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  • ICE libera goiano a tempo de acompanhar nascimento do filho

    Mulher e amigos se mobilizaram para soltar Guilherme a tempo de ver a filha nascer (Foto: Instagram) LOS ANGELES - O goiano Guilherme Lemes Cardoso e Silva, 34 anos, comemorou essa semana nas redes sociais a oportunidade de estar na Califórnia o lado da mulher, a americana Rachel Leidig, na hora do nascimento da filha após passar mais de 60 dias preso sob custódia do ICE. Em uma postagem de Rachel no Instagram, há fotos dela e Guilherme segurando a bebê, assim como uma imagem do documento que comprova o arquivamento do caso contra o brasileiro. Leia também: Brasileiro em processo de green card é preso pelo ICE em Washington Isidore Seay Leidig-Lemesnasceu em 10 de outubro às 20h02, com 3,58 kg e 48 cm. "Veio ao mundo com ambos os pais ao seu lado, cercada de família, muito amor e gratidão por podermos estar todos juntos. Um dia antes do aniversário do papai, em 11 de outubro, e é a cara do pai", escreveu a mãe na segunda-feira, 13. Ela acrescentou que o casal ainda está no meio do processo de imigração e que há insegurança diante do momento político que os Estados Unidos atravessam. Contudo, também fez questão de exaltar o fato de estarem juntos novamente. "Amamos todos vocês e somos imensamente gratos por todo o amor e apoio que têm dado à nossa família e aos nossos corações." Guilherme, que havia sido preso por uma suposta irregularidade em seu status imigratório, foi libertado sob fiança em 12 de setembro. A decisão partiu de um juiz do estado de Washington, onde ele estava detido, após a promotoria arquivar o processo criminal e retirar todas as acusações, segundo seus advogados.  No dia 11 de julho, o carro do ilustrador foi interceptado por dezenas de agentes federais quando ele estava a caminho da escola para buscar a filha de 4 anos, fruto do primeiro casamento, em San Juan Island. Guilherme foi preso mesmo estando em processo ativo para a obtenção da residência permanente. Na época Rachel estava grávida de 7 meses começou uma campanha para chamar a atenção para a imprensa americana para o drama ilustrador. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

  • Tesouro corrige secretário e diz que paralisação pode custar US$ 15 bi por semana à economia dos EUA

    As estimativas são de que essa paralisação deve ser a mais longa da história dos EUA WASHINGTON - A paralisação do governo federal, que já dura duas semanas, pode custar à economia dos Estados Unidos até US$ 15 bilhões por semana em produção perdida, disse um funcionário do Tesouro na noite de quarta-feira, 15, corrigindo uma declaração anterior do Secretário do Tesouro Scott Bessent, que havia estimado o custo em até US$ 15 bilhões por dia. Bessent usou a estimativa incorreta em duas aparições separadas mais cedo na quarta-feira, enquanto instava os democratas a “serem heróis” e se unirem aos republicanos para encerrá-la. Giro do Mercado: Inscreva-se gratuitamente para receber lembretes e conferir o programa em primeira mão Um funcionário do Tesouro disse que a estimativa de custo foi baseada em um relatório do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca. Bessent disse em uma coletiva de imprensa que a paralisação estava começando a “atingir o músculo” da economia dos EUA. A onda de investimentos na economia dos EUA, incluindo em inteligência artificial, é sustentável e está apenas começando, mas a paralisação do governo federal é cada vez mais um obstáculo, disse Bessent. “Existe uma demanda reprimida, mas o presidente (Donald) Trump desencadeou esse boom com suas políticas”, disse Bessent em um evento da CNBC realizado paralelamente às reuniões anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial em Washington. “A única coisa nos desacelerando aqui é essa paralisação do governo”, disse Bessent. Ele afirmou que os incentivos na lei tributária republicana e as tarifas de Trump manteriam o boom de investimentos e alimentariam o crescimento contínuo. “Acho que podemos estar em um período como o final dos anos 1800, quando surgiram as ferrovias, como nos anos 1990, quando tivemos a internet e o boom da tecnologia de escritório”, disse Bessent. Bessent também disse que o déficit dos EUA para o ano fiscal de 2025, encerrado em 30 de setembro, foi menor que o déficit de US$ 1,833 trilhão registrado no ano fiscal anterior. Ele não forneceu um valor, mas disse que a relação déficit/PIB poderia cair para a faixa de 3% nos próximos anos. O Departamento do Tesouro ainda não divulgou o número anual do déficit. O Escritório de Orçamento do Congresso estimou na semana passada que o déficit fiscal de 2025 caiu apenas ligeiramente, para US$ 1,817 trilhão, apesar de um aumento de US$ 118 bilhões na receita alfandegária resultante das tarifas de Trump. “O déficit em relação ao PIB, que é o número importante, agora tem um cinco na frente”, disse Bessent no evento da CNBC. Questionado se gostaria de ver um três no início da relação déficit/PIB, Bessent respondeu: “Sim, ainda é possível”. Ele acrescentou que a relação cairia se os EUA conseguissem “crescer mais, gastar menos e conter os gastos”. ** Com Reuters **

  • Manifestação em Everett pede ao ICE para soltar brasileiro de 13 anos

    Manifestantes pendem o retorno de brasileiro para Massachusetts (Foto: Divulgação) EVERETT - Centenas de pessoas se reuniram na terça-feira, 13, em frente à prefeitura de Everett para pedir ao ICE a soltura de Arthur, jovem brasileiro de 13 anos, detido na semana passada pela polícia local e transferido menos de 24 horas depois para um centro de dentenção juvenil na Virgínia, já sob a custódia do Serviço de Imigração. O movimento popular foi capitaneado pelas organizações LUCE Immigration and Justice Network of Massachusetts e La Comunidad pouco antes de uma sessão da Câmara de Vereadores que passou recentemente uma resolução para que os policiais não acionem os agentes do ICE em caso de crimes avaliados como de menor gravidade. Para a vereadora Alcy Jabouin "todos deveriam estar preocupados". "Como pais, professores e avós devemos estar furiosos", opinou. Parte dos manifestantes, incluindo professores do município, participou da reunião pública da Câmara, para pedir transparência sobre o caso. O senador estadual Sal DiDomenico, democrata representante dos condados de Middlesex e Suffolk, pediu aos agentes federais para deixarem Everett. "Tragam essa criança de volta e fiquem longe da nossa comunidade", disse. Na terça-feira, 14, em entrevista coletiva, o prefeito Carlo DeMaria revelou que Arthur foi preso após os policiais responderam a uma denúncia de ameaça contra outro menor e encontrarem uma faca em posse do brasileiro. Já o chefe de polícia, Paul Strong, negou que o garoto carregava uma arma de fogo assim como não mencionou prisões anteriores. O pronunciamento das autoridades de Everett desmente uma postagem no X realizada pela secretária assistente do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, sigla em inglês), Tricia McLaughling, de que o adolescente é uma ameaça à segurança pública com uma "extensa ficha criminal, incluindo agressão violenta com arma perigosa, agressão física, arrombamento, invasão e destruição de propriedade". "Ele possuía uma arma de fogo e uma faca quando foi preso", destacou a secretária sem apresentar provas. DeMaria observou que só pôde revelar informações sobre o caso do menor porque o DHS publicou sobre o assunto. PARCERIA COM O ICE O prefeito afirma que a polícia de Everett não acionou o ICE, mas os agentes têm acesso aos dados dos detidos a partir das impressões digitais colocadas no sistema. Strong confirmou que o ICE já buscou outras pressoas em circunstâncias semelhantes, mas é o primeiro caso envolvendo um menor. A rapidez da ação, entretanto, chama a atenção. O prefeito e o delegado não souberam definir porque a mãe de Arthur, Josiele Berto, só foi avisada que o filho estava sob custódia do ICE após o menino deixar a delegacia. Ela foi chamada para buscar o filho, fator que coloca em xeque a gravidade das acusações uma vez que o adolescente seria liberado - mas esperou no local por mais de uma hora e meia até ser notificada que os agentes federais haviam levado o estudante da Albert N. Parlin School. APOIO Uma campanha na internet já arrecadou mais de US$ 26 mil para garantir a defesa de Arthur. A americana Kate O'Day compartilhou o apelo em sua rede social para que o menino volte para casa. Outras mães ecoam a indignação de Kate. "Meu filho joga futebol com essa criança, ele não é um monstro", escreveu Kim Gardner. Já Michele Hebert descreveu Arthur como "pura luz" e disse não acreditar que ele foi parar em um lugar como aquele. DIREITO À FIANÇA No dia seguinte à prisão de Arthur, o juiz Richard Stearns, da Corte Federal de Boston, ordenou que o DHS justificasse até nesta terça-feira, 14, a prisão do menor. Caso contrário, o menino deve comparecer diante de um tribunal de imigração para uma audiência de fiança. Na decisão, o juiz menciona que a prisão do brasileiro é a mais recente de uma série de detenções de adolescentes na área. A defesa de Arthur foi notificada pela Escritório da Promotoria dos EUA no início da manhã de sexta-feira que o menino havia sido transferido da sede do ICE em Burlington para o Northwestern Regional Juvenile Detention Center, em Winchester, na Virgínia, a cerca de 800 km de casa. O advogado Andrew Lattarulo disse que o jovem está em processo de asilo com a família e, por isso, tem os documentos necessários para estar provisoriamente no país. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

  • Trump considera tirar partidas da Copa do Mundo de Boston e disputa dos Jogos Olímpicos de Los Angeles

    Trump afirma que Infantino concordaria em transferir a sede de Boston se ele pedir (Foto: Arquivo) WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 14, que tentará tirar os jogos da Copa do Mundo de 2026 de Boston e a disputa da Olimpíada de 2028 de Los Angeles se achar que as cidades não estão devidamente preparadas ou se as condições forem inseguras. Trump afirmou que ligaria para o presidente da Fifa, Gianni Infantino, e pediria que ele transferisse esses jogos se as políticas da cidade comandada pela prefeita democrata Michelle Wu estiverem criando problemas de segurança. Ele estava respondendo a uma pergunta que fazia referência a uma recente onda de ocupações de ruas no estado de Massachusetts, onde multidões ou grupos de veículos bloquearam estradas e criaram distúrbios. "Eu amo o povo de Boston. Sei que os ingressos para os jogos estão esgotados, mas sua prefeita não é boa", disse Trump durante um almoço bilateral com o presidente argentino Javier Milei. "Acho que ela está prejudicando Boston. A resposta é sim: se alguém estiver fazendo um trabalho ruim e se eu achar que há condições inseguras, eu ligaria para Gianni, o chefe da Fifa, que é fenomenal, e diria: 'vamos mudar para outro local'", acrescentou. Trump convidou o chefe da Fifa para a assinatura do acordo para interromper a guerra em Gaza esta semana e já recebeu Infantino na Casa Branca diversas vezes. Um representante de Wu não comentou imediatamente as declarações do presidente americano. O republicano disse que faria um pedido semelhante para transferir os Jogos Olímpicos, se necessário, criticando a forma como o governador da Califórnia, Gavin Newsom, lidou com os incêndios em Los Angeles no início do ano. Los Angeles está se preparando para sediar cerca de 800 eventos relacionados à Olimpíada. "Se eu achasse que Los Angeles não estaria preparada adequadamente, eu a transferiria para outro local", disse Trump. "Gavin Newsom, ele precisa se recompor." A Copa do Mundo deve gerar um ganho econômico único, sendo o evento esportivo com maior público em solo americano. Os jogos em Boston devem gerar um impulso estimado em US$ 1 bilhão para a economia da região, de acordo com autoridades do turismo. A prefeita Wu frequentemente descreve a capital de Massachusetts como uma das grandes cidades mais seguras dos EUA, citando uma taxa de homicídios recorde no ano passado. Em uma audiência no Congresso em março, a democrata disse que a abordagem de Boston em relação à imigração protege contra a aplicação injusta da lei e ajuda a reduzir os índices de criminalidade, construindo confiança entre a comunidade e as autoridades policiais. Tanto Wu quanto a governadora de Massachusetts, Maura Healey, denunciaram as recentes ocupações de ruas. Este mês, dois adolescentes foram presos após um incidente em Boston, que, segundo o departamento de polícia, resultou em uma viatura sendo atingida por fogos de artifício. Healey afirmou que há "tolerância zero" para tal conduta no Estado. ** Com Bloomberg **

  • Brasileiro e outras 5 pessoas perdem visto dos EUA por comentários sobre morte de Charlie Kirk

    O brasileiro teria publicado que Kirk "foi o motivo de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem" e "morreu tarde demais" WASHINGTON - O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou nesta terça-feira, 14, ter revogado os vistos de seis pessoas que criticaram o influenciador trumpista Charlie Kirk, morto por um atirador em um evento universitário em Utah no mês passado. O anúncio ocorreu no momento em que o presidente americano, Donald Trump, concedia postumamente ao ativista, que completaria 32 anos nesta terça, a medalha presidencial da liberdade, a mais alta honraria civil outorgada pelo governo americano. "Os Estados Unidos não têm obrigação de hospedar estrangeiros que desejam a morte de americanos", disse o departamento na rede social X, antes de publicar o que os alvos da ação —identificados como cidadãos de África do Sul, Argentina, México, Brasil, Alemanha e Paraguai— teriam publicado. O brasileiro teria publicado que "Charlie Kirk foi o motivo de um comício nazista onde marcharam em sua homenagem" e que Kirk "morreu tarde demais". "Visto revogado", escreveu a diplomacia americana no X. Já o cidadão argentino teria acusado Kirk de "espalhar retórica racista, xenofóbica e misógina" e afirmado que "ele merece" estar no inferno. Outra pessoa, de acordo com o departamento, escreveu em alemão: "Quando fascistas morrem, democratas não reclamam". O sul-africano, por sua vez, teria afirmado que as pessoas estavam magoadas, em suas palavras, porque um protesto racista havia terminado "em tentativa de martírio" e que Kirk havia sido usado para inflar um "movimento de lixo branco nacionalista". O mexicano disse, ainda segundo o órgão, que Kirk "morreu sendo racista, morreu sendo misógino" e que "há pessoas que merecem morrer". O paraguaio, por fim, teria dito que Charlie Kirk "morreu segundo suas próprias regras". O departamento, que já havia afirmado que os EUA tomariam medidas contra estrangeiros que "elogiassem, racionalizassem ou minimizassem" a morte de Kirk, acrescentou que continua identificando portadores de visto que, segundo o órgão, celebraram o assassinato do ativista. O influenciador fundou a organização Turning Point USA, que se tornou a mais influente entidade política de direita entre a juventude dos EUA dos últimos anos. Sua morte causou forte comoção no país e motivou o governo Trump a escalar sua retórica contra "inimigos internos" e estrangeiros que fizeram pouco caso do assassinato. Desde quando assumiu o seu segundo mandato, em janeiro, o governo Trump tem realizado uma ampla repressão à imigração, o que inclui uma verificação intensa das redes sociais de estrangeiros e a revogação de milhares de vistos estudantis. O presidente disse na cerimônia de entrega da medalha nesta terça que Kirk "foi assassinado no auge de sua vida por ousar falar a verdade, viver sua fé e lutar incansavelmente por uma América melhor e mais forte". Também estavam presentes no evento a viúva de Kirk, Erika, que é a nova presidente da Turning Point USA, e o líder argentino, Javier Milei, que está em Washington para uma reunião bilateral com Trump. ** Com Reuters **

  • Prisão de brasileiro de 13 anos levanta dúvidas sobre colaboração de Everett com o ICE

    Família de Arthur tenta a legalização nos através de asilo (Foto: Arquivo Pessoal) Atualizada às 8:10pm EVERETT - A prisão de um brasileiro de 13 anos pelo ICE após uma ação da polícia de Everett, em Massachusetts, levanta dúvidas sobre a parceria entre os agentes locais e federais na cidade. Em menos de 24 horas, o menino foi transferido para um centro de detenção juvenil na Virgínia e as autoridades nacionais tinham até hoje para provar a razão pela qual ele deve ser mantido preso. A presidente da Câmara Municipal, Stephanie Martins, em entrevista à MANCHETE USA , observa que os vereadores aprovavam recentemente uma resolução para que os policiais não acionem os agentes do ICE em caso de crimes avaliados como não graves. Entretanto, isso não foi levado em consideração na quinta-feira, 9, quando Arthur foi detido. "O que nós pedimos às autoridades é que casos como esse se limitem ao curso legal de um processo criminal", destaca a vereadora. Em uma postagem no X , a secretária assistente do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS, sigla em inglês), Tricia McLaughling, afirma que o adolescente é uma ameaça à segurança pública com uma "extensa ficha criminal, incluindo agressão violenta com arma perigosa, agressão física, arrombamento, invasão e destruição de propriedade". "Ele possuía uma arma de fogo e uma faca quando foi preso", destacou a secretária sem apresentar provas. Em entrevista coletiva nesta terça-feira, 14, o prefeito Carlo DeMaria revelou o que levou à prisão de Arthur, desmentindo em parte McLaughling. Ele disse que policiais responderam a uma denúncia de ameaça contra outro menor e prenderam o brasileiro no ponto de ônibus após encontrar uma faca com ele. Já o chefe de polícia, Paul Strong, negou que o garoto carregava uma arma de fogo e não mencionou prisões anteriores do brasileiro. O prefeito também afirmou que a polícia de Everett não acionou o ICE, mas os agentes têm acesso aos dados dos detidos a partir das impressões digitais. Strong confirmou que o ICE já buscou outros detidos em circunstâncias semelhantes, mas é o primeiro caso envolvendo um menor. O prefeito e o delegado não souberam definir porque a mãe de Arthur, Josiele Berto, só foi avisada que o filho estava sob custódia do ICE após o menino deixar a delegacia. Ela foi chamada para buscar o filho mas esperou no local por mais de uma hora e meia até ser notificada que os agentes federais haviam levado o estudante da Albert N. Parlin School. Mais cedo, o prefeito Carlo DeMaria, em nota à MANCHETE USA , defendeu o trabalho da polícia de Everett, dizendo que as autoridades "levam a sério quaisquer ameaças relatadas à segurança de nossas escolas e ruas e respondem rapidamente para proteger alunos e moradores". "Ao mesmo tempo, o Departamento de Polícia de Everett garante que os direitos de todos os indivíduos sejam respeitados, como fizeram neste caso em desenvolvimento. Estou trabalhando para garantir que todas as agências estaduais e federais envolvidas honrem os direitos de todos os indivíduos durante o trâmite do processo na justiça criminal", continua o comunicado do prefeito. DECISÃO JUDICIAL No dia seguinte à prisão de Arthur, o juiz Richard Stearns, da Corte Federal de Boston, ordenou que o DHS justificasse até nesta terça-feira, 14, a prisão do menor. Caso contrário, o menino deve comparecer diante de um tribunal de imigração para uma audiência de fiança. Na decisão, o juiz menciona que a prisão do brasileiro é a mais recente de uma série de detenções de adolescentes na área. Mas já era tarde. A defesa de Arthur foi notificada pela Escritório da Promotoria dos EUA no início da manhã de sexta-feira que o menino havia sido transferido da sede do ICE em Burlington para o Northwestern Regional Juvenile Detention Center, em Winchester, na Virgínia, a cerca de 800 km de casa. O advogado Andrew Lattarulo disse que nunca havia entrado com o pedido de soltura para um cliente tão jovem. Ele criticou a prática do ICE de transferir detentos para estados como a Virgínia, onde os índices de aprovação de asilo e fiança são mais baixos, dificultando o acesso à defesa. Segundo Lattarulo, a criança está em processo de asilo com a família e, por isso, tem os documentos necessários para estar provisoriamente no país. Leia também: Brasileiro de 13 anos está sob custódia do ICE após ser preso pela polícia de Everett Ao jornal The Boston Globe , Josiele contou que o filho ligou chorando da prisão da Virgínia no sábado, contando que dorme sobre concreto, coberto apenas por uma manta de alumínio e quase não há comida. Além disso, Arthur sente muitas dores por ainda estar em processo de recuperação de uma fratura no pé, consequência de um acidente de bicicleta. ICE EM EVERETT A vereadora Stephanie Martins destaca a presença diária de agentes do ICE em Everett. "Eles saem com uma cota a cumprir. Temos visto que residentes sem passagem pela polícia estão sendo presos pelo ICE todos os dias", diz ao destacar que o período das ações de busca acontece entre 4 e 17 horas. "Justamente o horário em que as pessoas estão a caminho do trabalho ou de volta para casa." Stephanie também reclama que carros do ICE estão frequentemente no estacionamento da delegacia situada em frente à High School da cidade. "Nossa população está sendo intimidada. Isso atrapalha os nossos comerciantes e o desenvolvimento de Everett", pontua. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )

  • Brasileiro de 13 anos está sob custódia do ICE após ser preso pela polícia de Everett

    Arthur reclama de fome e dores na prisão (Foto: Arquivo de Família) EVERETT - Um brasileiro de 13 anos está sob custódia do ICE na Virgínia há cinco dias depois de ter sido detido pela polícia de Everett, em Massachusetts, na última semana. Não há informações sobre o motivo da prisão. Na quinta-feira, 9, a mãe de Arthur, Josiele Berto, foi chamada para buscar o filho na delegacia, mas após esperar por mais de uma hora e meia ela foi avisada que o ICE havia levado o garoto. A defesa de Arthur foi notificada pela Escritório da Promotoria dos Estados Unidos na manhã de sexta-feira (10) que o menino havia sido transferido da sede do ICE em Burlington para o Northwestern Regional Juvenile Detention Center, em Winchester, na Virgínia, a cerca de 800 km de casa. No mesmo dia o juiz Richard Stearns, da Corte Federal de Boston, ordenou que o Departamento de Segurança Interna (DHS, sigla em inglês) justifique até terça-feira, 14, a prisão do menor. Caso contrário, o menino deve comparecer diante de um tribunal de imigração para uma audiência de fiança. O advogado Andrew Lattarulo disse que nunca havia entrado com o pedido de soltura para um cliente tão jovem. Ele criticou a prática do ICE de transferir detentos para Estados como a Virgínia, onde taxas de aprovação de asilo e fiança são mais baixas, dificultando o acesso à defesa. Segundo Lattarulo, a criança está em processo de asilo com a família e, por isso, tem os documentos necessários para estar provisoriamente no país. Ao jornal The Boston Globe , Josiele contou que o filho ligou chorando da prisão da Virgínia no sábado e contou que dorme sobre concreto, coberto apenas por uma manta de alumínio e quase não há comida. Além disso, o menino sente muitas dores porque ainda se recupera de uma fratura no pé em consequência de um acidente de bicicleta. Não se sabe por que os policiais apreenderam Arthur na quinta-feira. Por se tratar de um menor, as informações não são públicas. A Polícia e prefeitura de Everett não responderam ao pedido de comentário da Manchete USA até a publicação dessa matéria. O ICE também não respondeu. ** Com Agências **

  • Califórnia promulga 1ª lei nos EUA que exige medidas de segurança para chatbots de IA

    A nova legislação inclui proíbe que os chatbots se façam passar por profissionais de saúde SAN FRANCISCO - O governador da Califórnia, Gavin Newsom, promulgou, nesta segunda-feira, 13, uma lei pioneira nos Estados Unidos que regula os agentes conversacionais ou chatbots de inteligência artificial (IA), um desafio à Casa Branca, que defende que esta tecnologia não seja submetida a controles. A lei é promulgada depois da divulgação de casos de suicídio envolvendo adolescentes que usaram chatbots antes de acabarem com a própria vida. “Temos visto exemplos realmente horríveis e trágicos de jovens prejudicados pela tecnologia não regulamentada, e não ficaremos de braços cruzados enquanto as empresas continuam sem limites necessários e sem prestar contas”, disse Newson ao promulgar a lei. A norma exige aos operadores a implementação de salvaguardas “críticas” em relação às interações com os chatbots de IA, explicou o senador democrata do estado, Steve Padilla, impulsionador da lei. Entre outras coisas, a lei impõe a verificação da idade dos usuários e a exibição de lembretes de que os chatbots são gerados por inteligência artificial. Também exige que as pessoas que expressarem pensamentos de autolesão ou suicídio sejam encaminhadas para serviços de gestão de crise e a implementação de protocolos de prevenção ao suicídio. Suicídios de adolescentes “A indústria tecnológica é incentivada a captar a atenção dos jovens e mantê-la às custas de suas relações no mundo real”, disse Padilla antes da votação do projeto no Senado estadual. O parlamentar se referiu a suicídios recentes de adolescentes, inclusive o de um jovem de 14 anos na Flórida, em 2024. A mãe do menor, Megan Garcia, disse, em entrevista à AFP, que seu filho, Sewell, tinha se apaixonado por um chatbot inspirado em um personagem da série “Game of Thrones” na plataforma Character.AI, que permite ao usuário interagir com personagens como se eles fossem seus confidentes ou amantes. Enquanto Sewell lutava contra pensamentos suicidas, o chatbot o incentivou a “voltar para casa”. Segundos depois, o adolescente atirou contra si próprio usando a arma do pai, segundo o processo apresentado por Garcia contra a Character.AI. Garcia reagiu logo após a sanção da lei. “Hoje, a Califórnia assegurou que um chatbot companheiro não possa falar com uma criança ou uma pessoa vulnerável sobre suicídio, nem possa ajudar uma pessoa a planejar seu suicídio” disse. “Afinal, há uma lei que requer que as empresas protejam seus usuários que expressam ideias suicidas aos chatbots”, acrescentou. No país não há legislação federal destinada a conter os riscos da IA. E a Casa Branca busca que não haja controles em nível estadual ou regulamentações desta tecnologia. Danos emocionais “Esta lei é um primeiro passo importante para proteger as crianças e outros dos danos emocionais resultantes dos chatbots companheiros impulsionados por IA e postos à disposição dos cidadãos da Califórnia sem salvaguardas adequadas”, disse Jai Jaisimha, cofundador do grupo sem fins lucrativos Transparency Coalition, dedicado ao desenvolvimento seguro desta tecnologia. A emblemática lei de segurança para chatbots foi uma das várias normas sancionadas nesta segunda-feira por Newsom para evitar que as plataformas de IA causem prejuízos aos usuários. Segundo o gabinete do governador, esta nova legislação inclui a proibição de que os chatbots se façam passar por profissionais de saúde e deixou claro que os criadores de ferramentas de IA são responsáveis pelas consequências e não podem se esquivar da responsabilidade, alegando que a tecnologia agiu de forma autônoma. A Califórnia também endureceu as punições por pornografia deepfake ou vídeos ultra falsos, permitindo às vítimas reivindicar US$ 250 mil por infração de quem ajudar a distribuir material sexualmente explícito sem consentimento. ** Com AFP **

  • Shutdown pode ser mais longo da história, diz presidente da Câmara dos EUA

    EUA entram no 14º dia de paralisação nesta terça-feira, 14 WASHINGTON - O presidente da Câmara dos Estados Unidos e do Partido Republicano, Mike Johnson, disse nesta segunda-feira, 12, que a paralisação do governo federa pode ser a mais longa da história porque o seu partido não negociará enquanto os democratas exigirem dinheiro do orçamento para o sistema de saúde americano. O embate quanto aos subsídios ao Affordable Care Act, que vão acabar para milhões de americanos que dependem de auxílio governamental para adquirir seus planos de saúde, impediu que a lei orçamentária do governo federal fosse promulgada. Os democratas exigem a extensão dos subsídios, enquanto os republicanos dizem que o assunto pode ser tratado depois. "Estamos caminhando em direção a uma das mais longas paralisações da história americana", afirmou Johnson no 13º dia de paralisação. Em 2019, na primeira administração de Trump, durou 35 dias. Na ocasião, o presidente exigia dinheiro para construir o muro na fronteira dos EUA com o México. Enquanto o shutdown continua, o governo demite funcionários. Entretanto, Johnson disse não conhecer os detalhes da demissão de milhares de servidores federais pelo governo Trump em razão da falta de verba provocada pela paralisação. Para os democratas, Trump aproveita o momento para dispensar desafetos. Eles argumentam que essas demissões em massa são incomuns, vistas como oportunidade de o governo reduzir custos. Cerca de 250 mil servidores ficaram sem receber esta semana. Na próxima, cerca de 2 milhões podem ficar sem pagamento. A paralisação interrompeu ações governamentais de rotina. O governo fechou museus, instituições culturais e viu aeroportos suspendendo voos. ** Com Agências **

  • Tarifas sobre madeira e móveis entram em vigor nos EUA

    Americanos vão sentir no bolso e encontrar menos variedades nas lojas WASHINGTON - Madeira, móveis e mobiliário de cozinha passaram a sofrer tarifas específicas a partir da meia-noite desta terça-feira, 14, nos Estados Unidos. Assim como nos impostos setoriais anteriores (aço e alumínio, depois automóveis e cobre), a Casa Branca justifica essas novas tarifas com a necessidade de defender a segurança nacional. A madeira de construção importada será agora taxada com um imposto de 10% ao entrar no país, enquanto os móveis e o mobiliário especialmente projetado para cozinhas estarão sujeitos a uma taxa de 25%. A partir de 1º de janeiro, esses impostos aduaneiros aumentarão ainda mais: 30% para os móveis e 50% para os móveis de cozinha. No entanto, os países que tenham assinado um acordo comercial, como o Reino Unido, estarão sujeitos a direitos aduaneiros de no máximo 10%, assim como a União Europeia (UE) e o Japão — com um máximo de 15%. Por outro lado, os produtos provenientes do México e do Canadá, teoricamente protegidos pelo acordo de livre comércio com os Estados Unidos (T-MEC) sob diversas condições, provavelmente estarão sujeitos a essa tarifa, em especial a madeira de construção. Um duro golpe para o Canadá, que fornece aproximadamente um quarto das importações de madeira de construção dos Estados Unidos. Em média, essas tarifas poderiam acarretar um aumento de US$ 2,2 mil nos custos de construção, estimou Stephen Brown, da Capital Economics. " Os Estados Unidos importam 27% de seus móveis da China e 20% do Vietnã e do México", explicou o especialista. Essas novas tarifas não se somam às que já se aplicam a todos os produtos que entram nos EUA, e que variam de 10% a 50%, dependendo do país de origem. ** Com AFP **

  • Consumidores americanos vão pagar mais da metade do custo de tarifaço de Trump até o fim de 2025

    Exportadores absorvem 18% dos custos das tarifas para reduzir os preços nas prateleiras WASHINGTON - Os americanos devem arcar com mais da metade dos custos das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos à medida que as empresas aumentam os preços, segundo economistas do Goldman Sachs. Os consumidores provavelmente arcarão com 55% da sobretaxa até o fim deste ano, enquanto as empresas americanas assumirão 22%, escreveram os analistas do Goldman em relatório de pesquisa enviada a clientes em 12 de outubro. Exportadores estrangeiros absorveriam 18% dos custos das tarifas ao reduzir os preços dos produtos, enquanto 5% seriam evitados, afirmaram eles. Por enquanto, “as empresas dos EUA provavelmente estão arcando com uma parcela maior dos custos”, já que leva tempo para repassar os aumentos aos preços, escreveram os economistas Elsie Peng e David Mericle na nota. “Se as tarifas implementadas recentemente e as futuras tiverem o mesmo impacto eventual sobre os preços que as tarifas aplicadas no início deste ano, então os consumidores dos EUA acabarão absorvendo 55% dos custos das tarifas”, diz o texto. Alta na inflação As tarifas dos EUA já elevaram os preços dos gastos pessoais com consumo em 0,44% neste ano e devem empurrar o índice de inflação — amplamente monitorado — para 3% até dezembro, segundo os analistas. Trump abalou o comércio global com uma série de tarifas e restrições comerciais em uma missão para reduzir déficits comerciais com outros países e incentivar a manufatura nos EUA. Embora o presidente americano e seus assessores afirmem que os parceiros comerciais arcam com os custos das tarifas, são os importadores dos Estados Unidos que pagam os tributos cobrados pela Alfândega, e os consumidores enfrentam preços mais altos quando as empresas repassam os custos. O que ocorre é que empresas estrangeiras absorvem parte das tarifas ao reduzir os preços para manter sua fatia de mercado. Críticas de Trump Donald Trump já havia criticado anteriormente o Goldman Sachs e seu CEO, David Solomon, por comentários semelhantes, de que os consumidores americanos teriam arcado com cerca de 22% dos custos das tarifas até junho. “Eles fizeram uma previsão ruim há muito tempo, tanto sobre a repercussão no mercado quanto sobre as próprias tarifas, e estavam errados — assim como estão errados sobre muitas outras coisas”, disse o presidente em sua plataforma de mídia social, em agosto. O relatório mais recente do Goldman não inclui a ameaça mais recente de Trump de aumentar as tarifas sobre a China para 100% e impor novas restrições à exportação de softwares “críticos” dos EUA. “Não estamos assumindo nenhuma mudança nas tarifas sobre importações da China, mas os eventos dos últimos dias sugerem grandes riscos”, escreveram os analistas. ** Com Bloomberg **

  • Trump reafirma fim da guerra e Hamas entrega últimos reféns a Israel

    Trump comemorou a volta de reféns para casa após mais de dois anos de guerra (Foto: Reprodução TV) JERUSALÉM - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discursou no Parlamento de Israel nesta segunda-feira, 13, e afirmou que a libertação dos últimos reféns israelenses sobreviventes pelo Hamas e o encerramento da guerra na Faixa de Gaza é "o fim de uma era de terror e morte". "Depois de dois anos terríveis na escuridão, 20 reféns estão voltando para os braços de suas famílias, é um dia glorioso. Outros 28 entes queridos vão voltar para descansar no seu solo sagrado. Depois de tantos anos de guerra, as armas estão silenciosas e o sol está nascendo numa região de paz, uma região que vai viver, se Deus quiser, em paz por toda a eternidade", iniciou Trump. "Não é apenas o fim de uma guerra, é o fim de uma era de terror e morte, o início de uma era de fé e esperança. É o início de uma uma longa harmonia para Israel e todas as nações, uma região que vai ser magnífica. Acredito muito nisso. É um novo Oriente Médio que está nascendo", acrescentou. O republicano foi ovacionado de pé ao discursar no Knesset, o Parlamento israelense, e disse que o término do conflito entre Israel e Hamas promove a paz no Oriente Médio. Durante sua fala, Trump também agradeceu ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu: "Quero expressar a minha gratidão para um homem de muita coragem, que fez muito para tornar esse momento possível. Ele não é facil de negociar, mas é isso que o faz grande. Muito obrigado pelo grande trabalho". Deputados interrompem Trump O discurso de Trump foi interrompido por dois deputados árabes. Ayman Odeh e Ofer Cassif, da coalizão de esquerda Frente Democrática pela Paz e Igualdade (Hadash), levantaram cartazes com a palavra "genocida" no momento em que o líder americano falava e foram removidos à força do Knesset. Os outros deputados aplaudiram a expulsão dos dois colegas, enquanto Trump retomou o discurso dizendo que a ação das forças de segurança foi "muito eficiente". A interrupção durou cerca de um minuto. Na sequência, ele enfatizou que este é um "amanhecer histórico de um novo Oriente Médio" e agradeceu também às nações árabes que ajudaram nas negociações. Para ele, é um "triunfo incrível" que todos tenham trabalhado juntos. O presidente americano ainda afirmou que "esse pesadelo longo e doloroso está finalmente terminado". "É um momento muito bonito para Israel e para todo o Oriente Médio, porque em todo o Oriente Médio, as forças do caos, do terror, de ruína, que ditaram o ritmo da região, agora estão isoladas e totalmente vencidas." O republicano declarou que, agora, é "hora de concentrar em construir". "Não queremos ver Israel destruído. E o foco das pessoas de Gaza deve ser restabelecer os fundamentos da dignidade. Do movimento econômico. Para que eles possam ter uma vida melhor que as crianças merecem. Depois de décadas de horror. Eu quero ser um parceiro nesse esforço. No sentido de que nós vamos ajudar." De acordo com Trump, oito guerras foram resolvidas em oito meses e essa foi rápida. "Ontem eu dizia sete, agora eu digo oito guerras, porque os reféns estão de volta". Depois, Trump também disse que agora eles "têm que acabar com a guerra na Ucrânia. "Vamos primeiro acabar com essa guerra. Nós vamos conseguir fazer isso." Libertação dos reféns O Hamas libertou os últimos 20 reféns israelenses sobreviventes nesta segunda-feira, 13, sob um acordo de cessar-fogo mediado pelos Estados Unidos, um grande passo para encerrar dois anos de guerra devastadora em Gaza, enquanto o presidente Donald Trump proclamava o "amanhecer histórico de um novo Oriente Médio". As Forças Armadas israelenses disseram ter recebido todos os reféns confirmados como vivos após sua transferência de Gaza pela Cruz Vermelha, o que provocou aplausos, abraços e choro entre milhares de pessoas que aguardavam na "Praça dos Reféns" em Tel Aviv. Ônibus transportando palestinos libertados das prisões israelenses como parte do acordo também chegaram a Gaza, disse à Reuters uma autoridade envolvida na operação. No entanto, ainda existem grandes obstáculos até mesmo para uma resolução duradoura do conflito em Gaza, quanto mais para o conflito israelense-palestino mais amplo ou para outras grandes divisões que ocorrem no Oriente Médio. O republicano embarcou para Israel tanto para discursar no Parlamento de Israel quanto para se reunir com famílias de reféns, que foram libertados nesta manhã após mais de dois anos de conflito. Futuro de Gaza A libertação dos reféns e dos detidos palestinos formam um aspecto crítico da primeira fase do acordo de cessar-fogo concluído na semana passada no resort egípcio de Sharm el-Sheikh. Mais de 20 líderes mundiais avaliarão os próximos passos do plano de 20 pontos de Trump que visa garantir uma paz duradoura após dois anos de guerra que começou com o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1,2 mil pessoas e fez 251 reféns. Desde então, ataques aéreos, bombardeios e ataques terrestres blindados israelenses devastaram Gaza, matando mais de 67 mil palestinos, segundo as autoridades de saúde do enclave, causando um desastre humanitário. ** Com Agências **

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