Resultados de busca
835 resultados encontrados com uma busca vazia
- Aprovação de Trump sobe apesar de americanos culparem republicanos por paralisação
Aprovação de Trump varia entre 40 e 44% desde abril WASHINGTON - Os americanos culpam mais os parlamentares republicanos do que os democratas pela paralisação parcial do governo, de acordo com uma pesquisa Reuters/Ipsos divulgada nesta terça-feira, 21. O levantamento também mostrou que o índice de aprovação do presidente Donald Trump aumentou ligeiramente. A pesquisa de seis dias, encerrada na segunda-feira, mostrou a aprovação de Trump em 42%, um aumento de 2 pontos percentuais em relação ao início do mês, dentro da margem de erro de 2 pontos da pesquisa. A aprovação do republicano tem se mantido entre 40% e 44% desde o início de abril. A pesquisa mostrou que 50% dos entrevistados veem a liderança republicana no Congresso como a maior culpada pela paralisação, enquanto 43% veem os líderes da oposição como os principais culpados. O terceiro shutdown mais longo do governo na história dos Estados Unidos entrou em seu 21º dia na terça-feira. A paralisação começou em 1º de outubro e deixou centenas de milhares de funcionários federais em licença, atingindo uma parcela da força de trabalho no que os economistas consideram um pequeno obstáculo ao crescimento econômico, embora muitos americanos estejam sentindo os efeitos por meio de uma onda de atrasos no tráfego aéreo. Cerca de um em cada cinco entrevistados disse ter sido afetado financeiramente pela paralisação, enquanto dois em cada cinco disseram conhecer alguém que está se sentindo prejudicado. Os republicanos têm maioria em ambas as câmaras do Congresso dos EUA, mas precisam dos votos dos democratas do Senado para aprovar uma legislação que reabra o governo. Os democratas afirmam que não apoiarão a legislação até que os republicanos concordem em prorrogar os subsídios aos planos de saúde que estão expirando, o que, segundo a pesquisa, é amplamente popular. Cerca de 72% dos entrevistados — incluindo quase todos os democratas e metade dos republicanos — disseram que os subsídios deveriam ser mantidos, em comparação com 22% que disseram que deveriam ser encerrados. Entre os que são favoráveis aos subsídios, 60% disseram que eles são importantes o suficiente para manter o governo fechado até que se chegue a um acordo para mantê-los em vigor, enquanto 37% disseram que os parlamentares deveriam encontrar uma maneira de manter os subsídios após a reabertura do governo. Cerca de nove em cada dez republicanos continuam a elogiar Trump por seu desempenho como presidente, enquanto apenas um em cada 20 democratas disse que ele está fazendo um bom trabalho. A avaliação de Trump caiu 5 pontos percentuais em relação aos 47% logo após seu retorno à Casa Branca em janeiro. A pesquisa Reuters/Ipsos, que foi realizada online e em todo o país, entrevistou 4.385 adultos. ** Com Reuters**
- Belize firma acordo com os EUA e pode se tornar opção para migrantes que pedem asilo
Ministro das Relações Exteriores de Belize, Francis Fonseca, e a Encarregada de Negócios dos EUA Katharine Beamer. Foto: Divulgação/Ministério das Relações Exteriores de Belize WASHINGTON - Os Estados Unidos e Belize assinaram nesta segunda-feira, 20, um acordo que autoriza o país da América Central a receber temporariamente migrantes que solicitam asilo em território norte-americano. O pacto, anunciado pelos dois governos, ainda precisa ser aprovado pelo Senado belizenho. O entendimento cria um sistema de “terceiro país seguro”, pelo qual Washington poderá transferir para Belize parte dos solicitantes de refúgio até a conclusão da análise de seus pedidos. “Sob este acordo, certos solicitantes de asilo nos Estados Unidos podem ser transferidos para Belize até uma decisão final sobre seu status”, informou o governo local em comunicado divulgado nas redes sociais. O Departamento de Estado dos EUA agradeceu a Belize pela cooperação e classificou o acordo como “um marco importante para acabar com a imigração ilegal, encerrar o abuso do sistema de asilo e reforçar o compromisso conjunto de enfrentar os desafios regionais”. O documento foi assinado pelo ministro das Relações Exteriores de Belize, Francis Fonseca, e pela encarregada de negócios da embaixada americana no país, Katharine Beamer. Segundo Fonseca, o acordo terá vigência inicial de dois anos, podendo ser revogado por qualquer uma das partes, e prevê o direito de Belize rejeitar a entrada de determinados migrantes. O governo belizenho afirmou que o modelo segue os princípios da Convenção de 1951 sobre o Estatuto dos Refugiados, que permite a transferência de solicitantes de asilo a um país considerado seguro. “Acordos de terceiro país seguro têm sido usados há décadas para compartilhar responsabilidades internacionais e garantir uma gestão ordenada e legal dos casos de asilo”, declarou o governo de Belize. A iniciativa se soma a medidas semelhantes firmadas pelos EUA com Panamá, Costa Rica, El Salvador e Honduras, parte da estratégia de Donald Trump para conter a imigração e redistribuir solicitantes de refúgio a países parceiros. Desde seu retorno à Casa Branca, o republicano tem reforçado a política de deportações e firmado novos acordos migratórios com nações da América Central e da África, como Uganda, Sudão do Sul e Ruanda. Com informações da AFP e Ag. Estado
- Suprema Corte dos EUA aceita julgar caso de proibição de posse de armas para usuários de drogas
A decisão da Corte deve sair até junho de 2026 WASHINGTON - A Suprema Corte dos Estados Unidos concordou nesta segunda-feira, 20, em analisar recurso apresentado pelo governo do presidente Donald Trump para defender uma lei federal que proíbe usuários de drogas ilegais de possuir armas —uma das normas sob as quais o filho do ex-presidente Joe Biden, Hunter, foi acusado em 2023. Os juízes analisaram o recurso do Departamento de Justiça contra uma decisão de um tribunal inferior no Texas que considerou que a restrição ao porte de armas era, em grande parte, incompatível com o direito de "possuir e portar armas" garantido pela Segunda Emenda da Constituição. A Suprema Corte deverá ouvir o caso e emitir uma decisão até o fim de junho. O caso tem origem em uma acusação de posse ilegal de arma apresentada por promotores federais contra Ali Hemani, um cidadão com dupla nacionalidade americana e paquistanesa. Ele foi descrito como um usuário regular de maconha, após o FBI encontrar uma pistola durante uma batida na casa onde morava com os pais, no condado de Denton, Texas, em 2022. Segundo as autoridades, Hemani não estava sob efeito de entorpecentes no momento em que foi encontrado com a arma. Em um documento encaminhado à Suprema Corte, o Departamento de Justiça afirmou que as ações de Hemani "chamaram a atenção do Departamento Federal de Investigação" e mencionou suas viagens ao Irã, a matrícula de seu irmão em uma universidade iraniana e comentários de sua mãe sobre os filhos. O documento não explicou o motivo da batida na casa da família. O Departamento de Justiça afirmou que os agentes encontraram uma pistola Glock 9mm, 60 gramas de maconha e 4,7 gramas de cocaína. A acusação formal de 2023 não incluiu nenhuma imputação além da relacionada à posse ilegal de arma e ao uso de drogas ilícitas por parte de Hemani. O homem pediu a anulação da acusação, alegando que ela violava seus direitos garantidos pela Segunda Emenda. Ele também citou o teste rigoroso estabelecido pela Suprema Corte em uma decisão de 2022, que exige que as leis sobre armas sejam "consistentes com a tradição histórica de regulamentação de armas de fogo do país" para estarem de acordo com a Segunda Emenda. Zachary Newland, advogado de Hemani, expressou decepção com o fato de a Suprema Corte ter aceitado analisar o recurso do governo Trump. "No entanto, esperamos que o caso do governo seja rejeitado assim que a Suprema Corte puder ouvir o caso do Sr. Hemani em seu mérito", disse. "O caso Hemani envolve direitos constitucionais fundamentais importantes que acreditamos que serão confirmados ao final." A Corte de Apelações do 5º Circuito dos EUA, sediada em Nova Orleans, anulou em janeiro a acusação de posse ilegal de arma, decidindo que "não há justificativa histórica para desarmar um cidadão sóbrio que não esteja sob influência incapacitante no momento". O governo Trump recorreu à Suprema Corte, pedindo aos juízes que adotassem uma regra que permitisse apresentar acusações de posse ilegal de armas contra "usuários habituais" de drogas ilícitas. A proibição de posse de armas por usuários de drogas ilegais faz parte da histórica Lei de Controle de Armas de 1968. Uma das acusações contra Hunter Biden, em uma denúncia apresentada pelo procurador especial David Weiss em setembro de 2023, o acusava de violar essa norma. Os promotores afirmaram que o filho do presidente mentiu sobre o uso de entorpecentes quando comprou um revólver Colt Cobra em outubro de 2018. Hunter Biden foi considerado culpado em junho de 2024 por um júri em Wilmington, no estado Delaware, tornando-se o primeiro filho de um presidente em exercício a ser condenado por um crime. Joe Biden, democrata, concedeu um indulto presidencial em dezembro de 2024 ao filho. ** Com Reuters **
- Tribunal autoriza o uso da Guarda Nacional em Portland contra manifestantes acusados de 'terrorismo doméstico'
PORTLAND - Uma corte de apelação dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira,20, que o presidente Donald Trump pode deslocar tropas da Guarda Nacional para conter protestos contra agentes da imigração na cidade de Portland, no Oregon. Trump tem enviado militares para diversas cidades governadas por democratas, como Washington e Los Angeles, sob a justificativa de conter a criminalidade ou os protestos contra as detenções de imigrantes em situação irregular. Um painel de três juízes do Tribunal da 9ª Corte de Apelações dos EUA deferiu o pedido do Departamento de Justiça para suspender a ordem judicial que havia bloqueado o envio de tropas enquanto uma contestação legal à ação de Trump se desenrola. A juíza distrital Karin Immergut, de Portland, nomeada por Trump durante seu primeiro mandato como presidente, decidiu em 4 de outubro que Trump provavelmente agiu ilegalmente ao ordenar o envio de tropas para Portland. Um juiz discordou, enquanto os outros dois decidiram a favor de Trump. Immergut havia impedido Trump de enviar tropas da Guarda Nacional para Portland pelo menos até o final de outubro. Autoridades municipais e estaduais processaram o governo na tentativa de impedir o deslocamento para Portland, argumentando que a ação de Trump viola diversas leis federais que regem o uso de forças militares, bem como os direitos do estado sob a 10ª Emenda da Constituição dos EUA. O processo acusou Trump de exagerar a gravidade dos protestos contra suas políticas de imigração para justificar a tomada ilegal de controle de unidades da Guarda Nacional estadual. Democratas protestam Em um uso extraordinário das Forças Armadas dos EUA para fins domésticos, Trump enviou tropas da Guarda Nacional para Los Angeles, Washington, D.C. e Memphis, e anunciou planos de deslocamento para Portland e Chicago. Estados e cidades liderados por democratas entraram com ações judiciais buscando interromper os deslocamentos militares, e os tribunais ainda não chegaram a uma decisão final sobre a legalidade das decisões de Trump de enviar a Guarda Nacional para cidades americanas. Manifestantes usam seus telefones enquanto policiais estão em meio à fumaça em frente à sede do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) em Portland, Oregon (EUA) — Foto: REUTERS/Carlos Barria Manifestantes usam seus telefones enquanto policiais estão em meio à fumaça em frente à sede do Departamento de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) em Portland, Oregon (EUA) — Foto: REUTERS/Carlos Barria Em 27 de setembro, Trump ordenou o envio de 200 soldados da Guarda Nacional para Portland, dando continuidade ao uso sem precedentes de militares em cidades americanas por seu governo para reprimir protestos. Trump chamou a cidade de "devastada pela guerra" e disse: "Também autorizo o uso de força total, se necessário". Registros policiais fornecidos pelo estado mostraram que os protestos em Portland foram "pequenos e reprimidos", resultando em apenas 25 prisões em meados de junho e nenhuma prisão nos três meses e meio desde 19 de junho. Uma lei federal restringe, em termos gerais, o uso das Forças Armadas dos EUA para fins de aplicação da lei doméstica. Ao ordenar o envio de tropas para a Califórnia, Oregon e Illinois, Trump se baseou em uma lei – a Seção 12406 do Título 10 do Código dos EUA – que permite ao presidente mobilizar a Guarda Nacional estadual para repelir uma invasão, reprimir uma rebelião ou permitir que o presidente execute a lei. A Guarda Nacional atua como uma força militar estadual que responde aos governadores, exceto quando convocada para o serviço federal pelo presidente. O painel da 9ª Corte que decidiu no caso de Portland era composto por dois juízes nomeados por Trump em seu primeiro mandato como presidente e um nomeado pelo ex-presidente democrata Bill Clinton. Immergut emitiu decisões contra o governo em 4 e 5 de outubro, primeiro decidindo que Trump não poderia assumir a Guarda Nacional do Oregon e, em seguida, decidindo que ele não poderia contornar essa decisão convocando tropas da Guarda Nacional de outros estados. A juíza afirmou não haver evidências de que os protestos recentes em Portland tenham chegado ao nível de uma rebelião ou interferido seriamente na aplicação da lei, e afirmou que a descrição feita por Trump da cidade como devastada pela guerra era "simplesmente desvinculada dos fatos". Immergut é uma das três juízas distritais que decidiram contra o uso da Guarda Nacional por Trump, e nenhuma juíza distrital decidiu a favor de Trump nos casos da Guarda Nacional. Os tribunais de apelação têm se dividido sobre o assunto até o momento. ** Com Reuters **
- Rei Trump usa IA para jogar fezes em manifestantes
Trump publicou vídeo um dia depois dos protestos tomarem as ruas dos EUA WASHINGTON - O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, publicou um vídeo em sua rede social Truth Social neste domingo, 19, feito a partir de inteligência artificial para responder os protestos que aconteceram no dia anterior contra o republicano Em um trocadilho com as manifestações No Kings (em português, Sem Reis), Trump aparece em um caça com os dizeres King Trump (rei Trump), usa coroa e aparece despejando o que aparce ser uma espécie de fezes sobre os manifestantes. Segundo os manifestantes, mais de 2.600 cidades receberam manifestantes para protestar contra as "tendências autocráticas e ações antidemocráticas do presidente Donald Trump". "Não há nada mais americano do que dizer: 'Não temos reis' e exercer nosso direito de protestar pacificamente", disse Leah Greenberg, cofundadora da Indivisible, uma organização progressista que é a principal organizadora das marchas. ** Com Agências **
- 'No Kings' leva multidões contra Trump às ruas nos EUA
NOVA YORK -Milhões de pessoas tomaram as ruas dos Estados Unidos no sábado, 18, em manifestações contra Donald Trump sob o lema "No Kings" ("Sem Reis"), mobilizações que os republicanos classificaram como ódio ao país. Em grandes cidades como Nova York (Nova York) e Los Angeles (Califórnia) até em pequenas localidades ou perto da residência de Trump em Mar-a-Lago (Flórida) quase sete milhões de pessoas participaram de mais de 2.700 eventos, segundo os organizadores. "O presidente acredita que seu poder é absoluto. Mas nos Estados Unidos não temos reis e não cederemos ao caos, à corrupção e à crueldade", afirma o movimento "No Kings", que reúne quase 300 organizações, em seu site. Em Nova York, milhares marcharam pela Broadway, saindo da Times Square. Entre eles, Nadja Rutkowski, que emigrou para os Estados Unidos da Alemanha aos 14 anos e protesta por temer que a história fascista possa se repetir. "Venho de um país onde o que está acontecendo agora já aconteceu antes, em 1938", contou. "As pessoas estão sendo sequestradas nas ruas", disse. "Sabemos disso, estamos vendo isso, está acontecendo em tempo real. Por isso temos que nos levantar", insistiu. "Nunca pensei que viveria para ver a morte do meu país como democracia", declarou Colleen Hoffman, uma aposentada de 69 anos. "Estamos em crise: a crueldade deste regime, o autoritarismo. Sinto que não posso ficar em casa sem fazer nada", acrescentou. Os manifestantes exibiam cartazes com slogans como "As rainhas dizem não aos reis" e "Protestamos porque amamos os Estados Unidos e queremos recuperá-los!". Em Los Angeles, os manifestantes desfilaram com um balão gigante de Trump de fraldas. Também exibiram cartazes e bandeiras, como o símbolo pirata do mangá One Piece, que se tornou símbolo da rebeldia da Geração Z em protestos antigovernamentais do Peru até Madagascar. A mobilização aconteceu de forma pacífica, mas no final do dia foram registrados alguns distúrbios no centro, onde a polícia usou balas de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar a multidão, segundo o jornal Los Angeles Times. A força de segurança afirmou na rede social X que "quase 100 agitadores" marcharam na noite de sábado usando lasers e luzes intermitentes de tamanho industrial. "Foi emitida uma ordem de dispersão e os manifestantes foram retirados da área", acrescentou, sem informar se a operação resultou em detenções. 'País de iguais' "Dizem que se referem a mim como um rei. Eu não sou um rei", declarou Trump ao canal Fox News antes das manifestações. O presidente respondeu aos eventos de sábado em sua plataforma Truth Social com uma série de vídeos gerados por inteligência artificial que o mostram como um rei. Em um vídeo, ele aparece usando uma coroa e pilotando um avião de combate que lança o que parece ser excremento sobre manifestantes anti-Trump. Seus principais aliados no Partido Republicano se mostraram mais combativos. O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, chamou a jornada de protesto de manifestação de "Ódio aos Estados Unidos". Em contrapartida, o congressista democrata Glenn Ivey rejeitou o termo "ódio" e disse à AFP na sexta-feira: "Entendo por que estão nervosos e tentam apresentar o movimento de forma negativa." "É realmente uma resposta ao que eles estão fazendo: minar o país, destruir o Estado de Direito e enfraquecer nossa democracia", acrescentou. Na quinta-feira, Deirdre Schifeling, diretora política e de defesa da União Americana pelas Liberdades Civis, afirmou que a intenção dos manifestantes era mostrar que "somos um país de iguais". "Somos um país de leis aplicadas a todos, do devido processo e da democracia. Não seremos silenciados", afirmou. Leah Greenberg, cofundadora do Projeto Indivisível, criticou os esforços da administração Trump para enviar a Guarda Nacional às cidades do país, reprimir imigrantes em situação irregular e processar opositores políticos. "É o manual clássico do autoritarismo: ameaçar, difamar e mentir, assustar as pessoas para que desistam". "Não seremos intimidados", disse Greenberg. No protesto em Washington, que reuniu de 8 a 10 mil manifestantes perto do Capitólio, Paulo contou que o momento atual o fazia lembrar de sua infância durante a ditadura militar no Brasil. "Tenho a incrível sensação de 'déjà vu' quanto às medidas que estão sendo tomadas em termos de aplicação da lei, em termos de culto à personalidade", afirmou. Já Isaac Harder, de 16 anos, garantiu que teme pelo futuro de sua geração: "É um caminho fascista. E quero fazer o possível para impedir isso". O ator Robert De Niro, vencedor do Oscar e um conhecido crítico de Trump, convocou os manifestantes a se mobilizarem. "Estamos nos levantando novamente, levantando nossas vozes de forma não violenta para declarar: Sem Reis". ** Com AFP **
- Mulher ganha US$ 100 mil na Powerball com ajuda de ChatGPT
WYANDOTTE - Uma mulher de Wyandotte, no Michigan, escolheu os números do Porwerball busando a inteligência artificial do ChatGPT e, para a sua surpresa, conseguiu ganhar US$ 100 mil. O caso ocorreu em 6 de setembro, mas foi divulgado na última quinta-feira, 16. De acordo com o comunicado oficial da loteria, Tammy Carvey acertou quatro números brancos e a Powerball, sendo eles 11, 23, 44, 61, 62 e 17. “Eu só jogo na Powerball quando o prêmio chega lá em cima e nesse já estava acima de US$1 bilhão, então comprei um bilhete. Pedi ao ChatGPT um conjunto de números da Powerball e esses são os números que joguei no meu bilhete”, conta a americana. Leia mais: Mulher ganha US$ 150 mil em Powerball com ajuda de ChatGPT Ela relata ainda que quando viu que tinha ganhado, achou que tinha levado US$ 50 mil, pois havia pesquisado a quantia no Google. No entanto, a jogada estava valendo o dobro. “Pensei isso até eu entrar na minha conta da Loteria de Michigan e perceber que adicionei o Power Play ao meu bilhete e, na verdade, ganhei US$ 100 mil! Meu marido e eu estávamos em total descrença”, relembra. Carvey planeja quitar sua casa com o prêmio e economizar o restante. ** Com Assessorias **
- Trump concede perdão e anuncia soltura imediata do ex-deputado George Santos
George Santos deveria cumprir pena de sete anos de reclusão (Foto: Arquivo Manchete USA) NOVA YORK - O presidente Donald Trump anunciou nesta sexta-feira, 17, que concedeu perdão ao ex-deputado filho de brasileiros George Santos, que cumpria pena desde julho por fraude e falsidade ideológica. Segundo Trump, ele será libertado "imediatamente". Santos cumpria a pena em prisão federal. O político caiu em desgraça após mentir sobre sua história de vida e enganar doadores durante a campanha. Ele admitiu ter cometido fraude eletrônica e roubado a identidade de pelo menos dez pessoas — inclusive familiares — para financiar sua eleição ao Congresso. "George passou longos períodos em confinamento solitário e, segundo todos os relatos, foi terrivelmente maltratado. Portanto, acabo de assinar uma comutação de pena, libertando George Santos da prisão IMEDIATAMENTE. Boa sorte, George, e tenha uma ótima vida!", escreveu o presidente. O republicano de Nova York cumpriu pouco mais de um ano de mandato antes de ser expulso da Câmara, em 2023. Em um acordo judicial, ele aceitou pagar cerca de US$ 580 mil em multas, além de cumprir pena de prisão. Em abril, a Justiça determinou que George Santos deveria se apresentar até 25 de julho para começar a cumprir a pena. Em uma carta enviada ao tribunal antes de receber a sentença, Santos disse estar “profundamente arrependido” dos crimes e chamou de “severa demais” a condenação pedida pelos promotores. Estrela republicana Santos foi eleito em 2022, ao conquistar para o Partido Republicano um distrito rico que abrange partes do Queens e de Long Island, até então um reduto democrata. Logo depois, revelou-se que o então desconhecido político havia mentido sobre grande parte de sua trajetória, apresentando-se como um empresário bem-sucedido que havia trabalhado em prestigiadas empresas de Wall Street e possuía um valioso portfólio imobiliário. Na realidade, Santos enfrentava dificuldades financeiras e até processos de despejo. As revelações levaram a investigações criminais e parlamentares sobre como ele financiou sua campanha. À medida que sua sentença se aproximava, Santos se mostrava reflexivo nas redes sociais, agradecendo tanto aos apoiadores quanto aos críticos. “Aprendi que, não importa se somos de esquerda, direita ou centro, somos todos humanos e, na maioria das vezes, americanos (rsrs), e temos um superpoder que valorizo muito: a compaixão”, escreveu ele, à época. Com agências internacionais
- ICE libera cineasta brasileira presa em entrevista de green card
Casal compartilhou foto nas redes sociais para comemorar liberdade de Bárbara (Foto: Redes Sociais) LOS ANGELES - A cineasta Bárbara Marques está livre após passar um mês sob custódia do ICE e ser colocada na lista de passageiros para um voo de deportados para o Brasil no início de outubro. "Estou muito feliz em dizer que Bárbara está de volta para casa", escreveu o marido de Bárbara, o americano Tucker May em uma postagem nas redes sociais nesta quinta-feira, 16. "Agradecemos a todos que nos ofereceram palavras gentis, nos mantiveram em seus pensamentos ou nos ajudaram com nossas campanhas para garantir que tivéssemos o devido processo legal que todos merecem". A publicação foi compartilhada pela cineasta, sem detalhes sobre como ocorreu a liberação. Bárbara foi presa no dia 16 de setembro logo após uma entrevista com a imigração em Los Angeles, na Califórnia, para obter o green card através do casamento. Contra ela, pesava uma ordem de deportação por faltar a uma Corte em 2019. A família alega que a cineasta desconhecia a carta de remoção e buscava regularizar a documentação imigratória quando foi detida. Bárbara e May se casaram em abril. No início do mês, o ICE afirmou que a cineasta permaneceria sob custódia até ser repatriada. Em nota, a agência federal disse que a brasileira "é uma estrangeira em situação irregular" e que "não possui documentos de imigração válidos que a autorizem a estar ou permanecer legalmente nos Estados Unidos". Leia também: ICE acata ordem judicial e não deporta brasileira A capixaba chegou a ser transferida para a Lousiana, de onde seria deportada para o Brasil. A defesa de Bárbara conseguiu horas antes uma ordem judicial que impediu a extradição no dia 1 de outubro. Carreira Marques dirigiu um curta-metragem, "Cartaxo", lançado em 2020, sobre o dia em que a atriz Marcélia Cartaxo foi homenageada no Los Angeles Brazilian Film Festival do ano anterior. Na ocasião, Cartaxo apresentou o filme "Pacarrete", que venceu o Festival de Cinema de Gramado daquele ano. Ela fez outros curtas, como "Amor", de 2018, sobre o diagnóstico de Alzheimer de seu avô, e "Basement", de 2021, um terror com elenco americano. Natural do Espírito Santo, a capixaba se formou em cinema no Rio de Janeiro, em 2015, e depois estudou atuação na Amda, uma escola de artes cênicas em Los Angeles. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Tribunal de recursos dos EUA rejeita envio da Guarda Nacional para Illinois por ora
A corte ainda considerou provável que tenha havido uma violação do direito constitucional de soberania de Illinois CHICAGO - Um tribunal federal de recursos rejeitou nesta quinta-feira, 16, o pedido do governo Trump para suspender decisão de instância inferior que impede temporariamente o envio de tropas da Guarda Nacional a Illinois durante a análise da apelação. A decisão permite que uma ordem de restrição temporária contra o destacamento, emitida em 9 de outubro pela juíza distrital April Perry, em Chicago, permaneça em vigor. Um painel de três juízes do 7º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA, com sede em Chicago, disse que não havia provas de que as autoridades federais estariam sem condições de aplicar as leis de imigração. O presidente Donald Trump invocou seu poder de enviar tropas da Guarda Nacional para Illinois após alegar que funcionários federais haviam enfrentado protestos violentos ao tentar prender pessoas que estão ilegalmente no país. "As prisões e deportações de imigrantes prosseguiram em ritmo acelerado em Illinois no último ano, e o governo tem proclamado o sucesso de seus esforços atuais para fazer cumprir as leis de imigração na área de Chicago", disse o tribunal. A corte ainda considerou provável que tenha havido uma violação do direito constitucional de soberania de Illinois, agravada pelo envio de tropas da Guarda Nacional do Texas ao Estado. O tribunal suspendeu uma parte da ordem de Perry que havia impedido a federalização das tropas da Guarda Nacional de Illinois, permitindo que as tropas permaneçam sob controle federal. Em uma declaração, Abigail Jackson, porta-voz da Casa Branca, disse que o presidente havia exercido sua autoridade legal para proteger autoridades e bens federais. "O presidente Trump não fechará os olhos para a ilegalidade que assola as cidades americanas e esperamos ser defendidos por um tribunal superior", disse Jackson. Os representantes do procurador-geral de Illinois, Kwame Raoul, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários após a decisão. ** Com Reuters **
- Ex-assessor de Segurança Nacional dos EUA Bolton é acusado de manuseio indevido de informações confidenciais
Bolton afirma inocência diante das acusações (Foto: Arquivo) WASHINGTON - John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional de Donald Trump, foi indiciado nesta quinta-feira, 16, sob a acusação de ter manuseado indevidamente informações confidenciais, marcando a terceira vez nas últimas semanas que o Departamento de Justiça garantiu acusações criminais contra um crítico do presidente republicano. O advogado de Bolton não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, mas já havia negado anteriormente que Bolton tivesse cometido irregularidades. O indiciamento, apresentado no tribunal federal de Maryland, imputa a Bolton oito acusações de transmissão de informações de defesa nacional e 10 acusações de retenção de informações de defesa nacional, todas em violação à Lei de Espionagem. Cada acusação é passível de punição de até 10 anos de prisão se Bolton for condenado, mas qualquer sentença seria determinada por um juiz com base em uma série de fatores. Trump, que fez campanha para a Presidência com uma promessa de retaliação depois de enfrentar uma série de problemas legais após o término de seu primeiro mandato na Casa Branca em 2021, dispensou normas de décadas criadas para isolar a aplicação da lei federal de pressões políticas. Nos últimos meses, ele pressionou ativamente o Departamento de Justiça da procuradora-geral Pam Bondi a apresentar acusações contra seus supostos adversários, até mesmo afastando um promotor que ele considerava estar se movendo muito lentamente para fazer isso. Perguntado por repórteres na Casa Branca sobre a acusação de Bolton nesta quinta-feira, Trump disse: "Ele é um cara mau". EMAIL DE BOLTON SUPOSTAMENTE HACKEADO Bolton foi embaixador dos EUA na Organização das Nações Unidas e assessor de Segurança Nacional da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, antes de emergir como um dos críticos mais veementes do presidente. Ele descreveu Trump como desqualificado para ser presidente em um livro de memórias que lançou no ano passado. No indiciamento, os promotores disseram que Bolton compartilhou mais de mil páginas de informações sobre suas atividades diárias como assessor de Segurança Nacional, incluindo informações ultrassecretas, com duas pessoas não autorizadas de abril de 2018 a agosto de 2025. O indiciamento não mencionou os destinatários. O indiciamento diz que as anotações que Bolton compartilhou com as duas pessoas incluíam informações que ele obteve em reuniões com altos funcionários do governo, discussões com líderes estrangeiros e briefings de inteligência. Os promotores disseram que um "ator cibernético" ligado ao governo iraniano invadiu o email pessoal de Bolton depois que ele deixou o serviço governamental e acessou informações confidenciais. Um representante de Bolton informou ao governo sobre a invasão, mas não informou que ele havia armazenado informações confidenciais na conta de email, de acordo com o indiciamento. O próprio Trump já foi indiciado por violações da Lei de Espionagem por supostamente transportar registros confidenciais para sua casa na Flórida depois de deixar a Casa Branca em 2021 e recusar repetidos pedidos do governo para devolvê-los. Trump se declarou inocente e o caso foi arquivado depois que ele ganhou a reeleição em novembro de 2024. ** Com Reuters **
- Governo americano diz que conversa com Brasil foi muito positiva e combina cronograma de trabalho
Mauro Vieira e Marco Rubio em reunião na Casa Branca nesta quinta-feira (Foto: Divulgação/ Embaixada do Brasil) WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos classificou como "muito positivas" as conversas entre o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e sua contraparte americana, o secretário de Estado, Marco Rubio, nesta quinta-feira, 16. O posicionamento consta em uma declaração conjunta entre os integrantes dos governos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump, divulgada no início da noite. No comunicado, o representante do Comércio dos EUA, Jamieson Greer, Rubio e Vieira afirmam que houve "conversas muito positivas sobre comércio e questões bilaterais em andamento". "O embaixador Greer, o secretário Rubio e o ministro Mauro Vieira concordaram em colaborar e conduzir discussões em múltiplas frentes num futuro próximo, estabelecendo um caminho de trabalho conjunto", diz a declaração. "Ambas as partes também concordaram em trabalhar juntas para agendar uma reunião entre o presidente Trump e o presidente Lula na primeira oportunidade possível", continua. A divulgação de uma manifestação conjunta, assinada pelos dois governos, não é um padrão do Departamento de Estado, indicando uma sintonia entre as partes sobre o teor do encontro. O comunicado não atrela as sobretaxas a decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e à condenação de Jair Bolsonaro (PL), como já fizeram Rubio e Greer anteriormente ao tratar do tema. Para integrantes do governo brasileiro, isso é mais um sinal de que há uma orientação para que se avance em acordos comerciais, a despeito de questões políticas. Após o encontro, em pronunciamento a jornalistas, Vieira afirmou que este é um "início auspicioso de processo negociador" com os Estados Unidos. O ministro também disse que pediu o fim de sanções aplicadas pelos EUA, como suspensão de vistos e punições financeiras a autoridades. Este foi o primeiro encontro presencial entre representantes de alto escalão dos dois governos desde que Lula e Trump tiveram uma rápida interação durante a Assembleia Geral da ONU. Depois, ambos os presidentes conversaram por telefone. Trump reafirmou publicamente ter tido uma "química" com Lula. Apesar da declaração oficial, interlocutores do governo americano ligados ao Departamento de Estado minimizaram o aspecto positivo da reunião e disseram que, para o secretário de Estado, a parte política ainda importa. A maior parte das sanções a autoridades brasileiras, como a suspensão de vistos, partiu do Departamento de Estado, que tem uma ala considerada mais ideológica e ligada ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e o empresário Paulo Figueiredo. Os sinais públicos dados pelos auxiliares de Trump nesta quinta, porém, sinalizam uma perda de espaço dessa ala. ** Com Agência Folha **
.png)











