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- Homem que atacou centro do ICE queria 'aterrorizar' agentes migratórios
DALLAS - O homem que atirou contra um centro de detenção do ICE e matou dois imigrantes em Dallas, no Texas, aparentemente atuou sozinho e buscava "aterrorizar" agentes federais, anunciaram as autoridades nesta quinta-feira, 25. Joshua Jahn, de 29 anos, abriu fogo contra a delagacia no telhado de um prédio vizinho e alvejou um grupo grupo de imigrantes que era conduzido para dentro da unidade. Nenhum agente do ICE foi ferido. Ele se matou em seguida, indicam as investigações. Embora os dois mortos e um ferido são imigrants, o governo afirma que o alvo de Jahn era o ICE. Nancy Larson, procuradora federal interina para o Distrito Norte do Texas, disse em coletiva de imprensa que uma série de anotações encontradas na residência de Jahn detalhavam suas motivações. "Está claro por essas notas que ele estava mirando nos agentes e no pessoal do ICE", disse Larson. "Ele esperava que suas ações aterrorizassem os funcionários do ICE e atrapalhassem seu trabalho", que ele chamou de tráfico humano. O agente especial do FBI Joe Rothrock disse que Jahn aparentemente dedicou meses de planejamento ao ataque e havia comprado legalmente o rifle usado em agosto. "Suas afirmações eram claramente anti-ICE", disse Larson. "Dito isso, não encontramos evidências de pertencimento a nenhum grupo ou entidade específica". O papel central do ICE na ofensiva migratória de Trump gerou fortes críticas da esquerda, pelo uso de agentes armados e mascarados em batidas em locais públicos contra imigrantes sem documentos. O Departamento de Segurança Interna (DHS) afirma que os ataques contra o ICE aumentaram 1.000% desde o início das batidas, no começo do segundo mandato de Trump. Trump culpou pelo ataque em Dallas a retórica contra o ICE vinda dos "Democratas da esquerda radical". Após as batidas migratórias do ICE em Los Angeles, que provocaram distúrbios e protestos no início deste ano, Trump enviou a Guarda Nacional e os Fuzileiros Navais americanos para a cidade californiana. ** Com AFP **
- Segurança em delegacias do ICE é reforçada após atentado em Dallas
DALLAS - O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, na sigla em inglês) determinou na quarta-feira, 24, que a segurança de todas as delegacias do ICE no país sejam reforçadas imediatamente após um ataque a tiros que deixou dois imigrantes mortos e um ferido mais cedo em Dallas, no Texas. O DHS também disse que o caso servia como "alerta para a extrema esquerda". As agências do governo federal acusam políticos contrários ao presidente Donald Trump de utilizar uma retórica violenta contra o ICE e as ações do serviço. Leia também: Ataque a tiros contra prisão do ICE no Texas deixa ao menos dois mortos As vítimas foram atingidas quando eram conduzidas para dentro da unidade. Nenhum agente do ICE ficou ferido.
- Ataque a tiros contra prisão do ICE no Texas deixa ao menos dois mortos
Imagens capturadas pelas câmeras de trânsito mostram o cerco policial ao presídio DALLAS - Dois imigrantes morreram e outro está gravemente ferido após um atque a tiros contra um centro de detenção do ICE em Dallas, no Texas, na manhã desta quarta-feira 24. O atentado aconteceu enquanto agentes transportavam um grupo de presos para dentro da unidade. De acordo com informações da Polícia de Dallas, um homem em posse de um rifle — que é apontado como responsável pelo crime — foi encontrado morto no telhado do escritório de um advogado de imigração que fica próximo ao local. Mas as autoridades não descartam a possibilidade de múltiplos atiradores terem colaborado para o atentado. "A investigação preliminar determinou que um suspeito abriu fogo contra um prédio do governo a partir de um prédio adjacente. Duas pessoas foram levadas ao hospital com ferimentos a bala. Uma vítima morreu no local. O suspeito morreu", informou a polícia no X. A Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, publicou em suas redes sociais que o suspeito teria cometido suicídio e que detalhes do caso ainda estão sendo revelados, mas citou que "houve vários feridos e mortos”. "O atirador morreu em decorrência de um ferimento autoinfligido por arma de fogo. Embora ainda não saibamos o motivo, sabemos que as forças policiais do ICE estão enfrentando uma violência sem precedentes. Isso precisa acabar. Por favor, orem pelas vítimas e suas famílias", escreveu Noem. O atirador foi identificado mais tarde com Joshua Jahn, de 29 anos. Até agora não há nenhuma informação sobre a motivação nem quem era o alvo do ataque. Segundo o diretor do FBI, Kash Patel, uma das cápsulas de bala encontrada no local tinha a inscrição "ANTI-ICE". Nenhum agente do ICE ficou ferido no ataque. Segundo autoridades ligadas ao Serviço de Imigração, essa instalação do ICE tem sido alvo constante de manifestantes pró-imigração nos últimos meses. A CNN informou que a unidade manteve mais de 8 mil pessoas detidas temporariamente nos primeiros seis meses do governo do presidente Donald Trump. Se confirmado este número, esse é a maior população de detidos entre todas as unidades do ICE no país. A instalação também abriga o Escritório de Campo do ICE em Dallas, bem como a sede das tropas de fiscalização e remoção de imigrantes irregulares. No final de agosto, um homem identificado como Bratton Dean Wilkinson, de 36 anos, foi preso por ameaçar agentes no mesmo local com o que afirmou ser uma mochila explosiva. ** Da Redação com informações de agências **
- Estátua de Trump de mãos dadas com Epstein aparece em Washington
WASHINGTON - Uma estátua do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do bilionário Jeffrey Epstein, condenado por pedofilia e morto em 2019, de mãos dadas surgiu nas proximidades do Congresso na capital do país. O republicano e o financista foram retratados sorrindo e cada um com uma perna levantada. Uma das placas da obra, que já foi removida, tinha a frase "melhores amigos para sempre", que recorda uma suposta carta de aniversário enviada por Trump para Epstein. "Em homenagem ao mês da amizade, celebramos os laços de longa data entre o presidente Donald Trump e seu 'amigo mais próximo' Jeffrey Epstein. Sobe som: 'Deve haver mais na vida do que ter tudo'", dizia a placa afixada na base da instalação em Washington D.C. Embora já tenha sido retirada pelas autoridades, a estátua atraiu diversos curiosos na capital americana, tanto que muitos tiraram fotos da obra. Ainda não há informações sobre os autores, mas não é descartado que tenha sido os mesmos que criaram a escultura de 2,4 metros representando um polegar dourado esmagando a icônica coroa verde da Estátua da Liberdade. ** Com Ansa **
- Família acusa ICE de usar menina autista de 5 anos para prender pai
A polícia de Leominster foi acionada e levou a criança até os pais LEOMINSTER - Uma família da Guatemala acusa o ICE de usar a filha de cinco anos com espectro autista para prender o pai em Leominster. Agentes mantiveram a criança na frente da casa, tentando sem sucesso persuadir o pai para que se entregasse. Edwards Hips Mejia foi preso dois dias após o incidente que aconteceu na semana passada. Segundo parentes, Mejia, que mora há 24 anos nos Estados Unidos, estava voltando do hospital para casa com a criança no dia 16 de setembro quando percebeu que estava sendo seguido. Ele conseguiu estacionar na driveway da família e correr para dentro do imóvel. A criança ficou para trás e os agentes disseram que ficariam com a menina até que os pais se aproximassem e mostrassem a identificação. As imagens que viralizaram na internet mostram agentes federais do lado de fora da residência com a menina. Com medo de serem presos, os imigrantes se limitaram a gritar para que os agentes deixassem a filha entrar em casa. A polícia de Leominster foi acionada e conduziu a criança até os pais. Dois dias depois Mejia foi preso pelo ICE e segue detido em Plymouth. Tricia McLaughlin, secretária assistente do Departamento de Segurança Interna (DHS), negou que os agentes usaram a menina como isca. "O alvo, Edwards Hip Mejia [sic], ignorou a ordem de parar de nossos agentes e foi para casa. Ao chegar, ele saiu correndo, mostrou o dedo do meio e se escondeu dentro da residência. Ele abandonou a filha de 5 anos no carro. Nossos agentes ajudaram a resgatar a criança ao relatar o abandono à polícia", escreveu McLaughlin nas redes sociais. A representante do DHS afirma que Mejia é criminoso e já foi acusado de violência doméstica. A mulher do imigrante nega essa acusação. A delegacia de Leominster confirmou que recebeu uma ligação de emergência de Mejia informando que estava sendo perseguido por homens que estavam com sua filha. O ICE também acionou a polícia para ajudar a resolver a situação com a menor. ** Com Agências **
- EUA suspendem taxa extra de US$ 250 sobre o preço do visto
WASHINGTON - A Visa Integrity Fee, taxa extra no valor de US$ 250 sobre o preço do visto americano, que entraria em vigor em outubro, foi suspensa temporariamente. A afirmação foi confirmada nesta terça-feira, 23, pela U.S. Travel Association, que representa o setor de turismo nos Estados Unidos. A decisão foi tomada em negociação com o Congresso americano, mas é temporária. De acordo com a entidade, “a associação agora pressiona os legisladores e o governo para adiar indefinidamente a implementação da taxa”. A cobrança do valor extra recebeu o aval do presidente Donald Trump em julho e faz parte de uma série de medidas aprovadas dentro do megaprojeto fiscal One Big Beautiful Bill (algo como “Um grande e belo projeto”), de autoria do executivo. Hoje, o visto custa US$ 185 (o equivalente a cerca de R$ 1.029). E com a taxa adicional de US$ 250 a permissão para entrar nos EUA sobe para US$ 435, cerca de R$ 2.367. “A U.S. Travel envolveu diretamente a liderança do Congresso promovendo também soluções para reduzir os atrasos nas entrevistas de visto. Esses esforços incluíram a obtenção de US$ 517 milhões para o processamento de vistos e passaportes, com o objetivo de acelerar as aprovações por meio de turnos de trabalho estendidos e novas tecnologias”, afirmou a U.S. Travel Association em nota. ** Com AE **
- Governo Trump propõe novo processo de visto H-1B para trabalhador qualificado
Governo afirma que mudanças vão proteger trabalhadores americanos WASHINGTON - O Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos (USCIS, sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira, 23, uma proposta para reformular o processo de seleção de vistos H-1B, para favorecer trabalhadores mais qualificados e mais bem pagos após anunciar uma alta de 100% na taxa de emissão. O novo processo, se finalizado, dará maior peso aos pedidos de empregadores que pagam altos salários caso os requerimentos excedam limite anual de 85 mil vistos, uma iniciativa para proteger os norte-americanos da concorrência salarial desleal de trabalhadores estrangeiros, segundo o aviso. O regulamento quer mudar o sistema de loteria existente para obter vistos se a demanda superar a oferta em um determinado ano, criando níveis salariais em que empregos com salários mais altos teriam mais chances de serem selecionados. O texto está disponível no Federal Reserve para avaliação do público nos próximos 30 dias a partir desta quarta-feira, 24. A mudança pode levar meses ou até anos, mas o comunicado do governo federal sugeriu que as novas regras poderiam estar em vigor para a loteria de 2026, ou seja, antes do período de inscrições em março. O total de salários pagos aos trabalhadores H-1B aumentaria para US$502 milhões no ano fiscal de 2026, que começa em 1º de outubro, justifica a administração Trump, citando estimativas do Departamento de Segurança Interna (DHS, na sigla em inglês). Os salários aumentariam em US$1 bilhão no ano fiscal de 2027, US$1,5 bilhão no ano fiscal de 2028 e US$2 bilhões no ano fiscal de 2029-2035. Estima-se que 5.200 pequenas empresas que atualmente recebem vistos H-1B sofreriam um impacto econômico significativo devido à perda de mão de obra, avalia o DHS. Nos últimos dias, o governo intensificou o foco no programa H-1B, popular entre empresas de tecnologia e de terceirização para a contratação de trabalhadores estrangeiros qualificados. A administração Trump anunciou na sexta-feira que cobraria das empresas o pagamento de US$100 mil por ano pelos vistos H-1B. Algumas grandes empresas de tecnologia alertaram os portadores de visto para que permanecessem nos EUA ou retornassem rapidamente, desencadeando uma corrida caótica para retornar ao país. A Casa Branca esclareceu posteriormente que a taxa se aplicaria apenas a novos vistos. * * Com Reuters **
- Jimmy Kimmel volta ao ar e esclarece comentários sobre Charlie Kirk
NOVA YORK - O talk-show comandado pelo humorista Jimmy Kimmel voltou ao ar nos Estados Unidos nesta terça-feira, 23, após uma suspensão de uma semana provocada pelas críticas aos comentários do apresentador sobre a morte do ativista conservador Charlie Kirk e as subsequentes ameaças do governo às emissoras, o que, segundo os críticos, representou um freio à liberdade de expressão. Durante o monólogo de abertura do programa, no qual se esperava que Kimmel falasse sobre o ocorrido, o apresentador mencionou o assassinato de Charlie Kirk e explicou que não estava fazendo piadas com a tragédia. "Vocês entendem que nunca foi minha intenção zombar do assassinato de um jovem. Não acho que haja nada de engraçado nisso", o apresentador disse. "Eu entendo que, para alguns, isso pareceu inoportuno ou pouco claro, ou talvez ambos, e para aqueles que acham que eu apontei o dedo, eu entendo por que estão chateados." Kimmel disse que não concorda com a decisão da Disney de cancelar seu programa, mas agradece à empresa por defender seu direito de zombar dos poderosos e por permitir que ele volte ao ar esta noite. "Infelizmente, e acho que injustamente, isso os coloca em risco", acrescenta. "O presidente dos Estados Unidos deixou bem claro que quer que eu e as centenas de pessoas que trabalham aqui sejamos demitidos. Nosso líder celebra os americanos que perdem seus meios de subsistência porque ele não aceita brincadeiras.", afirmou o apresentador durante o monólogo de abertura do programa. Walter Bates, um membro da plateia disse em uma entrevista após a gravação do programa à Associated Press que Kimmel também elogiou a esposa de Kirk por demonstrar valores cristãos ao perdoar o assassino do marido. "Foi um momento muito comovente", afirmou. "Então ele voltou a atacar a administração (governo Trump)", Bates acrescentou. A audiência de Kimmel foi mais limitada do que o normal. O programa noturno não foi transmitido em todo o país. Duas companhias proprietárias de dezenas de emissoras afiliadas à rede ABC, que exibe "Jimmy Kimmel Live!", anunciaram que vão continuar boicotando o espaço. A Disney, dona da ABC, retirou do ar o programa de Kimmel em 17 de setembro, horas depois que o governo de Donald Trump ameaçou cancelar as licenças de transmissão devido a comentários do comediante sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. "Tomamos a decisão de suspender a produção do programa para evitar agravar ainda mais a situação tensa em um momento emotivo para nosso país", disse a Disney em comunicado, no qual considerou que alguns dos comentários de Kimmel foram "inoportunos" e "insensíveis". A companhia afirmou que, após manter "profundas conversas com Jimmy", resolveu retomar o programa. Kimmel provocou criticas de muitos conservadores ao afirmar que os partidários de Trump estavam tentando explorar politicamente o assassinato de Kirk, que faleceu após ser baleado em um campus universitário em 10 de setembro. O presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), órgão que regula o setor, Brendan Carr, aproveitou a polêmica para insinuar que poderia revogar as licenças dos canais que transmitissem o programa. Nexstar e Sinclair, duas companhias que controlam mais de 50 desses canais nos Estados Unidos, anunciaram então que retirariam o programa de sua grade. Depois disso, a ABC o suspendeu em todo o país. A Sinclair, que na semana passada exigiu que Kimmel se desculpasse com a família de Kirk e que fizesse uma doação em dinheiro ao grupo Turning Point USA, anunciou na segunda-feira que não exibiria novamente o programa. A Nexstar fez o mesmo nesta terça. A suspensão abrupta do programa de Kimmel provocou indignação nos Estados Unidos, onde vários a interpretaram como um ataque pelas frequentes críticas do comediante a Trump. Contudo, o presidente americano a classificou de imediato como uma "grande notícia para Estados Unidos" e exigiu que outras figuras da indústria do entretenimento, como Jimmy Fallon e Seth Meyers, fossem retiradas do ar. Trump também criticou o retorno do programa de Kimmel nesta terça-feira. Em uma postagem no Truth Social, o presidente americano acusou a ABC de "favorecer 99% do LIXO Democrata" e afirmou que Kimmel é "mais um braço do Comitê Nacional Democrata". "Acho que vamos testar a ABC nisso. Vamos ver como nos saímos. Da última vez, eles tiveram que me pagar US$ 16 milhões", escreveu Trump, referindo-se a um processo civil por difamação que a ABC resolveu. "Este parece ainda mais lucrativo". ** Com AE **
- Trump diz que teve "ótima química" com Lula em encontro rápido na ONU
Lula e Trump devem conversar por telefone na próxima semana, segundo interlocutores NOVA YORK - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou, em discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que "sentiu uma ótima química" ao encontrar brevemente o seu par brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, nos corredores do órgão em Nova York. O republicano disse que eles se abraçaram e concordaram em se reunir na próxima semana. "Eu estava entrando (no plenário da ONU), e o líder do Brasil estava saindo. Eu o vi, ele me viu, e nos abraçamos. Na verdade, concordamos que nos encontraríamos na semana que vem", disse Trump. "Não tivemos muito tempo para conversar, tipo uns 20 segundos (...). Mas ele pareceu um homem muito legal. Ele gostou de mim, e eu gostei dele", disse Trump. Apesar do gesto diplomático, Trump fez críticas ao Brasil. Ele afirmou que o país "enfrenta grandes tarifas por tentar censurar cidadãos americanos" e acusou o governo brasileiro de "perseguir opositores políticos nos EUA". Trump reiterou que seu governo busca "acordos comerciais justos e recíprocos com todos os países do mundo", mas deixou claro que continuará a usar tarifas como instrumento de pressão quando considerar os interesses dos EUA ameaçados. Mais cedo, porém, no discurso de abertura, Lula não poupou críticas ao governo americano, sem citá-lo nominalmente, e defendeu a soberania do Brasil. ** Com AE **
- Homem é condenado por tentar assassinar Trump e pode pegar prisão perpétua
PALM BEACH - O homem que foi encontrado armado perto de um campo de golfe de Donald Trump, na Flórida, no ano passado, foi condenado por tentativa de assassinato nesta terça-feira,23. Ryan Routh, de 59 anos, pode enfrentar uma pena máxima de prisão perpétua. Um júri concluiu que o homem pretendia matar Trump, então ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, quando apontou um rifle atrás de uma cerca enquanto ele jogava golfe no Trump International Golf Club, em West Palm Beach. Em uma rede social, Trump comemorou a condenação e afirmou que Routh era "um homem mau" e tinha "uma intenção maligna”. No dia do crime, Routh fugiu sem disparar após um agente do Serviço Secreto, que fazia a segurança do campo de golfe, perceber Routh e atirar contra ele, segundo testemunhas no julgamento. Promotores afirmaram que o condenado passou semanas planejando matar Trump. “Esse plano foi cuidadosamente elaborado e era mortalmente sério”, disse o promotor John Shipley na abertura do julgamento, acrescentando que, sem a intervenção do agente do Serviço Secreto, “Donald Trump não estaria vivo”. Após a condenação, Ryan Routh tentou esfaquear o próprio pescoço com uma caneta, mas foi contido rapidamente por agentes de segurança e retirado do tribunal. Routh, que havia se declarado inocente de todas as acusações, optou por demitir seus advogados e se defender sozinho no julgamento. Na audiência, ele contestou pouco as acusações, enquanto uma sucessão de testemunhas das forças de segurança detalhava as provas do caso. A procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, disse em uma rede social que a condenação "ilustra o compromisso do Departamento de Justiça em punir aqueles que recorrem à violência política”. "Essa tentativa de assassinato não foi apenas um ataque ao nosso presidente, mas uma afronta à nossa própria nação.” ** Com Agências **
- Trump assina decreto visando o movimento Antifa como uma "organização terrorista"
Decreto deve liberar autoridades e poderes de investigação e vigilância amplos WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto nesta segunda-feira, 22, designando o movimento Antifa como "organização terrorista", informou a Casa Branca, em meio à promessa de ações contra grupos de esquerda após o assassinato de Charlie Kirk. Antifa, abreviação de antifascista, é um "movimento descentralizado e sem liderança composto de grupos, redes e indivíduos soltos", de acordo com a Liga Antidifamação, que rastreia extremistas. "Embora alguns agentes extremistas que afirmam ser afiliados ao Antifa se envolvam em violência ou vandalismo em comícios e eventos, essa não é a norma", diz a Liga em seu site. O decreto de 370 palavras de Trump orienta "todos os departamentos e agências executivas relevantes" a "investigar, interromper e desmantelar toda e qualquer operação ilegal" conduzida pelo Antifa ou por qualquer pessoa que financie tais ações, de acordo com a Casa Branca. "Indivíduos associados ao Antifa e que agem em seu nome coordenam ainda mais com outras organizações e entidades com o objetivo de disseminar, fomentar e promover a violência política e suprimir o discurso político legal", diz o documento. Um funcionário do Departamento de Justiça com conhecimento das discussões sobre o assunto disse que o decreto de Trump deve liberar autoridades e poderes de investigação e vigilância amplos. A pessoa, que não quis ser identificada, disse que a designação vai autorizar o governo dos EUA a rastrear mais de perto finanças e movimentos dos cidadãos norte-americanos e investigar quaisquer vínculos estrangeiros da rede informal de grupos e organizações sem fins lucrativos que o governo Trump considera como Antifa. Críticos do governo advertiram que ele pode estar buscando um ataque à liberdade de expressão e aos oponentes do presidente republicano. ** Com Reuters **
- Sem adversário, prefeita Michelle Wu caminha para reeleição em Boston
Prefeita Michelle Wu diz que agora segue em campanha para incentivar o voto em novembro BOSTON - A prefeita de Boston, Michelle Wu, não terá um opositor nas eleições de novembro e deve seguir tranquilamente para o segundo mandato, anunciou o departamento eleitoral da cidade nesta segunda-feira, 22. Domingos DaRosa, que ficou em terceiro lugar nas primárias, não conseguiu os 3 mil votos necessários para entrar na disputa, segundo uma recontagem da junta eleitoral da capital de Massachusetts. Dias antes Josh Kraft, filho do dono do time de futebol americano Patriots, desistiu da campanha após ser derrotado por Wu na disputa do partido. A democrata agradeceu aos votos e disse que vai passar as próximas semanas em campanha para que os eleitores votem e escolham os seus vereadores. "Estou honrada com o apoio esmagador em todos os bairros e distritos para continuarmos nosso trabalho de fazer de Boston um lar para todos", disse Wu que enfrenta um embate com o governo sobre imigração. A última vez que um prefeito concorreu sem oposição em Boston foi Thomas Menino em 1997. ** Com Assessorias **
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