extrajudiciais de suspeitos de tráfico de drogas, aponta pesquisa Ipsos/Reuters. Apenas 29% apoiam o uso das Forças Armadas para matar supostos criminosos sem envolvimento de um juiz ou tribunal, em um sinal de rejeição aos ataques ordenados pelo presidente Donald Trump no Caribe e no Oceano Pacífico Oriental.


O levantamento de seis dias foi concluído na quarta-feira (12). Neste período, Washington atacou três embarcações, matando nove pessoas.


Agora,  27% dos republicanos entrevistados se opuseram à prática, enquanto 58% a apoiaram; o restante estava indeciso. Já entre os democratas, três quartos se opõem, em comparação a um em cada dez que a apoia.


O governo Trump ordenou pelo menos 20 ataques militares nos últimos meses contra embarcações suspeitas no Caribe e ao longo da costa do Pacífico na América Latina, matando ao menos 79 pessoas.


Em nenhum dos casos os suspeitos foram interceptados ou interrogados, e Washington tampouco divulgou provas de que seus alvos estivessem envolvidos com o tráfico de drogas ou representassem uma ameaça aos EUA.


O direito internacional não permite ataques contra pessoas que não ofereçam perigo iminente a não ser que se trate de combatentes inimigos em um contexto de conflito armado —do contrário, seria apenas assassinato.


Organizações de direitos humanos, incluindo a Anistia Internacional, condenaram os ataques como assassinatos extrajudiciais ilegais de civis. Alguns aliados dos EUA expressaram crescente preocupação de que Washington possa estar violando o direito internacional.


** Com Ag. Folha**

ree

 

 
 
 

Comentários


bottom of page