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- Menina de 11 anos se mata depois de colegas ameaçarem chamar o ICE para a família
Jocelynn estava sendo assistida por um conselheiro da escola sem o conhecimento da família (Foto: Arquivo de família) GAINESVILLE - O suicídio de uma menina de 11 anos em Gainesville, no Texas, traz à tona o clima hostil e cruel vivido pelos imigrantes nos Estados Unidos. Jocelynn Rojo Carranza morreu após sofrer bullying e os colegas ameaçarem chamar o ICE. Durante o enterro na quarta-feira, 19, Marbella Carranza disse à imprensa que a filha estava sendo insultada por ser de família imigrante, sem especificar se estão ilegais no país. “Eles disseram que iam ligar para a imigração para que pudessem levar os pais dela e ela ficaria sozinha”, contou mãe solo à rede de televisão KUVN. A criança, que era americana, morreu no dia 8 de fevereiro, cinco dias depois de Marbella encontrar a filha inconsciente em casa. A mãe afirmou que não sabia que Jocelynn estava sofrendo bullying até ser alertada pelos investigadores que lhe contaram que a menina estava sendo assistida por um conselheiro na Gainesville Intermediate School por causa das intimidações. “Eu não sabia de nada. Minha filha nunca apresentou alterações. Quer dizer, nunca houve nada que me desse um sinal de que ela estava sofrendo bullying .” “Parece que a escola estava ciente de tudo, mas nunca me contaram o que estava acontecendo com minha filha”, disse Marbella. “Parece que ela ia ao aconselhamento uma ou duas vezes por semana para relatar o que estava acontecendo”, acrescentou. A Polícia da cidade investiga o caso e informou que está em contato com as autoridades de segurança do Distrito Escolar. “Sempre que recebemos uma denúncia de bullying , respondemos rapidamente para garantir que todos os alunos estejam seguros física e emocionalmente. Embora não possamos divulgar qualquer informação sobre alunos ou incidentes específicos, as nossas escolas têm várias políticas em vigor para combater o bullying e resolver conflitos”, reagiu o distrito através de um comunicado. A Gainesville Intermediate School não respondeu ao pedido de comentário até a publicação dessa matéria. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Tribunal de Apelação rejeita pedido para cancelar cidadania automática
Constituição dos EUA garante que crianças nascidas no país são cidadãs americanas WASHINGTON - A administração republicana sofreu mais uma derrota sobre a tentativa de anular a cidadania automática de filhos de imigrantes. O 9º Tribunal de Apelações, de São Francisco, na Califórnia, rejeitou nesta quarta-feira, 19, o pedido para suspender a liminar emitida por um juiz de instância inferior que contraria a vontade do presidente Donald Trump. O Departamento de Justiça alega que o juiz distrital John Coughenour, de Seattle, em Washington, extrapolou a sua autoridade ao conceder uma liminar nacional a pedido de quatro estados sob liderança democrata. Três magistrados - em Maryland, Massachusetts e New Hampshire - também já decidiram contra o republicano. Assim que tomou posse no dia 20 de janeiro, Trump assinou uma ordem executiva para que as agências federais não reconhecessem a cidadania de crianças nascidas nos Estados Unidos caso nenhum dos pais fosse cidadão ou residente permanente legal. A medida entraria em vigor ontem, 30 dias após a assinatura. A cidadania por direito de nascimento está consagrada na Constituição americana sob a 14ª Emenda, que determina que qualquer pessoa nascida em solo americano é cidadã do país. O decreto do republicano tem como base a ideia de que qualquer pessoa que esteja nos EUA ilegalmente ou com visto não está “sujeita à jurisdição” do país, e, portanto, fica excluída desta categoria. O caso deve ser levado à Suprema Corte do país. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Governo Trump tem aprovação de 44% da população
Medidas econômicas de Trump não agradam parte do eleitorado (Foto: Divulgação/ Casa Branca) WASHINGTON - A aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, caiu às vésperas do republicano completar um mês na Casa Branca. A maior preocupação dos americanos é em relação à economia. A pesquisa da Ipsos/Reuters, encerrada na terça-feira, 18, aponta que 44% dos entrevistados dizem aprovar o desempenho de Trump como presidente, uma leve queda em relação aos 45% registrados na pesquisa anterior, feita entre 24 e 26 de janeiro. Logo após a posse, nos dias 20 e 21 de janeiro, a avaliação positiva de Trump era de 47%. A popularidade do presidente foi abalada pela insatisfação com a economia. Dos ouvidos, 53% disseram acreditar que o país está "no caminho errado", ante 43% na pesquisa anterior. O levantamento também revelou que 54% dos entrevistados se opõem às novas tarifas sobre bens importados; 41% são à favor. O aumento das taxas sobre produtos chineses tem um nível maior de apoio, com 49% a favor e 47% contra. A aprovação da gestão econômica de Trump caiu para 39%, em comparação aos 43% registrados anteriormente. Apesar da queda, a Ipsos/ Reuters destaca que a aprovação de Trump na economia ainda é superior à do democrata Joe Biden, que terminou seu mandato com 34%; mas está bem abaixo dos 53% que o republicano registrava em fevereiro de 2017, mesmo período do seu primeiro mandato. A política de imigração do presidente continua recebendo apoio de 47% dos entrevistados, com destaque para a promessa de intensificar as deportações de imigrantes em situação irregular. A pesquisa foi realizada online com 4.145 entrevistados nos EUA e tem uma margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Polícia prende suspeito de matar caminhoneiro brasileiro na Virgínia
Caminhoneiro brasileiro morreu recebeu os primeiros socorros, mas morreu no local RICHMOND - A polícia prendeu o suspeito de matar o caminhoneiro brasileiro Silvio Sobrinho, de 58 anos, em uma estrada da Virgínia no início do mês, confirmaram as autoridades nesta segunda-feira, 17. O americano Tony Ray Williams, 55, foi detido na quinta-feira (13) em Fort Pierce, na Flórida, e encaminhado para o Condado de Henrico, onde aconteceu o assassinato. Ele foi indiciado por assassinato de segundo grau e uso de arma de fogo para cometer um crime. Sobrinho, que morava em Everett, Massachusetts, foi baleado em um incidente na Interestadual 295 por volta das 23h30 de 1 de fevereiro. Segundo testemunhas, o motorista de um outro caminhão - descrito como branco de letras verdes - encostou na carreta de Sobrinho e efetuou vários disparos que atravessaram o lado do passageiro e atingiram o brasileiro. O caminhão de Sobrinho perdeu o controle, saiu da pista e bateu contra uma barra de proteção. Um caminhoneiro que viu o acidente parou para ajudar. Minutos depois, uma viatura da Polícia Estadual chegou ao local. O policial tentou reanimar Sobrinho que não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Ele deixa mulher e dois filhos. A investigação segue em andamento e a polícia pede que quem tiver informações sobre o caso deve ligar para 804.750.8758, acionar o #77 do celular ou enviar mensagem para bci.81@vsp.virginia.gov . É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- EUA enfrentam onda de frio mais severa do inverno essa semana
Temperaturas abaixo de zero vão atingir 89 por cento dos EUA essa semana WASHINGTON - O episódio mais frio de ar ártico desta temporada chega para colocar um ponto final gelado no inverno dos Estados Unidos, caracterizado por invasões repetidas do vórtice polar, alertam os meteorologistas. Diversas forças climáticas no Ártico estão se combinando para impulsionar o ar gelado não só para os Estados Unidos, mas também para a Europa, afirmam os especialistas. Em um inverno normal, o avanço do vórtice polar sobre os Estados Unidos ocorre talvez duas ou três vezes. Mas será a décima vez neste inverno que o vórtice polar "se estica como um elástico", enviando parte do frio ártico para o sul, disse Judah Cohen, diretor de previsões sazonais da empresa privada Atmospheric and Environmental Research. Na terça-feira (18), espera-se que 48 estados dos EUA tenham uma temperatura mínima média -8,6°C, caindo para -10°C na quarta-feira (19), calculou o meteorologista privado Ryan Maue, ex-cientista chefe da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA). Em algum momento da próxima semana, 89% dos EUA estarão abaixo de zero grau Celsius e 27% dos 48 estados inferiores estarão abaixo de -18°C, de acordo com as previsões do Serviço Nacional de Meteorologia. Os meteorologistas também não descartam a ocorrência de tempestades durante a onda de frio prolongada da próxima semana, "mas os detalhes sobre elas ainda não são certos", disse Taylor. "É o auge do inverno. Obviamente, este não é o primeiro episódio de vórtice polar do inverno, mas parece ser o mais severo." Como o vórtice polar atua Um vórtice polar esticado como o da próxima semana ocorre mais baixo na atmosfera. Durante eventos de estiramento, o vórtice polar permanece no lugar com grande força, mas também se puxa e dobra. "Os meteorologistas vão querer estudar por que esse estiramento está acontecendo com tanta frequência este ano, mas pode ser apenas aleatoriedade natural", disse Laura Ciasto, meteorologista do Centro de Previsões Climáticas da NOAA, especializada no vórtice polar. "O que estamos observando agora é interessante, mas não é sem precedentes", disse Martin Stendel, cientista do Centro Nacional de Pesquisa Climática da Dinamarca. Outro fator que contribui para o estiramento do vórtice polar é uma grande massa de alta pressão na parte superior da atmosfera sobre a Groenlândia. Ela está se movendo para o oeste e empurrará a corrente de jato — o rio de ar que movimenta os sistemas climáticos, como tempestades — para um padrão que faz o ar polar descer e permanecer lá, disse Cohen. Mudanças climáticas A mudança climática provocada pelo ser humano pode estar tornando a corrente de jato mais ondulada e mais propensa a ficar presa nesse padrão ondulado, um dos fatores envolvidos, disse Stendel. Não houve muitos invernos como este no passado para ajudar os meteorologistas a prever o que acontecerá a seguir e quando o frio finalmente irá embora, disse Maue. Apesar do inverno incomumente frio nos EUA, o mundo permanece em um padrão geral de aquecimento. A temperatura média global bateu mais um recorde mensal de calor em janeiro. Foi o 18º mês dos últimos 19 em que o mundo alcançou ou ultrapassou o limite de aquecimento acordado internacionalmente de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. ** Com AFP**
- Trump revoga proteção temporária para mais de 300 mil venezuelanos
Benefício havia sido prorrogado no fim do mandato de Biden WASHINGTON - O governo Trump revogou o status de proteção temporária (TPS, na sigla em inglês) para mais de 300 mil venezuelanos nos Estados Unidos, deixando o grupo sujeito a uma possível deportação nos próximos meses, de acordo com documentos obtidos pelo The New York Times. Em seu primeiro mandato, o presidente Donald Trump tentou encerrar o status para migrantes do Sudão, El Salvador e Haiti, entre outros. Ele foi impedido por tribunais federais, que questionaram a forma como ele desfez as proteções. O programa é destinado a migrantes que não podem ser devolvidos a um país que enfrenta um desastre natural ou conflito de algum tipo. Nos últimos anos, migrantes fugiram da Venezuela à medida que seu governo se desintegrou sob o ditador Nicolás Maduro. "Após revisar as condições do país e considerar se permitir que venezuelanos cobertos pela designação de 2023 é contrário ao interesse nacional dos Estados Unidos, em consulta com as agências governamentais apropriadas dos EUA, o secretário de Segurança Interna determinou que a Venezuela não continua a atender às condições para a designação de 2023", diz o aviso. No primeiro mandato, quando a gestão Trump derrubou proteções para migrantes de El Salvador e Haiti, as autoridades migratórias permitiram que os cidadãos afetados mantivessem seu status por 12 a 18 meses antes da expiração. Desta vez, a administração decidiu tornar as mudanças mais imediatas. Aqueles sob TPS da Venezuela que receberam as proteções em 2023 perderão seu status temporário 60 dias após o governo publicar o aviso de término. Críticos republicanos do programa disseram que ele tem sido usado para permitir que migrantes fiquem muito mais tempo do que o pretendido. O aviso indica que mais de 300 mil venezuelanos tinham TPS até abril. Outro grupo de mais de 250 mil venezuelanos tem proteções até setembro e, por enquanto, não será afetado, mas a decisão sugere que estes e outros sob TPS podem estar em vias de perder seu status no futuro. A revogação também aumenta o número de pessoas sem nenhum status formal de imigração nos EUA, enquanto Trump tenta realizar um esforço de deportação em massa. A decisão de revogar as proteções pode enfrentar desafios legais de ativistas dos direitos dos imigrantes, que já esperavam a medida.
- Tempestades de inverno causam enchentes e matam ao menos 14 nos EUA
Kentucky soma 12 vítimas fatais, a maioria da pessas morreu encurralada nas casas e carros WASHINGTON - Pelo menos 14 pessoas morreram após as inundações provocadas pelas tempestades de inverno nos últimos dias no centro e no leste dos Estados Unidos. Só em Kentucky foram 12 vítimas fatais. A maior parte dos mortos se afogou ao ficar presa em seus carros devido à rápida elevação das águas, afirmou o governador de Kentucky, Andy Beshear, em entrevista coletiva. Entre elas, estavam uma mãe e seu filho. O governador afirmou ainda que os socorristas resgataram mais de mil pessoas em 24 horas. O governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, confirmou pelo menos uma morte devido à tempestade no Estado. "Ainda há várias pessoas desaparecidas", observou. Outra pessoa morreu em Atlanta, na Geórgia, quando uma "árvore extremamente grande" caiu sobre uma casa no início do domingo (16), segundo o bombeiro Scott Powell à imprensa.
- Geórgia avança em lei para prender imigrantes ilegais
Projeto pode acabar com benefícios aos imigrantes nas cidades batizadas como santuários ATLANTA - O Senado da Geórgia avançou na última semana para criminalizar autoridades locais que não cooperarem com o ICE. O SB 21 aprovado na quinta-feira, 13, prevê que eles sejam responsabilizados civilmente por crimes cometidos por imigrantes indocumentados. O projeto de lei do senador Blake Tillery, republicano de Vidalia, retira a proteção vigente desde 2009 de cidades santuários, criada para proteger os governos de serem processados por não colaborar com os agentes federais. O texto foi aprovado por 33 votos a 18, com o apoio dos democratas David Lucas, de Macon, e Freddie Powell Sims, de Dawson, e segue para debate na Câmara dos Deputados. O SB 21 reforça outra lei que entrou em vigor em julho do ano passado que obriga os policiais a questionar o status imigratório de detidos e de pessoas que eles "acreditam ter cometido um crime". A legislação em vigor coloca em xeque a distribuição de verbas para as delegacias que não colaboram com o ICE e os policiais que não cumprirem podem ser processados por crime de contravenção. A intenção da nova lei é garantir a aplicação das regras nas cidades santuários. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Trump sanciona lei que libera deportação de imigrantes por crime não violento
Trump no momento da assinatura do Laken Riley Act (Foto: Reprodução TV) WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sancionou a primeira lei de seu mandato nesta quarta-feira, 29. O "Ato Laken Riley" força as autoridades americanas a prender e deportar imigrantes ilegais acusados ou condenados por crimes não violentos, como furto e direção sob influência de álcool. Leia mais: Após ser aprovado no Senado, Trump deve assinar primeira lei anti-imigrante Com nova lei - que foi aprovada no Congresso com o apoio dos democratas - autoridades deverão deter imigrantes por qualquer crime, mesmo que seja não violento. Assim, imigrantes devem ser deportados caso tenham cometido "roubo, furto, roubo em lojas, agressão a um agente da lei ou qualquer crime que resulte em morte ou ferimentos corporais graves a outra pessoa" sem direito a um julgamento. A legislação leva nome de estudante morta por um imigrante. O projeto, chamado de "Ato Laken Riley", leva o nome de uma estudante de 22 anos assassinada por José Antonio Ibarra, um venezuelano de 26 anos em situação irregular, procurado por roubo em lojas. Ibarra foi condenado à prisão perpétua. Leia também: Trump anuncia ordem executiva para enviar imigrantes para Guantánamo No mesmo momento, Trump anunciou que quer mandar 30 mil imigrantes para o centro de detenção de Guantánamo.
- Brasileiro admite ter mentido em processo de imigração e pode pegar 20 anos de cadeia
Se voltar para o Brasil Vidal Filho vai cumprir pena de 275 anos em regime fechado (Foto: Arquivo) BOSTON - O brasileiro Antonio José De Abreu Vidal Filho, 31, se declarou culpado no Tribunal Federal de Boston por mentir sobre seu pedido de asilo, divulgou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) na sexta-feira, 14. Ele pode pegar até 20 anos de cadeia. A sentença está marcada para o dia 29 de maio, um ano após o indiciamento do réu por dois crimes de fraude de visto, dois de perjúrio e um de falsificação, ocultação e encobrimento de um fato material. A denúncia diz que o ex-policial militar escondeu das autoridades de imigração sobre o seu envolvimento na Chacina de Curió, em Fortaleza, no Ceará, quando marcou "não" ao ser questionado sobre já ter sido preso ou condenado em seu país de origem. Durante uma audiência em fevereiro do ano passado, Vidal Filho alegou que nunca havia mentido às autoridades americanas e que omitiu informações porque ainda não havia sido preso na época. ICE O brasileiro foi detido pelo ICE em agosto de 2023, quando estava trabalhando em Rye, New Hampshire, após seu nome entrar para a lista vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) dias antes devido a sua condenação pela Chacina de Curió em novembro de 2015. Vidal Filho foi condenado pela Justiça do Brasil a 275 anos e 11 meses de prisão por 11 homicídios, três tentativas de homicídio e quatro crimes de torturas física e mental - a maioria das vítimas tinha entre 16 e 18 anos sem passagem pela polícia. Leia mais: EUA indiciam ex-policial condenado a 275 anos de prisão no Ceará por fraudar visto Segundo o Ministério Público do Ceará, os crimes foram motivados por vingança pela morte do soldado Valtemberg Chaves Serpa, morto horas antes ao proteger a mulher em uma tentativa de assalto. Mais de seis meses pós a chacina, Vidal Filho, que é natural de São Luis do Maranhão, foi preso pela polícia cearense em 31 de agosto de 2016. Ele conseguiu a liberdade provisória em 24 de maio de 2017 para aguardar o julgamento em liberdade. Nesse período, ele deixou o país e foi considerado desertor da Polícia Militar. A defesa do ex-policial alegou que a vinda dele para os EUA não tem relação com nenhuma possível fuga por conta da chacina, mas sim para estudar. Entretanto, duas semanas após conseguir o benefício de responder o processo em liberdade Vidal Filho foi no Consuldado americano, em Recife, para requisitar o visto de turista (B2). Ao preencher o formulário, ele negou ter sido preso ou condenado por algum crime. O visto foi aprovado 13 dias depois, mas ele só viajou para os EUA em 30 de maio de 2018, desembarcando em Miami, Flórida. Em 29 de janeiro de 2020, Vidal Filho pediu asilo político no país e “mentiu ao afirmar que nunca havia sido acusado, processado, preso ou interrogado fora dos Estados Unidos”, afirma a promotoria. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Nova lei na Flórida pune imigrantes capturados pelas polícias locais
Governador comemora vitória ao lado dos líderes do Congresso (Foto: Divulgação/ Governo da Flórida) TALLAHASSEE - O governador da Flórida, Ron DeSantis, sancionou nesta quinta-feira, 13, a lei que permite à polícia local manter uma pessoa presa apenas por estar em status imigratório irregular nos Estados Unidos, tentando surfar na onda federal da agenda da Casa Branca. Críticos vão questionar a constitucionalidade do texto na Justiça, enquanto os republicanos comemoram, alegando que a nova lei tira da Flórida o rótulo de refúgio de imigrantes. “Hoje aprovamos a legislação mais forte de todo o país para combater a imigração ilegal”, disse o republicano durante a assinatura do pacote de medidas. Na cerimônia, o DeSantis distribuiu estiletes aos apoiadores, criando margens para dúbias interpretações. Leia também: DeSantis promete vetar lei por não ser anti-imigratória o suficiente A lei destina US$ 298 milhões para a contratação de mais de 50 policiais que serão responsáveis por identificar detidos que estão ilegais no país. O texto prevê subsídios para equipar e treinar a polícia local. Outros US$ 48,2 milhões vão para o Departamento de Agricultura e Serviços ao Consumidor para ajudar nos esforços de fiscalização. Parte desse montante vai ser distribuído em forma de bônus para policiais que cooperarem com as operações federais. Os imigrantes que forem presos por crimes violentos devem ter a fiança automaticamente negada e serão mantidos em cárcere até o momento de serem transferidos para a custódia do ICE, uma prioridade do governador. Leia também: Congresso da Flórida inicia debate sobre lei anti-imigrante A lei determina ainda a pena de morte para estrangeiros fora do status imigratório que cometam crimes capitais como assassinato e estupro de menor. A legislação exige o aumento de penas para todas as violações cometidas por pessoas indocumentadas e cria uma nova categoria de infração estadual que pode colocar na cadeia por nove meses os imigrantes que chegam na Flórida após entrar no país ilegalmente. Além disso, os estudantes indocumentados perdem o direito de pagar a mensalidade de uma faculdade como residentes, o que garante atualmente desconto a pelo menos 6,5 mil universitários, incluindo beneficiários do DACA.
- EUA transferem imigrantes sem crimes para Guantánamo
Governo Bush destinou a base em Cuba para receber terroristas após o atentado de 11 de setembro WASHINGTON - A administração Trump anunciou a transferência "dos piores dos piores" imigrantes - criminosos perigosos e supostos membros de gangues - para a base militar de Guantánamo, mas vem enviando para lá imigrantes não violentos e sem antecedentes criminais. A informação vem do próprio governo. Segundo a secretária de Segurança Interna (DHS), Kristi Noem, cerca de 100 venezuelanos estão sendo mantidos na cadeia em Cuba até que possam ser deportados. Ela não disse quanto tempo isso pode demorar. Grupos de ativistas denunciam, no entanto, que imigrantes sem documentos estão recebendo tratamento semelhante aos de prisioneiros da guerra contra o terror travada durante o governo de George W. Bush: incomunicáveis e sem acesso a advogados, parentes e ao mundo exterior, segundo descreve o processo movido contra o governo dos Estados Unidos por uma coalizão de entidades liderada pela União Americana pelas Liberdades Civis (Aclu na sigla em inglês). A ação judicial alega que o isolamento não é mera coincidência e que os imigrantes têm dificuldades para contactar advogados e contestar a prisão. Relata ainda que parentes dos detidos só souberam que eles foram transferidos para Guantánamo por meio das imagens amplamente divulgadas pelo governo, em que embarcavam algemados em aviões militares. “Ao mandar os imigrantes para uma ilha remota, isolada de advogados, parentes e do resto do mundo, o governo Trump envia seu sinal mais claro até agora de que o Estado de Direito não significa nada para ele. Agora caberá aos tribunais garantir que os imigrantes não possam ser armazenados em ilhas offshore”, observou o vice-diretor do Projeto de Direitos dos Imigrantes da Aclu, Lee Gelernt. O presidente americano tem planos para mandar até 30 mil imigrantes para a base em Guantánamo, que ainda abriga, em outro setor, 15 integrantes da al-Qaeda. A prisão chegou a ter 800 detentos, que, segundo uma investigação realizada em 2023 pela ONU, eram submetidos a “tratamento cruel e degradante sob o direito internacional”. “É assustador, mas não surpreendente, que o governo Trump esteja explorando e expandindo o maior símbolo de ilegalidade e tortura do século XXI: Guantánamo”, avalia Baher Azmy, diretor jurídico do Centro de Direitos Constitucionais. Por outro lado, o DHS afirma que os imigrantes são detidos em instalações separadas dos membros de bandos criminosos, como o Tren de Aragua. O destino de todos é a deportação, um dos mandamentos que norteiam o atual governo americano. Afinal, nas palavras do porta-voz do DSI, todos esses indivíduos cometeram um crime ao entrar ilegalmente nos EUA. ** Com Agências **
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