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FDA alerta para risco de camarão contaminado por radioatividade


FDA ordenou recolhimento de produtos com validade até março de 2027 por precaução
FDA ordenou recolhimento de produtos com validade até março de 2027 por precaução

WASHINGTON - A agência reguladora de alimentos e remédios dos Estados Unidos (FDA) emitiu um alerta nesta terça-feira, 19, sobre a possível presença de material radioativo em lotes de camarão cru e congelado importados da Indonésia.


Testes apontaram traços de Césio-137, substância associada a riscos graves para a saúde, como danos ao DNA e maior probabilidade de câncer em casos de exposição contínua.


De acordo com a FDA, a suspeita surgiu após o Serviço de Alfândega (CBP, na sigla em inglês) detectar o elemento em contêineres inspecionados nos portos de Los Angeles, Houston, Miami e Savannah.


Os produtos eram processados pela empresa indonésia BMS Foods, e parte dos lotes também apresentou resultado positivo para Césio-137 em análises laboratoriais.

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Embora a agência informou que nenhum camarão contaminado chegou às prateleiras americanas, determinou o recolhimento preventivo de três remessas com validade até março de 2027 e suspendeu temporariamente a entrada de novos produtos da companhia no país até que sejam comprovadas condições seguras de armazenamento e processamento.


Entre os itens afetados estão camarões vendidos nos EUA sob diferentes marcas comerciais, incluindo a linha “Great Value”, distribuída pelo Walmart.


A recomendação é para que consumidores que tenham adquirido os lotes identificados descartem imediatamente o produto e procurem atendimento médico em caso de suspeita de ingestão.


Césio-137

O Césio-137 é um subproduto radioativo utilizado em equipamentos médicos e industriais.


Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, em altas doses ele pode causar queimaduras, síndrome aguda da radiação e até a morte.


A detecção dessa substância em alimentos é considerada rara e exige monitoramento rigoroso para evitar riscos de contaminação em larga escala.

Até o momento, nem a empresa indonésia nem a rede varejista responsável pela venda se manifestaram.


A FDA informou que continuará acompanhando a investigação e poderá ampliar as restrições caso novos resultados laboratoriais indiquem risco para os consumidores.


** Com Agências **

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