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- Após ser aprovado no Senado, Trump deve assinar primeira lei anti-imigrante
Agentes do ICE vão ter mais poder de ação de acordo com a lei (Foto: Divulgação ICE) WASHINGTON - O Senado dos Estados Unidos votou essa semana a favor de um projeto de lei que coloca imigrantes indocumentados acusados de crimes não violentos como alvo de deportação. O texto teve o aval de 64 senadores, sendo 11 democratas, na segunda-feira, 20, e deve se tornar a primeira lei a ser sancionada pelo presidente Donald Trump. O Laken Riley Act já tinha sido aprovado na Câmara dos Deputados com o apoio dos dois partidos no início do mês e exige que as autoridades federais detenham imigrantes indocumentados suspeitos de roubo ou outros crimes menores, ampliando a lista de acusações que poderiam levar à deportação. A lei também confere aos procuradores-gerais dos Estados o direito de processar o advogado geral da União e o secretário do Departamento de Segurança Interna se um imigrante quer for liberado após ser detido na fronteira cometer um crime no país. Após a assinatura de Trump ainda é preciso alocar US$ 100 bilhões para implementar a lei. Laken Riley O Ato Laken Riley recebe esse nome em referência a uma estudante de enfermagem de 22 anos que foi morta no ano passado na Geórgia por um imigrante ilegal. O venezuelano José Antonio Ibarra havia sido preso por roubo de uma loja e solto sob fiança antes do assassinato. Em novembro ele foi condenado à prisão perpétua por homicídio. O caso foi amplamente citado por Trump e seus apoiadores durante a campanha eleitoral.
- Trump fecha fronteira, envia mais soldados e ameaça autoridades
Reforço militar na fronteira confirma promessa feita durante a campanha (Foto: Reprodução TV) WASHINGTON - Os Estados Unidos suspenderam a entrada de imigrantes através da fronteira sul para onde enviou mais de 1 mil soldados nesta quarta-feira, 22. A decisão foi publicada no portal da Casa Branca e cita que a medida visa 'proteger os estados contra uma invasão'. Pelo menos 1,5 mil soldados das Forças Armadas são aguardados no que é considerada a primeira 'onda' de tropas que se juntarão a outros 2,2 mil militares da ativa e da Guarda Nacional que já estão na fronteira com o México. Um oficial afirmou à agência de notícias Reuters, sob condição de anonimato, que esta é a primeira 'leva' de militares. É esperado que, pelos próximos meses, 10 mil soldados cheguem à região fronteiriça. No dia anterior, o presidente Donald Trump ordenou aos promotores federais para que investiguem e processem criminalmente as autoridades estaduais e locais que resistirem aos seus esforços relacionados à imigração, de acordo com um memorando para a equipe do Departamento de Justiça visto pela Reuters. "A lei federal proíbe que agentes estaduais e locais resistam, obstruam ou deixem de cumprir ordens e solicitações legais relacionadas à imigração", diz texto de de Emil Bove, vice-procurador-geral interino, nomeado por Trump. O memorando, datado de terça-feira, afrima que as autoridades estaduais e locais que resistirem ou obstruírem a aplicação da lei de imigração poderão ser acusadas de acordo com as leis federais que proíbem a fraude contra os EUA ou ceder abrigo a imigrantes que estejam no país ilegalmente. Suspensão de refugiados O governo republicano também suspendeu até novo aviso todas as chegadas aos Estados Unidos de refugiados que solicitaram asilo, inclusive os aprovados, uma decisão que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Após um decreto presidencial firmado na segunda-feira pelo bilionário republicano que ordena a suspensão de entrada de refugiados a partir de 27 de janeiro por um período de pelo menos 90 dias, "todas as viagens de refugiados aos Estados Unidos planejadas anteriormente for anteriormente foram canceladas", afirma um e-mail do Departamento de Estado com data de terça-feira. "Não serão realizadas reservas de viagens" e a tramitação de expedientes está suspensa, diz o texto. À Organização Internacional para as Migrações da ONU, o governo americano pede que não transfira os refugiados para os centros de trânsito. Os refugiados já estabelecidos em território americano continuarão sendo beneficiados pelos serviços previstos. A medida também não afeta um programa especial de vistos, principalmente para os afegãos que trabalharam para os EUA antes da volta dos talibãs ao poder em 2021.
- EUA autorizam operações do ICE em escolas, hospitais e igrejas
ICE e CBP podem entrar em santuários para prender imigrantes WASHINGTON - O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, sigla em inglês) autorizou nesta terça-feira, 21, a entrada de autoridades de imigração em escolas, centros de saúde e templos religiosos para prender imigrantes ilegais. “A administração Trump não amarrará as mãos dos nossos corajosos agentes da lei e, em vez disso, confiamos que eles usarão o bom senso", afirmou o secretário interino Benjamine Huffman em comunicado. Estrangeiros procurados ou suspeitos por crimes são as prioridades das operações, afirma o órgão federal. As novas diretrizes revogam as orientações da administração Biden de proibir ações do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) e da Polícia de Imigração (CBP) em "áreas protegidas" onde "crianças se reúnem, locais de desastres ou ajuda de emergência e estabelecimentos de serviços sociais". A política do governo anterior determinava que as operações de fiscalização da imigração não deveriam ocorrer em ou perto de um local que limitasse o acesso das pessoas a serviços ou atividades “essenciais”. As medidas anti-imigrantes de Donald Trump são aplaudidas por seus aliados, mas o republicano foi surpreendido durante um missa na capital do país. A bispa de Washington, Mariann Edgar Budde, pediu ao presidente (assista o vídeo abaixo) para que ele tenha misericórdia dos imigrantes que vivem no país e com as "crianças que têm medo de ter seus pais levados embora".
- Brasileiro acusado de matar ex-namorada pode pegar pena de morte na Flórida
Moreira foi localizado há 4 horas do local do crime MIAMI - O brasileiro Genivaldo Gomes Moreira, de 41 anos, pode pegar pena de morte após ser indiciado pela morte da ex-namorada, a também brasileira Ana Paula Ribeiro de Souza, 45, em Derfield Beach, na Flórida. Moreira foi preso em Sarasota na noite de domingo, 19, dois dias após o crime. Ele é acusado de incendiar a casa onde a mulher e seu cachorro foram encontrados mortos. A Polícia acredita que Moreira matou Ana antes de colocar fogo no imóvel. O brasileiro vai responder por homicídio doloso, incêndio criminoso e crueldade contra animais. Segundo depoimentos, Moreira e Ana - ambos da cidade mineira de Governador Valadares - tiveram um relacionamento instável e conturbado por seis meses e ele não aceitava o fim do relacionamento. Ana tinha terminado o relacionamento com Moreira Ana deixa quatro filhos. A Manchete USA não conseguiu contato com a defesa do suspeito até a divulgação dessa matéria.
- Trump chama de 'desagradável' bispa de Washington e exige pedido de desculpas
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, qualificou, nesta quarta-feira, 22, como "desagradável" uma bispa de Washington e exigiu desculpas dela por ter dito que o republicano estava semeando o medo entre os migrantes e as pessoas LGBTQI+. "A chamada bispa que falou na terça-feira no Serviço Nacional de Oração é uma esquerdista radical que odeia Trump. Ela teve um tom desagradável, não foi convincente nem inteligente", escreveu o mandatário em sua rede, a Truth Social. O presidente compareceu na terça a uma missa na Catedral Nacional de Washington dirigida pela bispa Mariann Edgar Budde, da Diocese Episcopal de Washington. Trecho da postagem de Donald Trump sobre o sermão da bispa Em seu discurso, a religiosa sermoneou o novo líder pelos decretos assinados contra as pessoas LGBTQ e os migrantes após assumir seu segundo mandato presidencial. "Peço que tenha piedade, senhor presidente", disse a bispa, que falou do "medo" que, segundo ela, se sente em todo o país. "Há crianças gays, lésbicas e transgênero em famílias democratas, republicanas e independentes", afirmou. Também defendeu os trabalhadores estrangeiros que "podem não ser cidadãos ou não ter a documentação adequada, mas a grande maioria dos migrantes não são criminosos." Trump e o vice-presidente JD Vance transpareceram o descontentamento com a religiosa O presidente, que anteriormente se limitou a dizer que a missa "não foi muito emocionante", atacou duramente a bispa em sua rede social. "Além de seus comentários inapropriados, o sermão foi muito chato e pouco inspirador. Ela não é muito boa em seu trabalho. Ela e sua igreja devem desculpas ao público", escreveu. Entre as dezenas de ordens executivas assinadas na última hora de segunda-feira por Trump estão medidas para suspender a chegada de solicitantes de asilo e expulsar os migrantes que estão no país ilegalmente. Trump também decretou que apenas serão reconhecidos dois sexos: masculino e feminino, mas não o transgênero. ** Com AFP **
- Trump assina ordens executivas contra imigração ilegal
Donald Trump prometeu durante a campanha a maior deportação em massa da história (Foto: Reprodução TV) WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou guerra contra a imigração ilegal nas primeiras horas do seu governo. Uma das ordens executivas assinadas na noite de segunda-feira, 20, declara emergência na fronteira sul e permite a liberação de recursos para reforçar a fiscalização na fronteira com o México. O mandatário anunciou o envio de tropas para a região e ampliou os poderes dos agentes de imigração federal para prender suspeitos. Outro objetivo do governo é retomar a construção de um muro entre os dois países. Trump também designou os cartéis como organizações terroristas estrangeiras. Embora a administração republicana afirme que a prioridade seja prender imigrantes criminosos, a ordem executiva menciona a "remoção imediata de todos os estrangeiros que entrem ou permaneçam em violação da lei federal". Leia também: Trump assina primeiras ordens executivas na frente de apoiadores Em outro trecho, fala em "deter, na medida máxima autorizada por lei, estrangeiros suspeitos de violar a lei federal ou estadual, até o momento em que sejam removidos dos Estados Unidos", além de "processar acusações criminais contra estrangeiros ilegais que violam as leis de imigração e contra aqueles que facilitam a sua presença ilegal nos Estados Unidos". O governo também encerrou programas que permitiam a entrada de estrangeiros por motivos humanitários. O aplicativo CBP One usado para agendar entrevistas de asilo foi desativado, e todos os 30 mil agendamentos foram cancelados. Leia também: EUA cancelam aplicativo que permitia entrada legal de migrantes pelo México Além disso, Trump assinou na frente de jornalistas no Salão Oval uma ordem para acabar com o fim da cidadania automática para pessoas nascidas nos EUA cujos pais estão em situação irregular. No entanto, essa medida pode enfrentar questionamentos na Justiça, pois envolve um direito garantido pela Constituição. Leia também: Trump cancela cidadania de filhos de imigrantes Dezenas de Ordens Executivas Na noite de ontem Trump também sancionou as seguintes medidas: Perdão presidencial para cerca de 1.500 acusados criminalmente pelo ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. Criação do Departamento de Eficiência Governamental, que será chefiado por Elon Musk. Suspensão da lei que pode bloquear o TikTok nos Estados Unidos pelo prazo de 75 dias. Declaração de emergência no setor energético e assinatura de uma ordem para estimular a produção de petróleo e extração mineral. Retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS). Assinatura de uma ordem afirmando que os EUA reconhecem apenas os gêneros masculino e feminino. Leia a ordem executiva na íntegra aqui .
- EUA cancelam aplicativo que permitia entrada legal de migrantes pelo México
CBP One foi desativado nas primeiras horas após a posse de Trump WASHINGTON - O aplicativo móvel CBP One, que permitia a entrada de migrantes nos Estados Unidos através dos postos de entrada na fronteira com o México, deixou de funcionar nesta segunda-feira, segundo informou a Polícia de Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) em seu site. Em seu discurso de posse, o novo presidente dos EUA, Donald Trump, expôs seus planos de realizar deportações em massa e militarizar a fronteira. Por meio do CBP One, os migrantes que estivessem em território mexicano podiam preencher um formulário com seus dados e solicitar um agendamento para se apresentarem em um posto de entrada na fronteira. A mensagem no site do CBP, que se refere aos migrantes em trânsito no México como “estrangeiros sem documentos”, também avisa que os agendamentos “programados” já foram cancelados. Por meio desse aplicativo, que entrou em operação em janeiro de 2023, mais de 930 mil pessoas se apresentaram nos postos de entrada para que as autoridades processassem seus casos, de acordo com o Departamento de Segurança Interna (DHS). Do outro lado da fronteira, um choque tomou conta do abrigo em Tijuana, a poucos metros da fronteira. "Eu não acredito", disse Nidia Montenegro, de 52 anos, com lágrimas escorrendo pelo rosto. "Não, Deus, não." Imigrantes entraram em desespero do outro lado da fronteira ao verificar que aplicativo foi desativado Ao redor dela, outros imigrantes choravam enquanto tentavam, repetidamente, carregar o aplicativo, com o desespero aumentando. Alguns receberam e-mails cancelando os agendamentos, outros simplesmente não conseguiram abrir o aplicativo. Em dezembro de 2024, quando os últimos dados oficiais foram divulgados, cerca de 44 mil pessoas entraram nos EUA por esse processo. O aplicativo liberava 1.450 vagas por dia em sete postos de entrada na fronteira. O programa foi criado pelo governo de Joe Biden como uma estratégia para controlar a migração através da fronteira, assim como para conter as travessias irregulares. Venezuela, Cuba e México foram os principais países de onde vieram os migrantes que conseguiram entrar nos EUA com um agendamento do CBP One, informou o aplicativo na última semana. O processo foi duramente criticado por organizações de direitos humanos, que disseram que o aplicativo restringia o acesso ao asilo na fronteira sul e forçava os migrantes a esperar no México, expostos à violência dos cartéis.
- Trump assina primeiras ordens executivas na frente de apoiadores
Donald Trump retirou EUA do Acordo de Paris mais uma vez WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, empossado nesta segunda-feira, 20, para um segundo mandato na Casa Branca, assinou seus primeiros decretos como primeiro ato no poder durante um evento para 20 mil apoiadores na Arena Capital One, em Washington D.C. Os atos incluem a revogação de cerca de 80 decretos do governo anterior; o congelamento de regulamentações e novas contratações federais, mirando o que chamou de "burocratas" do ex-presidente Joe Biden; uma ordem para "acabar com a censura"; além da retirada do país do Acordo de Paris, que limita as emissões de gases de efeito estufa, causadores do aquecimento global. Durante o evento, Trump prometeu ainda conceder o perdão aos condenados na invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, a quem chamou de "reféns", atacar a indústria de energia eólica e endurecer as políticas migratórias, uma das suas principais bandeiras de campanha. Em seu discurso de posse, o republicano disse que declararia emergência nacional da fronteira com o México e mobilizaria as Forças Armadas para promover "a maior deportação em massa da História". Novos decretos, sobre essas e outras questões, serão assinados em breve no Salão Oval, para onde Trump se encaminha neste momento. Stephen Miller, o novo vice-chefe de Gabinete, informou a um pequeno número de líderes republicanos na tarde de domingo sobre os planos da administração, que incluem rescindir as diretrizes da administração Biden sobre diversidade, equidade e inclusão (DEI), desfazer os limites impostos por Biden à perfuração offshore e em terras federais. Confira as ordens executivas assinadas na Arena: Revogou uma sequência de medidas do governo Biden, como a retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo. Ressaltou a 1ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos para garantir a liberdade de expressão e "acabar com a censura". No documento, o governo afirma que a administração anterior censurou a população nas redes sociais. Determinou que o governo não seja usado como "arma" para perseguir adversários políticos. Mais uma vez, fez ataques ao governo Biden, afirmando que agências federais foram usadas para prejudicar a democracia. Publicou um memorando pedindo que providências sejam tomadas para encerrar todos os acordos de trabalho remoto no governo dos Estados Unidos. Congelou contratações de funcionários civis federais dentro do governo. Determinou que as agências adotem medidas para a redução de preços e do custo de vida dos americanos. Retirou os Estados Unidos do Acordo de Paris, que tem como objetivo a redução das emissões de gases que causam o efeito estufa. Mais cedo, logo após a cerimônia de posse, Trump já havia assinado uma série de documentos, incluindo a nomeação de funcionários para servir de forma interina até que seus indicados sejam confirmados. Ele também determinou que, em dias de posse presidencial, a bandeira dos Estados Unidos fique hasteada em mastro completo.
- Biden concede indultos preventivos a alvos de Trump horas antes de deixar o cargo
Biden destacou a importância de bons servidores públicos WASHINGTON - Horas antes de deixar o cargo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu nesta segunda-feira perdões para o general Mark Milley, o médico Anthony Fauci e membros do Congresso que integraram a comissão que investigou o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021. A medida representa um uso extraordinário do poder presidencial — e serve para proteger críticos declarados do líder eleito Donald Trump, incluindo a ex-representante republicana Liz Cheney, contra quem Trump prometeu retaliação. “Nossa nação depende de servidores públicos dedicados e altruístas todos os dias. Eles são o sangue vital da nossa democracia. No entanto, de maneira alarmante, os servidores públicos têm sido sujeitos a ameaças contínuas e intimidação por cumprirem fielmente seus deveres”, escreveu Biden em comunicado. “A emissão desses perdões não deve ser confundida como um reconhecimento de que qualquer indivíduo cometeu qualquer irregularidade. Nossa nação deve gratidão a esses servidores por seu compromisso incansável com o nosso país.” Com isso, Biden transformou o poder constitucional do perdão presidencial num escudo contra o que ele diz ter potencial para uma vingança politicamente motivada. Nenhum outro mandatário usou a clemência executiva de maneira tão ampla para impedir um sucessor de alegado abuso de poder. Durante a campanha, Trump ameaçou processar democratas, agentes da lei, funcionários de inteligência, repórteres, ex-membros de sua própria equipe e republicanos que não o apoiam, muitas vezes sem identificar qualquer atividade criminal específica. *** Com Agências ***
- Donald Trump toma posse como 47° presidente dos EUA
Donald Trump durante o juramento de posse nesta segunda-feira WASHINGTON - O republicano Donald Trump, 78, tomou posse nesta segunda-feira, 20, como o 47º presidente dos Estados Unidos e declarou guerra contra a imigração ilegal em seu primeiro discurso. "A era de ouro da América começa agora. Daqui em diante, nosso país vai florescer e ser respeitado em todo o mundo. Não permitiremos que tirem vantagem de nós novamente. Em todos os dias do meu governo, colocarei os Estados Unidos em primeiro lugar." "Aqueles que desejam interromper nossa causa tentaram me aprisionar e até mesmo tirar minha vida", disse em referência à tentativa de assassinato que sofreu durante a campanha. "Mas minha vida foi salva por uma razão. Fui salvo por Deus para que eu pudesse tornar a América grande novamente", acrescentou sob fortes aplausos dos presentes. "Às comunidades negra e hispânica, quero agradecer-lhes pela enorme manifestação de amor e confiança que me demonstraram com o seu voto. Estabelecemos recordes e não vou esquecer isso", continuou. Ao mesmo tempo, Trump prometeu declarar Estado de Emergência na fronteira sul e reinstaurar a política "stay in Mexico"que significa que todos que tentam entrar ilegalmente nos Estados Unidos serão mandados de volta para o país vizinho ao invés de prender e soltar através do programa acelerado de análise de asilo. O republicano prometeu sob aplausos parar "essa invasão desastrosa" e acusou a adminstração anterior de permitir a entrada de "criminosos e fugitivos de manicômios de outros países". "Voltaremos a ser o país da indústria e temos algo que nenhum país jamais terá: as maiores reservas de gás e petróleo do mundo —e nós vamos usá-las", enfatizou o presidente, prometendo derrubar medidas de combate à mudança climática de seu antecessor. O republicano também prometeu "acabar com a censura e restaurar a livre expressão" nos EUA. Mas na contramão da narrativa de liberdade, o mandatário destacou que "a partir de hoje, será política oficial do governo dos Estados Unidos que existam apenas dois gêneros: masculino e feminino". Trump assegurou, como havia dito antes, que vai mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América e voltou a dizer que o Canal do Panamá deveria pertencer aos EUA novamente, acusando a China de controlar a via. Ao encerrar o discurso, Trump defendeu que "nos últimos anos, nosso país sofreu como nunca antes, mas construiremos um novo país". "Não seremos conquistados, intimidados, e não falharemos. Daqui para frente, os EUA serão um país livre, soberano e independente. Nada estará em nosso caminho, pois somos americanos, o futuro é nosso. Nossa era de ouro começa aqui. Obrigado, e que Deus abençoe a América." O discurso aconteceu em uma sessão fechada no Capitólio, devido ao frio intenso em Washington —foi a 3ª vez na história que a cerimônia não foi ao ar livre por causa do clima extremo. O evento contou com a presença de cerca de 600 pessoas. Entre elas um grupo poderoso, o de bilionários do Vale do Silício —que incluiu o dono do X, Elon Musk, o da Meta, Mark Zuckerberg, e o fundador da Amazon, Jeff Bezos. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convidado, mas não pode ir porque não teve o passaporte liberado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro estão nos EUA, mas não puderam acompanhar a cerimônia de dentro do Capitólio. Boa parte dos convidados iniciais para a cerimônia que ocorreria a céu aberto em uma das entradas do Congresso ficou de fora. Os planos de Trump mudaram na sexta (17), o que levou a organização a repensar todo o esquema da posse. Pessoas que doaram valores elevados a Trump não puderam acompanhar o ritual presencialmente. Foram priorizados no evento parlamentares e altas autoridades, como o presidente da Argentina, Javier Milei. O convite a um chefe de Estado também quebra uma tradição já que esses líderes não costumam ser chamados para a posse. Do lado brasileiro, a cerimônia foi acompanhada pela embaixadora Maria Luiza Viotti. Do lado de fora do Capitólio, a maioria das pessoas acompanhou os eventos da cerimônia no ginásio Capital One Arena, que tem capacidade para cerca de 20 mil pessoas, onde Trump e o vice-presidente J. D. Vance são esperados para um discurso.
- Criptomoedas Trump e Melania atingem valores recordes
Casal Trump lança criptomoedas supervalorizadas horas antes de posse de republicano WASHINGTON - Pouco depois do lançamento da $Trump, criptomoeda do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, sua mulher, Melania, divulgou a sua própria na manhã desta segunda-feira, 20. No dia da posse de seu marido, a $Melania aparecia com a maior valorização dentre as criptomoedas analisadas pelo site CoinMarketCap, subindo 15,83%, negociada a US$ 8,48 (cerca de R$ 51). Apesar da alta, a $Melania está longe do valor de negociação da $Trump, cotada a US$ 49,59 (R$ 300). Passada a euforia inicial, a criptomoeda do Republicano desvalorizava 28,48% nas primeiras horas desta segunda. As criptomoedas de Trump e Melania são chamadas de meme coin. A expressão refere-se a moedas digitais criadas a partir de memes, ou seja, situações que estão fazendo sucesso na internet. No caso da meme coin de Trump, a criptomoeda faz referência ao atentado sofrido pelo Republicano enquanto ele concorria à Presidência e usa uma foto viral, em que ele aparece com o punho erguido. Segundo a definição do site especializado Coinbase, esse tipo de criptomoeda não costuma ter utilidade econômica e é mais volátil, sendo usada principalmente como instrumento de negociação. No site oficial onde a criptomoeda da Melania é vendida, há o seguinte aviso: "Os memes de Melania são colecionáveis digitais que pretendem funcionar como uma expressão de apoio e engajamento com os valores incorporados pelo símbolo MELANIA e a arte associada, e não pretendem ser uma oportunidade de investimento, contrato de investimento ou de segurança de qualquer tipo." Ainda de acordo com o CoinMarketCap, a $Melania está avaliada em US$ 1,54 bilhões (R$ 9,35 bilhões) em valor de mercado. Esse número considera o preço atual pelo qual a criptomoeda está sendo negociada e a quantidade. Já a $Trump tem valor de mercado de US$ 9,26 bilhões (R$ 56,22 bilhões). *** Com Agências ***
- Parlamentares brasileiros estão em Washington para posse de Trump
Parte da "comitiva" de parlamentares brasileiros que estão nos EUA para posse de Trump (Foto: Divulgação) WASHINGTON - Pelo menos 22 parlamentares brasileiros estão nos Estados Unidos para acompanhar a posse do presidente eleito Donald Trump, mas não cumprem agenda oficial. O governo do Brasil será representado na cerimônia pela embaixadora do país em Washington, Maria Luiza Viotti. O evento terá a presença de integrantes da família do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que não pode viajar porque o passaporte retido pela investigação por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A defesa de Bolsonaro solicitado ao Supremo Tribunal Federal (STF) a devolução do documento, mas teve o pedido negado pelo ministro Alexandre de Moraes que alegou risco de fuga. No sábado, 18, Bolsonaro afirmou que se sentia constrangido por não poder ir à posse do aliado. A declaração foi feita no Aeroporto de Brasília de onde embarcou a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro que irá ao evento. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, também acompanhará a posse. O parlamentar teve encontros em Washington com o presidente argentino, Javier Milei, e com o expoente da extrema direita americana Steve Bannon. T Os Bolsonaros também estiveram em um jantar promovido pelo futuro vice-presidente, J.D. Vance e em um baile de gala para celebrar a comunidade latino-americana e espanhola nos EUA. No local, encontrou o filho de Trump, Donald Trump Jr, que perguntou pelo ex-presidente Bolsonaro. Outros vinte deputados federais, além do senador Jorge Seif (PL-SC), estão na capital americana, mas não são convidados do republicano. Nenhum dos parlamentares está em missão oficial como representante do Poder Legislativo. Dessa forma, os custos com translado e diárias não são arcados com recursos públicos. Muitos deles chegaram no país na semana passada e passaram por outras cidades turísticas com Orlando, na Flórida. Veja a lista: 1) Deputado Adilson Barroso (PL-SP) 2) Deputada Bia Kicis (PL-DF) 3) Deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB) 4) Deputado Capitão Alden (PL-BA) 5) Deputada Carla Zambelli (PL-SP) 6) Deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO) 7) Deputada Coronel Fernanda (PL-MT) 8) Deputado Coronel Ulysses (União Brasil-AC) 9) Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) 10) Deputado Giovani Cherini (PL-RS) 11) Deputado Joaquim Passarinho (PL-PA) 12) Senador Jorge Seif (PL-SC) 13) Deputado Luiz Philippe de Orleans (PL-SP) 14) Deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) 15) Deputado Marcos Pollon (PL-MS) 16) Deputado Maurício do Vôlei (PL-MG) 17) Deputado Mauricio Marcon (Podemos-RS) 18) Deputado Messias Donato (Republicanos-ES) 9) Deputado Nikolas Ferreira (PL - MG) 20) Deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) 21) Deputada Silvia Waiãpi (PL-AP) 22) Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
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