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- Governo Trump diz que agentes de imigração vão fiscalizar show de Bad Bunny
WASHINGTON - O ex-gerente de campanha de Donald Trump, Corey Lewandowski, afirmou nesta quarta-feira, 1, que agentes de imigração estarão presentes no Super Bowl de 2026, onde Bad Bunny vai se apresentar no intervalo. O show entre os dois tempos da partida, no dia 8 de fevereiro, é a única apresentação de Bad Bunny nos Estados Unidos marcada para o ano que vem, já que sua aguardada turnê mundial "Debí Tirar Más Fotos", programada para ocorrer entre dezembro e julho, não tem outra data prevista no país além do jogo anual do Futebol Americano. Bad Bunny disse à revista I-D no mês passado que seu medo de batidas de agentes do ICE é parte do motivo pelo qual ele não fez turnê pelos EUA continental. O cantor, contudo, se apresentou há pouco em Porto Rico, um território ultramarino do país. "Não há nenhum lugar onde se possa oferecer refúgio a pessoas que estão ilegalmente neste país. Nem no Super Bowl nem em nenhum outro lugar. Nós os encontraremos, os prenderemos, os colocaremos em um centro de detenção e os deportaremos. Saibam que essa é uma situação muito real sob esta administração, ao contrário do que costumava ser", afirmou Lewandowski no programa de entrevistas The Benny Show. "É uma vergonha que eles tenham decidido escolher alguém que parece odiar tanto os Estados Unidos para representá-los no show do intervalo", disse Lewandowski. "Deveríamos tentar ser inclusivos, não exclusivos. Há muitas bandas e artistas excelentes que poderiam estar tocando naquele show, unindo as pessoas e não separando-as." "Houve muitos motivos pelos quais eu não apareci nos EUA [continental], e nenhum deles foi por ódio —já me apresentei lá muitas vezes", disse Bad Bunny à revista I-D. "Todos [os espetáculos] foram um sucesso. Todos foram magníficos. Gostei de me conectar com latinos que moram nos EUA. Mas, especificamente, para uma série de shows aqui em Porto Rico, sendo um território não incorporado dos EUA. Pessoas dos EUA podiam vir aqui para ver o espetáculo." Lewandowski faz parte do círculo próximo de Trump há muito tempo, tendo trabalhado como seu gerente de campanha em 2016. Ele retornou à campanha presidencial no ano passado e, desde a eleição de Trump, atua como funcionário especial do governo no departamento de imigração. ** Com AF **
- ICE acata ordem judicial e não deporta brasileira
Bárbara está presa desde o dia 16 de setembro quando compareceu a uma entrevista para obter o green card LOS ANGELES - O ICE transferiu a cineasta brasileira Bárbara Marques para outra unidade prisional na Lousiana e não deve deportá-la até um juiz reavaliar o seu caso, informaram os amigos nesta quarta-feira, 1. Ela corria o risco de deixar os Estados Unidos hoje. "Bárbara Marques não será deportada imediatamente e retornou ao sul da Lousiana. Isso aconteceu graças ao trabalho de todos que se envolveram", dizia uma publicação na rede social do marido da capixaba, o americano Tucker May. Leia mais: ICE ameaça desrespeitar ordem judicial e deportar brasileira Desde ontem, May e amigos de Bárbara pediam que as pessoas ligassem para parlamentares da Lousiana. Ela estava em um centro de detenção em Alexandria de onde deveria partir no próximo voo para o Brasil. A defesa de Bárbara havia conseguido horas antes uma ordem judicial que impediria a extradição enquanto o processo reaberto volta a ser avaliado, mas o ICE já ignorou a regra em outros casos. Bárbara foi presa no dia 16 de setembro logo após uma entrevista com a imigração em Los Angeles, na Califórnia, para obter o green card através do casamento. Contra ela, pesa uma ordem de deportação por faltar a uma Corte em 2019. A família alega que a cineasta desconhecia a carta de remoção e buscava regularizar a documentação imigratória quando foi detida. Bárbara e May se casaram em abril. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Brasileiros podem pegar até 15 anos de prisão por venda de carteiras
BOSTON – O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) comunicou na semana passada que a polícia desmantelou uma quadrilha formada por brasileiros responsáveis pela venda de carteiras de motoristas de Nova York e Massachusetts para pessoas que não se qualificavam para o documento e utilizavam passaportes e endereços falsos. Cinco homens foram indiciados na terça-feira, 10, por "conspirar para produzir e portar ilegalmente documentos de identificação para depois transferi-los a terceiros". Eles também respondem a "duas acusações de posse com a intenção de usar ou transferir documentos de identificação ilegalmente e uma acusação de fornecer passaporte falso". Se condenados, cada acusado pode pegar até 15 anos de prisão. A Promotoria Federal em Massachusetts cita no processo os nomes de César Augusto Martins Reis, 28 anos, de Waterbury, Helbert Costa Generoso, 39, de Danbury, cidades de Connecticut, além de Gabriel Nascimento de Andrade, 26, de Boston. Andrade cumpre prisão preventiva enquanto Reis e Generoso estão detidos aguardando a audiência de custódia prevista para a segunda-feira, 16. Outros dois acusados Edvan Fernandes Alves De Andrade, 34, de Worcester, e Leonel Teixeira de Souza Junior, 38, de Milford, já estão no Brasil. Esquema fraudulento De acordo com o processo, as fraudes para fornecer habilitação para pessoas que moravam fora do Estado ocorreram entre novembro de 2020 e setembro desse ano. Massachusetts entrou nas negociações após julho de 2023, quando passou a emitir carteira de motorista para imigrantes indocumentados. Já em Nova York o documento estava disponível para residentes sem status imigratório legal no país desde 2019. Os réus cobravam cerca de US$ 1,4 mil para conseguir a habilitação. No total, foram mais de mil clientes e, segundo as investigações, aproximadamente 600 tiveram sucesso. Os falsários burlavam o sistema de Nova York que exige que os candidatos tirem fotos enquanto fazem o teste escrito on-line na tentativa de evitar fraudes. Os réus pediam a seus clientes para se fotografarem em posições que simulavam que estavam completando a prova, mas eram os acusados que respondiam aos testes escritos, criavam certificados de conclusão de escolas de condução de Nova York, inclusive com assinaturas falsas de funcionários desses locais. Com esse certificado, os candidatos compareciam ao Departamento de Registro de Carros de NY para apresentar os documentos de identidade e comprovante de residência no Estado, mesmo local para onde eram enviadas as habilitações. Os endereços eram controlados pela quadrilha. Os réus e seus cúmplices recrutavam clientes em Massachusetts e os dirigiam até Nova York, "vários de uma vez só", para a primeira fase e também para o teste de rua. Em Massachusetts, o esquema forjava os passaportes para usar como identidade para requerer a habilitação. A produção e distribuição de documentos falsos são passíveis de até 5 anos de reclusão em regime fechado, três anos de liberdade condicional e multa de US$ 250 mil. Já a produção de passaporte fraudulento para uso de terceiros pode gerar 10 anos de prisão, liberdade supervisionada por três anos e multa de até US$ 250 mil. As autoridades avisam que a investigação ainda está em curso e pode apontar outros envolvidos.
- Dois aviões colidem durante taxiamento no Aeroporto LaGuardia
NOVA YORK - Dois aviões operados por uma subsidiária da Delta Airlines colidiram nesta quarta-feira, 1, na pista do Aeroporto LaGuardia, em Nova York, informaram autoridades e a companhia aérea. O incidente, envolvendo dois aviões da Endeavor Air, ocorreu às 21h58, horário local, quando um estava pousando e o outro se preparando para decolar, de acordo com um comunicado da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. Uma pessoa foi levada ao hospital com "ferimentos sem risco de vida", acrescentou. A Delta relatou um ferimento leve em um comissário de bordo. A autoridade portuária disse que as operações em LaGuardia, um dos aeroportos mais movimentados dos Estados Unidos, não foram interrompidas. A Delta, empresa controladora da Endeavor Air, disse que "trabalharia com todas as autoridades para revisar" as medidas de segurança após o acidente, que descreveu como "uma colisão em baixa velocidade durante o taxiamento na pista". Citando informações preliminares, a Delta disse que a asa do avião, que estava taxiando antes de sua partida para Roanoke, Virgínia, fez "contato com a fuselagem da aeronave que se aproximava". Os dois aviões transportavam um total de 93 passageiros e tripulantes a bordo, acrescentou a Delta. ** Com AFP **
- Papa Leão XIV critica tratamento "desumano" de imigrantes nos EUA
Papa Leão XIV disse que quem concorda com o tratamento desumano dos imigrantes não é pró-vida ROMA - O papa Leão XIV realizou nesta terça-feira, 30, sua crítica mais forte às políticas de imigração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, questionando se elas estão de acordo com os ensinamentos pró-vida da Igreja Católica. "Alguém que diz ser contra o aborto, mas concordar com o tratamento desumano dos imigrantes nos Estados Unidos, não sei se isso é pró-vida", disse o pontífice a jornalistas do lado de fora de sua residência em Castel Gandolfo. A posição da Igreja Católica de que a vida é sagrada desde a concepção até a morte natural é um dos ensinamentos mais fortes da denominação com 1,4 bilhão de membros. Leão, o primeiro papa norte-americano, estava respondendo a uma pergunta de um jornalista dos EUA que perguntou sobre a política do país. A Casa Branca disse que Trump foi eleito com base em suas muitas promessas, incluindo a de deportar estrangeiros ilegais criminosos. "Ele está cumprindo sua promessa ao povo norte-americano", respondeu a porta-voz Abigail Jackson em um comunicado. Eleito em maio para substituir o falecido papa Francisco, Leão demonstrou um estilo muito mais reservado do que seu antecessor, que frequentemente criticava o governo Trump. Leão também foi questionado sobre uma decisão da arquidiocese de Chicago de conceder um prêmio ao senador de Illinois Dick Durbin, um democrata que apoia o direito ao aborto. A medida atraiu críticas dos católicos conservadores, incluindo vários bispos dos EUA. "É muito importante ohttp://feito.Eulhar para o trabalho geral que o senador tem feito. Eu entendo a dificuldade e as tensões, mas acho que, como eu mesmo falei no passado, é importante olhar para muitas questões que estão relacionadas com o que é o ensinamento da Igreja", disse ele. "Alguém que diz que é contra o aborto, mas diz que é a favor da pena de morte, não é realmente pró-vida", acrescentou. ** Com Reuters **
- Homem condenado à prisão perpétua é liberado por engano
MIAMI - Acertar na loteria é sorte, pegar o último lugar no cinema para a estreia de um grande filme também é. E sair da cadeia por engano depois que se é condenado à prisão perpétua nem se fala. Foi justamente isso que aconteceu com um homem de 60 anos em Miami. Um erro administrativo resultou na libertação de James Edward Daniels, condenado à prisão perpétua por duplo homicídio na Flórida. O Departamento de Correções de Miami-Dade (MDCR) informou que o homem deixou o Centro Correcional Turner Guilford Knight no sábado, 27, em decorrência de um “erro processual”. Desde então, Daniels é considerado foragido e está sendo procurado por autoridades estaduais, federais e locais. O condenado havia cumprido parte da pena em uma prisão estadual em Lake City, no norte da Flórida, antes de ser transferido para Miami na semana passada. Em março de 2025, ele recebeu a sentença de prisão perpétua por participação em um crime marcado por tortura e assassinato em um pátio de caminhões em Opa-Locka. Segundo registros judiciais, Daniels e seus comparsas — Patrick Eugene Rudolph, 70, e Herbert Barr, 57 — planejaram um assalto para roubar drogas e joias de trabalhadores. As vítimas, Osmar Oliva, Julio Verdecia e Juan Gonzalez, foram sequestradas, espancadas e baleadas na cabeça. Apenas Verdecia sobreviveu, após ser resgatado pelos serviços de emergência e levado de helicóptero a um hospital. Rudolph e Daniels foram condenados por conspiração e sequestro seguido de morte, enquanto Barr se declarou culpado e colaborou com as investigações. De acordo com a emissora CBS Miami, o Serviço de Delegados dos Estados Unidos só foi informado da libertação de Daniels um dia depois de sua saída. O MDCR declarou que abriu uma investigação interna para apurar as circunstâncias da falha que permitiu a fuga. “A principal prioridade é garantir sua rápida apreensão e retorno seguro à custódia. Todos os recursos estão sendo utilizados, e eventuais responsáveis por não seguir os protocolos serão responsabilizados”, informou o órgão em nota. Da Redação com agências internacionais
- Brasileiro com carteira suspensa por DUI atropela e mata mulher na Flórida
CAPE CORAL - A polícia de Cape Coral na Flórida informou que prendeu o brasileiro Rodrigo Coutinho Pereira, 27 anos, após ele atropelar e matar uma mulher na Tower Drive e Santa Rosa Court na noite do domingo, 28. De acordo com o Boletim de Ocorrência, pouco antes das 21 horas, os policiais chegaram ao local do acidente e encontraram Deborah Couper com pulso fraco. Ela morreu após ser levada ao Hospital Gulf Coast, segundo o departamento de polícia. Seus vizinhos conversaram a chamaram de “Debbie" e disseram que o acidente devastou a comunidade. “Vivemos num lugar tranquilo onde as pessoas ainda podem andar com seus cachorros pelas ruas”, afirma Clermont Dinn em conversa com a MANCHETE USA. "É muito difícil para todos nós, somos uma comunidade muito unida", disse Ruth Kilby. Vários vizinhos descreveram Debbie como o coração do bairro, elogiando sua personalidade contagiante. Kevin Kolb, que se mudou da Alemanha para a região, disse que a perda impactou a todos. "Ela era ótima e todos a amavam", disse Kolb. Kolb disse que a tragédia destaca as preocupações constantes com a segurança no bairro, incluindo a falta de infraestrutura. "Não há calçadas aqui, nem iluminação pública, e isso é um grande problema", disse Kolb. Apesar da dor, os vizinhos esperam que o incidente leve a mudanças positivas na comunidade. A polícia informou que o veículo envolvido permaneceu no local e, após buscas, encontrou uma Bud Light aberta no porta-copos do motorista. Os policiais prenderam Pereira e disseram que ele se recusou a fazer o teste do bafômetro. O brasileiro não deveria estar ao volante. Os investigadores descobriram que sua carteira de motorista foi suspensa por outro DUI em maio, em Fort Myers, perto da Colonial Boulevard e da Fowler Street. Documentos judiciais indicam que o caso ainda está aberto, mas uma audiência de confissão de culpa está marcada para 20 de outubro. Até lá ele fica detido num presídio do Condado. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Portugal aprova lei mais restritiva para imigrantes
Tribunal Constitucional havia rejeitado a lei em agosto LISBOA - Com a ajuda da extrema-direita, o Parlamento português aprovou na terça-feira, 30, a Lei dos Estrangeiros, conhecida no país como "lei anti-imigração". O novo texto traz mais restrições do que a lei elaborada pela esquerda durante o governo de António Costa (2015-2024), ao mesmo tempo em que atualiza a versão aprovada pela atual administração, mas rejeitada em agosto pelo Tribunal Constitucional por "inconstitucionalidades". A nova lei manteve o período de dois anos de residência em Portugal para que o cônjuge do imigrante possa se juntar a ele no país. No entanto, a medida permite que o período seja reduzido para um ano no caso de casais que tenham oficializado a união (a qual também deve estar de acordo com as leis portuguesas) há mais de um ano antes de se mudar para o país europeu. Filhos menores de 18 anos e dependentes com deficiência poderão se juntar aos pais imigrantes, independentemente do período de residência legal do requerente. Já profissionais altamente qualificados continuam elegíveis para um visto "gold" de procura de emprego, enquanto os demais são obrigados a obter um visto de residência nos consulados de seus países antes da imigração. A lei é válida também para cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, que abrange o Brasil. No entanto, a nova lei, que seguirá para sanção do presidente Marcelo Rebelo de Sousa, inclui uma emenda da esquerda que reforça a regulamentação específica dos fluxos de imigrantes através de acordos bilaterais. O governo do primeiro-ministro Luís Montenegro defende uma lei que regule a entrada, permanência e saída de estrangeiros, ao criticar a entrada "indiscriminada" de imigrantes com o texto antigo. ** Com Ansa **
- Paralisação do governo dos EUA entra em vigor após o Congresso não aprovar orçamento
Atividades não essenciais deixam de funcionar a partir dessa quarta-feira até o Congresso chegar a um acordo WASHINGTON - Os Estados Unidos enfrentam a primeira paralisação do governo desde 2019 após os senadores americanos não chegarem a um acordo na terça-feira, 30, para aprovar uma solução provisória de financiamento que mantivesse a administração funcionando. O fechamento administrativo do governo, o chamado “shutdown”, entrou em vigor a partir da meia-noite desta quarta-feira, 1, e implica na suspensão de trabalhos não essenciais, razão pela qual centenas de milhares de funcionários públicos ficarão sem salário até que o Congresso chegue a um acordo. Em votações consecutivas no Senado dos EUA, que refletiram o impasse entre o presidente Donald Trump e os democratas em relação aos gastos, cada partido bloqueou a proposta de gastos paliativos do outro, assim como já havia feito no início deste mês. Em uma votação de 55 a 45, o plano do Partido Republicano, que estenderia o financiamento até 21 de novembro, ficou aquém dos 60 necessários para aprovação. Os republicanos também bloquearam o plano dos democratas, que estenderia o financiamento até o final de outubro e adicionaria mais de US$ 1 trilhão em gastos com saúde, em uma votação de 47 a 53. “A base de extrema-esquerda dos democratas e os senadores de extrema-esquerda exigiram um confronto com o presidente”, disse o senador John Thune, republicano da Dakota do Sul e líder da maioria. “E, aparentemente, o povo americano tem que sofrer as consequências.” Saúde é o maior impasse Os democratas disseram que estavam firmes em sua determinação de continuar o impasse até que os republicanos cedessem às suas exigências, principalmente na área da saúde, que incluem a revisão dos cortes no Medicaid - programa de assistência de saúde para pessoas de baixa renda - previstos no mega projeto de lei do presidente Donald Trump, aprovado em julho. “Se o presidente fosse inteligente, moveria céus e terras para resolver esta crise da saúde imediatamente, porque os americanos vão responsabilizá-lo quando começarem a pagar US$ 400, US$ 500, US$ 600 a mais por mês em seus planos de saúde”, disse o senador Chuck Schumer, democrata de Nova York e líder da minoria. “Temos menos de um dia. Se alguma vez houve um momento para Donald Trump e os republicanos levarem a sério a saúde, é agora.” Trump, por sua vez, emitiu ameaças da Casa Branca, afirmando que, durante uma paralisação, tomaria medidas que seriam “ruins” para os democratas “e irreversíveis para eles, como cortar um grande número de pessoas, cortar coisas que eles gostam, cortar programas que eles gostam”. Mais tarde, no Salão Oval, o presidente republicano disse que “muitas coisas boas podem surgir das paralisações”, incluindo demitir funcionários federais que são democratas e minar iniciativas que eles apoiam. Em uma paralisação, acrescentou Trump, “poderíamos nos livrar de muitas coisas que não queríamos, e seriam coisas democratas”. Desemprego Parcial e Prejuízo Bilionário Segundo o Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA (CBO, sigla em inglês), 750 mil funcionários federais poderiam estar em situação de desemprego parcial, com uma perda de rendimentos equivalente a US$ 400 milhões durante a paralisação. O último ‘shutdown’, ocorrido de dezembro de 2018 até o fim de janeiro de 2019, durante o primeiro mandato de Trump, durou 35 dias. Naquele momento, o CBO estimou que havia reduzido o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA em US$ 11 bilhões. Essas paralisações por falta de orçamento são muito impopulares nos Estados Unidos, e tanto democratas quanto republicanos tentam evitá-las, às vezes até o último momento. Ainda mais com a perspectiva das eleições legislativas de meio de mandato em novembro de 2026, nas quais estará em jogo a maioria presidencial no Congresso. Segundo cálculos dos analistas da companhia de seguros Nationwide, cada semana de paralisação poderia reduzir o crescimento do PIB dos Estados Unidos em 0,2 ponto percentual. “O governo Trump poderia aproveitar para reduzir ainda mais os subsídios e os executivos federais, apontam, o que representaria uma mudança significativa em relação aos shutdowns anteriores, nos quais os empregados demitidos eram recontratados tão logo quando a situação fosse restabelecida.” ** Com Agências **
- ICE ameaça desrespeitar ordem judicial e deportar brasileira
Família e amigos correm contra o tempo para garantir permanência nos EUA LOS ANGELES - O ICE ameaça deportar a cineasta brasileira Bárbara Marques nas próximas horas mesmo após um juiz ter aceitado nesta terça-feira, 30, reabrir o seu caso de imigração. Nas redes sociais, o marido, Tucker May, e os amigos da capixaba pedem que as pessoas liguem para os parlamentares da Lousiana, onde ela está detida em Alexandria e programada para embarcar no próximo voo para o Brasil. A ordem judicial impede a extradição enquanto o processo reaberto hoje está sendo avaliado, mas o ICE já ignorou a regra em outros casos. Leia também: Brasileira é detida pelo ICE após entrevista para green card na Califórnia Bárbara está presa há mais de 15 dias quando foi a um escritório da imigração em Los Angeles para uma entrevista no processo de green card através do casamento. Nesse período ela já passou por três centros de detenção e não tem acesso a remédios para dor crônica. Segundo o marido, Bárbara entrou em processo de deportação por faltar a uma corte em 2019 sobre a qual ela nunca foi notificada. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Trump diz que será 'um insulto' aos EUA se não ganhar o Nobel da Paz
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 30, que será um "insulto" ao país se ele não receber o Prêmio Nobel da Paz por seu suposto papel na resolução de diversas guerras. O posicionamento do republicano se deu numa reunião incomum com oficiais militares de alto escalão das Forças Armadas americanas. "Você receberá o Prêmio Nobel?", perguntou Trump a si mesmo, e então respondeu: "De jeito nenhum. Eles o darão a um sujeito que não fez absolutamente nada. Mas não receber o prêmio seria um grande insulto ao nosso país". Ainda no encontro com a cúpula militar, em Quantico, na Virgínia, nos arredores de Washington, Trump prometeu que "ressuscitará o espírito guerreiro" do Exército que "venceu e construiu a nação". "Juntos, nos próximos anos, transformaremos as nossas Forças Armadas em algo mais forte, mais resistente e mais rápido". Ele também afirmou que o país enfrenta uma "guerra interna" tanto pelo crime como pela imigração ilegal. "A mobilização da Guarda Nacional em várias cidades do país é uma das tarefas importantes para algumas das pessoas nesta sala. Isso também é uma guerra: é uma guerra interna,"sustentou o presidente. 'Mentalidade guerreira' Pouco antes, o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, afirmou na mesma reunião que as Forças Armadas dos EUA precisam ser reformadas para encerrar "décadas de decadência", que, segundo ele, foram causadas por políticas de diversidade. Hegseth declarou o fim do "lixo ideológico", citando como exemplos preocupações com a mudança climática, bullying, líderes "tóxicos" e promoções com base em raça ou gênero. "Vamos acabar com a guerra contra os guerreiros", enfatizou o secretário 'de Guerra', seguindo a nova terminologia adotada pelo governo para a pasta de Defesa. Essa nova "mentalidade guerreira", nas palavras de Hegseth, significa que os militares voltarão a usar padrões de recrutamento e treinamento baseados na capacidade masculina em termos de resistência física. "Quero deixar bem claro: não se trata de impedir as mulheres de servir nas Forças Armadas", ponderou. "Nossas oficiais femininas são as melhores do mundo, mas quando se trata de um trabalho que exige força física para entrar em combate, esses padrões devem ser neutros - e elevados. Se as mulheres conseguem, ótimo. Se não, que assim seja". **Com AFP **
- EUA rebaixam Brasil e África do Sul em relatório sobre tráfico de pessoas
EUA acusam Brasil de não agir para conter o tráfico humano WASHINGTON - Os Estados Unidos rebaixaram o Brasil e a África do Sul, dois países com relações bilaterais tensas com o governo do presidente Donald Trump, em um relatório sobre os esforços para combater o tráfico de pessoas divulgado nesta segunda-feira, 29. O informe anual do Departamento de Estado, o primeiro desde que o republicano voltou à Casa Branca em janeiro, colocou os dois países do Brics, bloco de economias emergentes, em uma lista de vigilância, um passo antes de uma lista negativa que pode resultar em sanções. Na África do Sul, "o governo identificou menos vítimas, investigou menos casos e iniciou menos processos judiciais", destacou o informe. Sobre o Brasil, o relatório destaca que o país não concluiu nenhum processo judicial de acordo com o estatuto contra o tráfico de pessoas de 2016, apesar de dezenas de milhares de pessoas serem vítimas deste crime. Em sua maioria,as nações mantidas na chamada lista negativa ("Nível 3") incluíam sobretudo adversários dos EUA como China, Rússia, Venezuela e o Camboja. Laos e Chade caíram para o último nível do relatório devido à falta de ação, enquanto Djibuti e Turcomenistão, que ocupavam a última posição, subiram. ** Com AFP **
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