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- Governo Trump quer tornar Harvard inelegível para financiamento federal
Trump acusa Harvard de estar dominada por ideologias antissemitas e de "esquerda radical" WASHINGTON - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expandiu sua campanha contra a Universidade de Harvard nesta segunda-feira, 29, quando o Departamento de Saúde e Serviços Humanos anunciou o início de um processo que pode levar a instituição a se tornar inelegível para o financiamento federal. O Escritório de Direitos Civis (OCR, na sigla em inglês) disse que encaminhou o nome de Harvard a escritório do departamento responsável pelos processos administrativos de suspensão e exclusão, medida que abre a porta para que a universidade da Ivy League seja impedida de firmar contratos com todas as agências governamentais ou receber financiamento federal. O anúncio ocorre depois que, em julho, o Escritório de Direitos Civis encaminhou a instituição ao Departamento de Justiça dos EUA sob alegações de que ela não havia tratado da discriminação e do assédio contra estudantes judeus e israelenses em seu campus. Paula Stannard, diretora do Escritório de Direitos Civis, disse que Harvard foi notificada sobre seu direito a uma audiência administrativa formal, na qual um juiz de direito administrativo vai determinar se a universidade violou o Título 6 da Lei de Direitos Civis de 1964. A universidade tem 20 dias para solicitar uma audiência. "O encaminhamento de Harvard pelo OCR para um processo administrativo formal reflete o compromisso do OCR de proteger os investimentos dos contribuintes e o interesse público mais amplo", disse Stannard em um comunicado. Sediada em Cambridge, Massachusetts, a Universidade de Harvard não respondeu a pedidos de comentários. A universidade já havia dito que seu objetivo é combater a discriminação. O governo de Trump lançou uma campanha para usar o financiamento federal como instrumento de pressão por mudanças em Harvard e em outras universidades, que, segundo o presidente, estão dominadas por ideologias antissemitas e de "esquerda radical". Harvard entrou na Justiça contra algumas dessas ações, levando a uma decisão judicial, no início deste mês, determinando que o governo encerrou ilegalmente mais de US$2 bilhões em concessões de pesquisa. Na decisão, a juíza distrital dos EUA Allison Burroughs afirmou que o governo Trump "usou o antissemitismo como uma cortina de fumaça para um ataque direcionado e ideologicamente motivado às principais universidades deste país". O governo vem buscando um acordo com Harvard. Durante recente reunião de gabinete, Trump disse que a universidade deveria pagar "nada menos que US$500 milhões", pois ela "foi muito ruim". O governo alega que as universidades permitiram demonstrações de antissemitismo durante os protestos pró-palestinos. Os manifestantes, incluindo alguns grupos judeus, dizem que suas críticas ao ataque de Israel a Gaza e à ocupação dos territórios palestinos não devem ser caracterizadas como antissemitismo e que sua defesa dos direitos palestinos não deve ser equiparada ao extremismo. ** Com Reuters **
- Cartéis recrutam jovens americanos pelas redes sociais para contrabandear imigrantes nos EUA
Benefícios atraem 'motoristas' todos os perfis para as travessias entre EUA e México NOVA YORK - Milhares de jovens americanos têm sido recrutados por cartéis via redes sociais para contrabandear produtos e, principalmente, imigrantes ilegais, da fronteira com o México para os Estados Unidos nos últimos anos. As pessoas contratadas para realizar esses serviços respondem a anúncios que encontram facilmente na internet, nos quais criminosos prometem milhares de dólares, em pagamento rápido, por um serviço que parece simples: dirigir. Uma investigação de seis meses da CNN revelou centenas de postagens de recrutamento no Facebook, TikTok e Snapchat — algumas em espanhol, mas muitas em inglês. Os recrutados geralmente são jovens adultos entre 18 e 25 anos. Entre eles, não há um perfil específico. Vicki Brambl, defensora pública federal assistente em Tucson, Arizona, afirmou que certos fatores de risco — como antecedentes criminais, uso de drogas ou ter crescido em uma família de baixa renda — podem aumentar a probabilidade de alguém se envolver com contrabando. Mas, em um caso, o filho de um policial local estava envolvido. "Qualquer um pode ser um alvo", diz Brambl, que supervisionou dezenas de casos de contrabando. Muitos recrutados estão desesperados e veem pilhas de dinheiro anunciadas nas redes sociais como uma saída ou um risco que vale a pena correr. Segundo Brambl, muitas dessas pessoas não têm maturidade ou discernimento para perceber os perigos. As publicações analisadas pela CNN, que contêm anúncios de trabalhos de contrabando, seguem alguns padrões e terminologias veladas. A palavra "contrabandista" quase nunca aparece. Os recrutadores usam termos como "motoristas", "choferes" ou "táxis". Emojis de táxi ou carro tentam atrair motoristas. Os posts às vezes também incluem emojis de galinha para indicar "pollos", gíria espanhola usada para se referir a imigrantes. Essas estratégias servem para contornar as restrições de moderação de conteúdo nas principais plataformas, que têm enfrentado tentativas difusas de reprimir conteúdo relacionado ao narcotráfico. Por outro lado, para garantir que as postagens sejam destacadas nos feeds de usuários, os cartéis usam hashtags populares, como #fyp (para sua página) e #viral, além de marcar locais em centros populacionais ao longo da fronteira entre os EUA e o México. Depois de estabelecer comunicação nas principais redes sociais, o recrutador geralmente transfere a conversa para o WhatsApp, que conta com criptografia de ponta a ponta e possibilita o rastreio de pessoas em tempo real. Em seguida, segundo policiais e recrutadores no Arizona e no Texas, o contrabandista viaja horas ou até dias para obter coordenadas enviadas por seu recrutador anônimo — alguns de lugares tão distantes da fronteira quanto Nova York ou Seattle. Os coordenadores podem usar a localização em tempo real para monitorar seus motoristas no caminho — e postar capturas de tela para incentivar possíveis recrutas. No local de embarque, geralmente em uma estrada de terra remota, contaram os advogados à CNN, um grupo de imigrantes entra no carro. O que acontece em seguida depende do acaso: alguns motoristas são presos, outros chegam aos locais de desembarque em Phoenix ou Tucson, desviando de leitores de placas e postos de controle por rodovias desertas. Por fim, alguns conseguem simplesmente burlar a lei, "comprando" policiais que atuam nos postos de controle. Agências federais já admitiram que vários de seus agentes ajudaram a facilitar o contrabando nos últimos anos. Recentemente, o incentivo para que os jovens americanos se envolvam neste esquema tem aumentado. Com a queda nas travessias ilegais de fronteira em meio à repressão do governo do presidente americano Donald Trump, o preço para transportar pessoas aumentou drasticamente, e pagamentos maiores estão disponíveis para motoristas, de acordo com um recrutador ativo e um ex-agente federal. Em entrevista à CNN, um agente sênior do Cartel de Sinaloa, responsável por direcionar o fluxo de imigrantes e drogas no sul do Arizona, relatou que vários de seus associados foram presos desde que Trump assumiu o cargo. Ele disse que também pode ser preso, mas que isso não interromperia o negócio. "As pessoas ainda vão trazer coisas" para os EUA, afirmou ele, acrescentando que achava que o foco do governo estava equivocado. "(Trump) quer brigar com os mexicanos, com outros... mas o problema está aqui". Ele contou que começou a trabalhar para o cartel de Sinaloa, no México, anos atrás, contrabandeando maconha para sustentar sua família. Agora, ele considera fazer uma escolha diferente. "No vale la pena", diz ele: trabalhar para o cartel não vale o risco. ** Com Agências **
- Brasileira é detida pelo ICE após entrevista para green card na Califórnia
Bárbara está na cidade de onde partem os aviões com deportados; marido teme a extraditação LOS ANGELES - A cineasta brasileira Bárbara Marques, responsável pelos curtas "Dia de Cosme e Damião" (2016) e "Cartaxo" (2020), está detida na Lousiana após ter sido presa há mais de 15 dias pelo ICE durante uma entrevista para obter o green card. Nesse período ela já passou por três centros de detenção e não tem acesso a remédios para dor crônica. Segundo o marido de Bárbara, o ator americano Tucker May, agentes de imigração disseram que a reunião havia sido bem-sucedida. "Mas o policial usou a desculpa de uma copiadora quebrada para induzi-la a se afastar do nosso advogado. Uma vez separada de seu advogado, ela foi presa. O motivo de sua detenção foi uma audiência judicial perdida em 2019, da qual minha esposa nunca foi notificada. Estamos trabalhando com advogados desde então para corrigir a situação", escreveu May na rede social. Primeiro, a capixaba de Vitória foi levada ao centro de detenção de Adelanto, também na Califórnia. O americano reclamou que as autoridades estavam dificultando a comunicação da mulher com seu advogado, "atrasando a entrega dos documentos que foram enviados pelo correio", explicou o marido em post compartilhado no último sábado. No domingo, o americano publicou uma atualização do caso, após a esposa ser transferida para "algum lugar no Arizona" (ele não foi informado sobre qual seria a cidade). "Obrigado a todos por nos ajudarem a dar visibilidade ao caso... Barbara conseguiu me ligar hoje. Ela está atualmente em algum lugar no Arizona, mas será transferida novamente em breve (não sabemos para onde). Ela está sendo privada de equipamentos médicos necessários para um problema crônico nas costas e até mesmo de ibuprofeno. Sabemos que ela ainda está nos EUA, mas não muito além disso", disse May. Até a publicação dessa matéria, May não respondeu se acionou o consulado brasileiro para garantir o acesso de Bárbara ao atendimento médico. Hoje a cineasta foi localizada em um campo de detenção na Lousiana, ponto de partida para os aviões semanais de deportados para o Brasil. O americano teme que Bárbara deixe os Estados Unidos sem o devido processo legal. Uma amiga disse que a cineasta viajou três dias algemada e ficou mais de 12 horas sem comida nem água. A brasileira também não tem cama e dorme poucas horas. "Ela não é criminosa, mas está recebendo um tratamento desumano", escreveu Nikki Grotton nas redes socias. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Agente do ICE é afastado após derrubar mãe na frente dos filhos em NY
Monica precisou de atendimento médico após bater com a cabeça no chão NOVA YORK - Um agente do ICE foi afastado após ser flagrado na última sexta, 26, empurrando uma equatoriana na frente dos filhos, em um tribunal em Nova York. O vídeo que viralizou nas redes sociais mostra o momento em que Monica Moreta-Galarza é jogada ao chão por um agente federal. A cena provocou reação de autoridades municipais, que repudiaram o comportamento do servidor, ainda não foi identificado, de acordo com o jornal The New York Times. Segundo o site ProPublica, Monica Moreta-Galarza foi levada a um hospital após bater a cabeça e recebeu alta pouco depois. Ela, o marido e os dois filhos tinham acabado de passar por uma audiência de asilo que determinou que a família a deveria voltar à Corte seria 2029. A confusão começou quando o ICE prendeu o equatoriano mesmo após a liberação do juiz. Tricia McLaughlin, porta-voz do Departamento de Segurança Interna (DHS), órgão que supervisiona o ICE, afirmou que o agente teve comportamento inaceitável. "Nossos agentes do ICE são cobrados pelos mais altos padrões profissionais, e este servidor foi afastado de suas funções enquanto conduzimos uma investigação completa", disse. Questionada pelo The New York Times se o agente havia sido suspenso ou demitido, McLaughlin afirmou que a punição será definida após uma investigação. Também na sexta-feira, o deputado Dan Goldman e Brad Lander, controlador da cidade, ambos democratas, encaminharam o caso do agente do ICE à chefe do Departamento de Justiça, Pam Bondi, recomendando que ele responda criminalmente por crime grave. O documento acusa o agente de ter usado "força física excessiva ao derrubar uma jovem mãe no chão", privando-a "de seu direito, garantido pela quarta emenda, de ser livre de buscas e detenções arbitrárias". ** Com Agências **
- Secretário dos EUA cita Brasil como país que precisa de 'conserto' no comércio
WASHINGTON - O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, citou o Brasil como um dos países que precisam ser "consertados" para garantir uma dinâmica comercial mais favorável aos americanos. Durante entrevista à emissora NewsNation publicada no sábado, 27, Lutnick também mencionou Suíça, Índia e Taiwan entre os governos dos quais Washington ainda espera concessões. "Esses são países que precisam reagir corretamente aos EUA, abrir seus mercados, parar de tomar ações que prejudicam os EUA", afirmou. O comentário aconteceu dias após uma rápida interação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos EUA, Donald Trump, durante a Assembleia Geral da ONU. O republicano disse ter tido "excelente química" com o petista e informou que os dois concordaram em se encontrar nesta semana. A diplomacia brasileira ainda negocia o formato da reunião. Como tudo começou A guerra tarifária de Donald Trump começou logo no início de seu segundo mandato. Entre 7 e 12 de julho de 2025, o presidente americano anunciou tarifas para mais de 50 países, incluindo o Brasil. A justificativa oficial era reverter uma balança comercial que, segundo ele, havia sido "extremamente deficitária para os Estados Unidos ao longo de décadas". O Brasil recebeu uma taxa adicional de 40%. Somada aos 10% que já existiam, a tarifa total chegou a 50%. Mas, diferentemente de outros países, a lógica econômica não se aplicava ao caso brasileiro. A balança comercial entre Brasil e EUA tem sido favorável aos americanos desde 2009. No primeiro semestre de 2025, registrou novo superávit para os Estados Unidos, de US$ 1,674 bilhão. Em determinado momento, Trump admitiu que a motivação era política. O presidente americano disse haver uma "caça às bruxas" no Brasil contra Jair Bolsonaro, que respondia no STF por acusações relacionadas à tentativa de golpe após sua derrota em 2022. Era, na prática, uma "punição" ao País. Em 30 de julho, Trump oficializou o decreto. A justificativa baseou-se em "políticas, práticas e ações recentes do Brasil que ameaçam a segurança nacional, a política externa e a economia dos EUA". No dia seguinte, elevou as tarifas sobre o Canadá de 25% para 35% e divulgou uma lista com taxas para 69 parceiros comerciais, totalizando mais de 90 países. O tarifaço entra em vigor As tarifas de 50% entraram em vigor em 6 de agosto de 2025, à 0h01 (horário de Washington). Uma lista de 694 exceções poupou produtos como suco de laranja, celulose e aviões da Embraer. Mas itens importantes como carne, café, máquinas e pescados ficaram de fora da proteção. Os efeitos foram imediatos. Para a economia brasileira como um todo, o impacto foi significativo, mas não catastrófico. O UBS BB projetou um efeito no PIB de no máximo 0,6 ponto percentual. O Goldman Sachs estimou 0,25 ponto percentual. A avaliação considerava que 74% das exportações brasileiras para os EUA poderiam ser redirecionadas para outros mercados. O Brasil, afinal, é um país relativamente fechado e menos dependente do comércio exterior. Mas para empresas diretamente ligadas ao mercado americano, especialmente pequenas e médias que fabricam produtos específicos sob demanda, o cenário se mostrou bem mais grave. O governo Lula respondeu com o programa "Brasil Soberano", oficializado em 13 de agosto. A principal medida foi uma linha de crédito de R$ 30 bilhões com juros reduzidos. O pacote incluiu ainda ampliação de seguros à exportação, adiamento da cobrança de impostos e compra de produtos perecíveis destinados aos EUA. A tensão continua Diplomaticamente, Lula adotou uma posição de confronto medido. Afirmou que o tarifaço "não ficaria impune" e que Trump e o povo americano "sofreriam as consequências". Rejeitou conversas telefônicas com o presidente americano sobre as tarifas, mas se dispôs a convidá-lo para a COP sobre questões climáticas. No contexto global, o Brasil recebeu o tratamento mais severo. Outros países enfrentaram tarifas menores: Índia com 25%, Canadá com 35%. A China manteve uma trégua tarifária por mais 90 dias. Apesar das tensões, Trump demonstrou abertura para diálogo após encontrar Lula na Assembleia Geral da ONU. Disse ter tido "excelente química" com o presidente brasileiro e concordou com um encontro bilateral. A diplomacia brasileira ainda negocia os detalhes. ** Com AE **
- Prefeito de Nova York desiste de disputar reeleição
NOVA YORK - O prefeito de Nova York, Eric Adams, anunciou neste domingo, 28, que encerrou sua campanha para a reeleição. Em vídeo divulgado nas redes sociais, o democrata falou com orgulho sobre suas conquistas à frente da prefeitura, incluindo uma queda nos crimes violentos. “Apesar de tudo o que conquistamos, não posso continuar minha campanha de reeleição”, disse Adams. O prefeito disse que a “especulação constante da mídia” sobre seu futuro e a decisão do conselho de finanças de campanha da cidade de reter financiamento público para seu esforço de reeleição tornaram impossível permanecer na disputa. A decisão do democrata ocorre dias depois de ele ter dito que permaneceria na disputa porque nova-iorquinos não “se rendem”. A campanha de Adams foi gravemente ferida pelas suspeita de envolvimento dele em um caso federal de suborno (agora arquivado) e pela raiva liberal em relação ao bom relacionamento entre ele e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ele havia evitado a primária democrata e entrado na cédula como independente. No vídeo, Adams não mencionou diretamente nem endossou nenhum dos candidatos restantes na disputa. Ele também alertou que “o extremismo está crescendo em nossa política”. “Grandes mudanças são bem-vindas e necessárias, mas cuidado com aqueles que afirmam que a resposta é destruir o próprio sistema que construímos ao longo de gerações”, disse. “Isso não é mudança, isso é caos. Em vez disso, exorto os eleitores a escolherem líderes não pelo que prometem, mas pelo que entregaram.” O novo cenário da eleição pode aumentar as chances do ex-governador de Nova York, Andrew Cuomo, um colega centrista que se retratou como o único candidato potencialmente capaz de vencer o indicado do Partido Democrata, o membro da Assembleia Estadual Zohran Mamdani. Mamdani, que, aos 33 anos, seria o prefeito mais jovem e mais liberal da cidade em gerações se eleito, venceu Cuomo de forma decisiva na primária democrata, fazendo campanha com a promessa de tentar reduzir o custo de vida em uma das cidades mais caras do mundo. O republicano Curtis Sliwa também permanece na disputa, embora sua candidatura tenha sido prejudicada por seu próprio partido; Trump em uma entrevista recente o chamou de “não exatamente ideal”. A governadora de Nova York, Kathy Hochul, que endossou Mamdani, disse em um comunicado após o anúncio do prefeito que estava orgulhosa de ter trabalhado com Adams nos últimos quatro anos e que ele deixa a cidade “melhor do que a herdou”. ** Com Agências **
- Atirador abre fogo com rifle de assalto, incendeia igreja mórmon e mata quatro nos Michigam
GRAND BLANC - Um homem de cerca de 40 anos lançou o carro contra uma igreja mórmon em Grand Blanc, no Michigan, e abriu fogo contra religiosos durante um culto dominical, matando pelo menos quatro pessoas, antes de atear fogo no templo por volta das 10h30 do domingo, 28. O atirador, identificado como o ex-fuzileiro naval dos Estados Unidos Thomas Jacob Sanford, lançou o próprio carro contra o templo da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e começou a disparar contra as pessoas reunidas no local com um rifle de assalto. Autoridades informaram que ao menos dez pessoas foram alvejadas. Uma pessoa morreu no local, enquanto a segunda faleceu no hospital. Outros dois corpos foram recuperados dos escombros da igreja incendiada e as buscas por outras vítimas continuam. O atirador foi abatido após uma troca de tiros com a polícia, de acordo com o delegado William Renye. Uma investigação está em curso descobrir o motivo do ataque. O presidente Donald Trump qualificou o ataque como "horrendo". Em uma publicação na rede social Truth Social, ele afirmou que o atentado parecia "ser mais um direcionado a cristãos nos Estados Unidos". ** Com Agências **
- Trump anuncia novas tarifas sobre medicamentos, caminhões e móveis
Taxação de 100% dos remédios causa preocupação entre especialistas WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma nova onda de tarifas na noite de quinta-feira, 25, com vigência prevista a partir de 1º de outubro. Entre os produtos que serão taxados estão medicamentos, alvo de alíquotas de 100%, armários de cozinha e banheiro (50%), mobiliários estofados (30%) e caminhões pesados (25%). A medida foi comunicada por Trump em três posts compartilhados em seu perfil na Truth Social, sua rede social, a despeito dos apelos feitos por empresas americanas para que a Casa Branca não impusesse mais tarifas a importações. "A razão para isso é a 'INUNDAÇÃO' em larga escala desses produtos nos Estados Unidos por outros países", escreveu o republicano ao falar sobre os produtos da indústria moveleira. As novas taxas sobre armários de cozinha e banheiro e mobiliário estofado, segundo o republicano, foram uma resposta aos níveis elevados de importação desses produtos, o que, na visão do presidente americano, estaria prejudicando fabricantes nacionais. No caso de remédios, Trump afirmou que farmacêuticas que construirem fábricas em solo americano ficam isentas da taxação. A tarifa sobre caminhões pesados, por sua vez, teria como objetivo resguardar fabricantes americanos da "concorrência externa desleal" e ajudaria a impulsionar empresas locais como Peterbilt e Mack Trucks. Essas compahias "estarão protegidas do ataque de interrupções externas", escreveu Trump. Em um documento publicado em maio, a Câmara de Comércio dos EUA chegou a desaconselhar a Casa Branca quanto à imposição de tarifas sobre caminhões, argumentando que muitas peças usadas na produção desses veículos são provenientes "em sua grande maioria" de locais como México, Canadá, Alemanha, Finlândia e Japão. Esses países, segundo a organização, são "aliados ou parceiros próximos dos EUA, não representando nenhuma ameaça à segurança nacional". México e Canadá estão entre os maiores fornecedores de peças para caminhões médios e pesados para a indústria americana, respondendo por mais da metade do total das importações dos EUA no setor no ano passado, ainda conforme a análise. O relatório alertava que seria "impraticável" esperar que muitas dessas peças passassem a ser negociados por fornecedores locais, com a possibilidade de aumento de custos para o setor. Trump anunciou em julho tarifas abrangentes sobre os produtos exportados por mais de 90 países aos EUA. A política protecionista foi uma promessa de campanha do republicano, que acredita que ela seja um caminho para impulsionar a geração de empregos e a indústria americana. As novas tarifas favorecem os produtores nacionais, mas são "terríveis" para os consumidores, já que provavelmente virão acompanhadas de aumento de preços, avalia a especialista em comércio Deborah Elms, da empresa de pesquisa Hinrich Foundation. Do ponto de vista da gestão Trump, Elms pondera que a taxação de produtos de setores específicos podem servir como uma espécie de plano B do governo para garantir a arrecadação, já que o tarifaço mais amplo sobre parceiros comerciais dos EUA tem sido questionado por diversas empresas e entidades na Justiça americana. ** Com BBC **
- Ex-diretor do FBI James Comey é indiciado por falso testemunho nos EUA
James Comey foi demitido no primeiro mandato de Donald Trump WASHINGTON - Os Estados Unidos indiciaram nesta quinta-feira, 25, o ex-diretor do FBI, James Comey, por crimes de fazer declarações falsas e obstrução da justiça. As acusações surgem poucos dias depois de Trump ter solicitado publicamente à procuradora-geral Pam Bondi que tomasse medidas contra Comey e outros adversários políticos. Após a informação se tornar pública, Bondi fez um post na rede social X, sem citar o nome de Comey, dizendo que “ninguém está acima da lei”. "Ninguém está acima da lei. A acusação de hoje reflete o compromisso deste Departamento de Justiça em responsabilizar aqueles que abusam de posições de poder por enganar o povo americano. Acompanharemos os fatos deste caso", diz a publicação. Trump e Comey mantêm divergências desde o início do primeiro mandato do presidente, em 2017. O republicano demitiu o adversário do cargo do FBI dias depois do ex-diretor confirmar publicamente que o presidente estava sob investigação devido às conexões de sua campanha eleitoral com a Rússia. ** Com AFP **
- Trump alerta sobre paralisação do governo enquanto Casa Branca ameaça com demissões
Serviços federais não essenciais podem parar no dia 1 de outubro (Foto: Arquivo) WASHINGTON - A Casa Branca ameaça realizar demissões em massa de funcionários públicos diante da recusa da oposição democrata de prorrogar o financiamento federal até o fim de novembro, de acordo com um memorando interno que circulou na quinta-feira, 25. Caso o embate no Congresso continue, o governo federal ficará oficialmente sem dinheiro para pagar os salários de funcionários não essenciais ao final de setembro, uma conjuntura que se repete no cenário político dos Estados Unidos há anos. O Escritório de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês) alertou em um memorando interno que o governo republicano iria além da prática habitual de conceder licenças temporárias como nas paralisações anteriores (shutdown). Os republicanos têm estreitas maiorias na Câmara dos Representantes e no Senado. A prorrogação do financiamento federal já foi aprovada pela Câmara Baixa, mas no Senado, a maioria republicana (53-47) precisa de sete votos democratas para aprovar a lei. O memorando da Casa Branca, obtido pela AFP, adverte que "as agências devem aproveitar esta oportunidade para considerar o envio de avisos de redução de pessoal a todos os funcionários". O termo "redução de pessoal" (Reduction in Force, na sigla em inglês) é o mesmo que o governo Trump utilizou durante as demissões em grande escala realizadas pelo Departamento de Eficiência Governamental (Doge) do magnata Elon Musk no início deste ano. A Casa Branca culpou uma "série de exigências insensatas" dos democratas. "Continuamos esperançosos de que os democratas no Congresso não provocarão uma paralisação e que os passos descritos acima não serão necessários", acrescentou o memorando. "Não seremos intimidados" O líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, respondeu à Casa Branca: "vá para o inferno". "Não seremos intimidados pela sua ameaça de realizar demissões em massa", afirmou Jeffries no X, descrevendo o diretor do departamento orçamentário, Russ Vought, como um "operador político maligno". As batalhas do governo em torno do 'shutdown' se tornaram frequentes na política americana sob administrações republicanas e democratas, já que Washington está cada polarizada. Os democratas querem aproveitar este debate para recuperar bilhões de dólares em gastos com saúde pública e educação, algo que os republicanos consideram irrealista, após aprovaram neste ano, a "única e bonita lei" ("one big beautiful bill") que cortou 2 trilhões de dólares (R$ 10,6 trilhões, na cotação atual) em gastos públicos nos próximos dez anos. Trump cancelou uma reunião na terça-feira com líderes democratas no Congresso, afirmando que não se encontraria com eles até que "se tornem realistas" com suas demandas. Ambas as câmaras estão em recesso esta semana e os senadores retornarão na segunda-feira, enquanto corre o tempo para manter o financiamento federal após o fim do ano fiscal. Os republicanos da Câmara dos Representantes advertiram na sexta-feira que seus membros não retornarão antes do prazo final de financiamento, obrigando o Senado a votar novamente e aceitar sua proposta ou enfrentar uma paralisação. O projeto de lei, se aprovado, seria apenas uma solução temporária para financiar as agências federais até 21 de novembro. O Congresso enfrentou um 'shutdown' pela última vez em março, mas os democratas no Senado, liderados pelo veterano Chuck Schumer, acabaram cedendo. ** Com AFP **
- Trump diz que pode mudar sedes da Copa do Mundo de 2026
Trump indicou que pode fazer mudanças de última hora WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quinta-feira, 25, que cogita a possibilidades de mudar algumas das cidades-sedes da Copa do Mundo de 2026 por conta da falta de segurança em algumas cidades. "É uma pergunta interessante, mas vamos garantir que [os torcedores] estejam seguros. [alguns locais] São geridos por lunáticos de esquerda que não sabem o que estão fazendo. A segurança está garantida para a Copa do Mundo. Se eu achar que não, iremos transferir jogos para outras cidades", disse o presidente americano durante uma coletiva no Salão Oval da Casa Branca. "Se acharmos que uma cidade será, mesmo que só um pouco, insegura para a Copa do Mundo ou para os Jogos Olímpicos [em Los Angeles em 2028], mas especialmente para a Copa do Mundo, porque a competição está espalhada por muitas cidades, não deixaremos que os jogos aconteçam e faremos alterações", prosseguiu Trump ao citar estatísticas de crime em Chicago, cidade que não receberá jogos da competição. O torneio será realizado entre Estados Unidos, Canadá e México. Será a primeira edição com 48 seleções, novo formato adotado pela Fifa e a seleção brasileira está garantida na competição. A abertura da Copa do Mundo acontece no dia 11 de junho nas cidades de Guadalajara e Cidade do México, no México. No dia seguinte, os jogos acontecem em Toronto (Canadá) e Los Angeles (EUA). Nos EUA, além de Los Angeles (Califórnia), Boston (Massachusetts), Atlanta (Geórgia), Miami (Flórida), Nova York/ Nova Jersey, Kansas City (Kansas), Dallas e Houston (Texas), Seattle (Washington) e San Francisco (Califórnia) devem ser sede da competição. Agenda oficial da Copa do Mundo 2026 (Foto: Site oficial da FIFA) Maple, Zayu e Clutch Faltando cerca de nove meses da Copa do Mundo de 2026, a Fifa divulgou os mascotes que representarão os países-sede do evento. O alce Maple representa o Canadá, o jaguar Zayu simboliza o México e uma águia careca foi escolhida como símbolo dos Estados Unidos. A Fifa atribuiu posições aos mascotes. O alce Maple é um "artista apaixonado pelo estilo das ruas, entusiasta de música e um goleiro dedicado", que encontrou seu propósito através de "criatividade, resiliência e individualidade sem ressalvas". O jaguar Zayu é uma homenagem á "herança rica e espírito vibrante" do México, um atacante que é "um símbolo de celebração cultural e conexão, carregando o coração do México com orgulho", através de elementos culturais como música e dança. Já Clutch, a águia-careca, joga no meio de campo, "unindo pessoas por onde vai e provando que o verdadeiro voo é repleto de propósito, paixão e brincadeira". Os mascotes também farão parte do universo de games da entidade: em 2026, será lançado o Fifa Heroes, um jogo eletrônico que reunirá lendas do futebol e personagens fictícios em um estilo de fliperama e terá suporte para sistemas operacionais de celulares e tablets (Android e iOS) e de consoles (Nintendo Switch, PlayStation e Xbox). Além disso, será possível selecionar o trio no jogo FIFA Super League Soccer, através do Roblox. ** Com Agências **
- Aliados de Trump devem controlar TikTok sob novo acordo nos EUA
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quinta-feira, 25, uma ordem executiva que estabelece uma proposta de acordo para uma versão americana do TikTok, na qual a participação chinesa seria reduzida a “menos de 20%” e o controle ficaria em mãos de aliados do mandatário. Do Salão Oval, Trump afirmou que essa versão americana da plataforma seria operada por investidores “muito sofisticados”. Entre eles, Larry Ellison, fundador da gigante tecnológica Oracle, o investidor Michael Dell e o magnata da mídia Rupert Murdoch. Acredita-se também que a firma de investimentos Silver Lake Partners e a influente empresa do Vale do Silício Andreessen Horowitz façam parte do acordo. Todos os investidores mencionados são aliados de Trump, embora o presidente tenha insistido em que o aplicativo não seguirá nenhuma linha política. “Cada grupo, cada filosofia, cada política serão tratados de maneira muito equitativa”, garantiu Trump. Embora tenha admitido que, se pudesse, teria transformado a rede social em “100% MAGA” (Make America Great Again), em referência ao movimento que criou. “Mas não vai funcionar dessa maneira, infelizmente.” O republicano confirmou que essa versão americana do TikTok contará com uma espécie de cópia do algoritmo do aplicativo. Esse algoritmo é frequentemente descrito como o “molho secreto” do TikTok, já que ajudou a transformar a plataforma em uma das mais populares do mundo em apenas alguns anos. Um funcionário da Casa Branca disse na segunda-feira que o algoritmo será monitorado “continuamente” para garantir que “não esteja sendo influenciado indevidamente”. A nova estrutura do TikTok atende a uma lei aprovada durante o governo de Joe Biden (2021-2025), que obrigava sua controladora chinesa ByteDance a vender suas operações nos Estados Unidos ou enfrentar a proibição em seu principal mercado. Diversos setores políticos nos Estados Unidos, incluindo o próprio Trump em seu primeiro mandato (2017-2021), advertiram que a China poderia usar o TikTok para extrair dados de cidadãos americanos ou exercer influência por meio de seu avançado algoritmo. O vice-presidente americano J.D. Vance disse que a entidade americana teria um valor de cerca de 14 bilhões de dólares (cerca de 75 bilhões de reais). Acrescentou, no entanto, que caberia, em última instância, aos investidores determinar o preço. Questionado se as autoridades chinesas haviam aprovado o acordo, Trump afirmou que o presidente Xi Jinping deu luz verde durante uma ligação telefônica na semana passada. “[Tenho] grande respeito pelo presidente Xi e agradeço por ter aprovado o acordo”, disse. Pequim, por sua vez, manteve silêncio sobre o acordo. ** Com AFP **
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