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- Voo com 84 brasileiros deportados dos EUA chega a BH após confusão
Equipe do governo brasileiro aguardava expatriados em BH (Foto: Reprodução TV Globo) BELO HORIZONTE - Mais um voo com 84 brasileiros deportados dos Estados Unidos chegou no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte em Confins, nesta quarta-feira, 8, por volta das 21h45, horário local, e levou quase duas horas para finalizar o desembarque por conta de uma briga a bordo. Segundo relatos de passageiros, as algemas não foram retiradas antes do pouso, conforme acordado entre os governos do Brasil e dos EUA, por causa de uma confusão entre agentes do ICE e um dos deportados ainda durante o voo. Testemunhas contaram que os oficiais agiram com truculência para conter o homem. Os brasileiros contam que um dos agentes chegou a pisar no pescoço do passageiro. A situação causou revolta entre outros deportados, que se levantaram e protestaram. Para evitar novos incidentes, os agentes decidiram manter todos algemados até a aterrissagem. Um dos brasileiros relatou que viajou com algemas nos pés e nas mãos. Ao chegar ao terminal, o acolhimento dos passageiros começou quase duas horas depois. Durante o procedimento, dois deportados foram detidos porque tinham mandados de prisão em aberto no Brasil. A reportagem entrou em contato com Itamaraty e com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para um posicionamento oficial sobre as denúncias dos passageiros, mas não obteve resposta até a publicação dessa matéria. Desde janeiro, 25 voos de deportação partiram dos EUA para o Brasil, sendo 24 deles durante a administração do presidente Donald Trump que assumiu o cargo em 20 de janeiro. No total, 2.352 brasileiros foram expulsos do país em voos fretados. ** Com Assessorias **
- Juíza federal suspende envio da Guarda Nacional para Chicago
CHICAGO - A juíza federal April Perry suspendeu, de forma temporária, o envio de centenas de soldados da Guarda Nacional para Chicago, cidade que, segundo a Casa Branca, há risco de insurreição. A medida terá uma vigência de 14 dias e foi tomada porque a magistrada entende que o risco de insurreição apontado pelos republicanos é inexistente. O governo afirma que as tropas são necessárias para proteger os agentes federais durante operações de imigração na cidade democrata, que Trump frequentemente chama de “zona de guerra”. Funcionários democratas têm dito que a polícia e as forças locais são suficientes e argumentam que Trump está provocando deliberadamente os protestos com o envio da Guarda Nacional. Não é um rei Em sua decisão, Perry disse que tinha dúvidas sobre a confiabilidade do governo Trump e expressou sua preocupação de que a presença de tropas “só jogue mais lenha na fogueira”, segundo informou o Chicago Tribune . A magistrada ordenou a suspensão imediata da mobilização de tropas, vigente até 23 de outubro, e rejeitou o argumento do governo de que não se pode questionar Trump nesse tipo de assunto. “Donald Trump não é um rei e seu governo não está acima da lei”, escreveu o governador de Illinois, J. B. Pritzker, na rede social X. Ao mesmo tempo, espera-se que um painel de três juízes de um tribunal de apelações em São Francisco decida se suspende o bloqueio temporário imposto por outro juiz a uma mobilização similar em Portland, Oregon, governada pelos democratas. Illinois e Oregon não são os primeiros estados a apresentar desafios legais contra o uso extraordinário da Guarda Nacional por parte do governo de Donald Trump. A Califórnia, também governada por democratas, entrou com uma ação judicial depois que Trump enviou tropas a Los Angeles no início deste ano para sufocar as manifestações por conta da ofensiva do governo contra os imigrantes sem documentos. Um juiz distrital considerou a ação ilegal, mas o envio de tropas foi posteriormente mantido por um tribunal de apelações. Um jornalista da AFP visitou uma instalação do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) em Broadview, um subúrbio de Chicago, na quinta-feira. Lá, ele observou alguns membros da Guarda Nacional e agentes do ICE do outro lado da cerca. Cerca de 15 manifestantes os insultaram, chamando os policiais de “traficantes de pessoas” e “nazistas”. “Mostrem a cara, covardes! (...) Suas mães têm orgulho de vocês?”, responderam. O envio ordenado pelo governo para Chicago inclui 200 soldados da Guarda Nacional do Texas e 300 de Illinois, de acordo com o Comando Norte do Exército dos EUA. Os soldados foram mobilizados por um período inicial de 60 dias. Ag. Estado
- Casa Branca reage contra Nobel da Paz não ter ido para Trump
Presidente Donald Trump tentava a honraria desde seu primeiro mandato na Casa Branca WASHINGTON – A Casa Branca se manifestou logo após o anúncio da escolha do vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 2025, concedido à líder da oposição venezuelana, Maria Corina Machado, afirmando que o Comitê Nobel provou "pôr política acima da paz". O motivo da reação vem da alta expectativa do presidente Donald Trump que esperava ganhar a honraria neste ano por sua atuação na mediação de conflitos, como o cessar-fogo recém acordado entre Israel e Hamas. Pouco depois do anúncio, o diretor de comunicações da Casa Branca, Steven Cheung, postou no X que o presidente dos EUA "continuará fazendo acordos de paz, acabando com guerras e salvando vidas". O presidente "tem o coração de um humanitário, e nunca haverá ninguém como ele, capaz de mover montanhas com a força de sua vontade", escreveu Cheung. Trump, que desde o primeiro mandato busca ganhar a honraria, vinha se apresentando nas últimas semanas como um candidato natural ao prêmio, sobretudo após anunciar na segunda-feira um plano de paz para pôr fim ao conflito de dois anos na Faixa de Gaza. O republicano, que retornou à Casa Branca em janeiro, afirmou ter "encerrado várias guerras", um ponto contestado entre especialistas. Na verdade, ele buscava ser reconhecido como um conciliador da paz. Vários grupos ou indivíduos — incluindo o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, e os líderes do Paquistão e Camboja — disseram que o indicaram, embora o prêmio deste ano tenha sido destinado a homenagear conquistas em 2024, antes do retorno de Trump à Casa Branca. Por isso, apesar da expectativa, o nome do presidente americano não foi incluído na lista final de indicados. — Na longa história do Prêmio Nobel, esse comitê já viu todo tipo de campanha, de atenção da imprensa. Recebemos milhares de cartas a cada ano de pessoas que dizem aquilo que, para elas, conduz à paz — disse o presidente do comitê, Jorgen Watne Frydnes, ao ser questionado sobre o "não" a Trump. — Esse comitê se senta em uma sala cheia de retratos de todos os laureados e é uma sala cheia de coragem e integridade. Dessa forma, baseamos nossas decisões apenas no trabalho e na vontade de Alfred Nobel [criador do prêmio]. A pressão, porém, deve continuar no próximo ano, uma vez que terá havido tempo para avaliar se o acordo de paz em Gaza foi bem-sucedido. Com agências internacionais
- Ex-diretor do FBI, James Comey se declara inocente de acusações feitas sob pressão de Trump
James Comey está sendo processado pelo presidente Donald Trump WASHINGTON - James Comey, ex-diretor do FBI, declarou-se inocente nesta quarta-feira, 8, das acusações criminais que o acusam de fazer declarações falsas e obstruir uma investigação do Congresso, no primeiro processo do Departamento de Justiça contra um dos inimigos políticos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. As acusações foram apresentadas pela ex-advogada pessoal de Trump, Lindsey Halligan, que foi empossada no mês passado como procuradora dos EUA para o Distrito Leste da Virgínia depois que Trump expulsou seu antecessor por causa de sua reticência em processar Comey e a procuradora-geral de Nova York, Letitia James. Um juiz marcou o julgamento para começar em 5 de janeiro. O advogado de Comey, Patrick Fitzgerald, fez a declaração em nome de Comey durante uma audiência de cerca de 25 minutos no tribunal. "Nosso ponto de vista é que essa acusação foi feita sob a direção do presidente Trump", disse Fitzgerald. Comey, que compareceu a um tribunal de Alexandria, no Estado norte-americano da Virgínia, é acusado de fazer conscientemente uma declaração falsa quando disse a um senador republicano, durante uma audiência em 2020, que ele apoiava o testemunho anterior de que não autorizava ninguém a servir como fonte anônima em reportagens sobre investigações do FBI. A acusação alega que Comey autorizou um funcionário do FBI a divulgar informações sobre uma investigação federal. A acusação não identifica a investigação, mas parece estar relacionada à democrata Hillary Clinton, rival de Trump nas eleições de 2016. Ela não detalha as provas contra Comey. Trump ameaçou prender seus rivais políticos desde o início de sua campanha presidencial de 2016, mas o caso contra Comey marca a primeira vez que seu governo conseguiu garantir uma acusação de um grande júri contra um deles. O Departamento de Justiça de Trump também está investigando outros opositores, incluindo James, o senador democrata da Califórnia Adam Schiff, e John Bolton, que atuou como funcionário de segurança nacional no primeiro mandato de Trump como presidente. Horas antes da audiência, Trump pediu a prisão do prefeito de Chicago e do governador de Illinois, ambos democratas, enquanto seu governo se prepara para enviar tropas da Guarda Nacional durante a intensificação da fiscalização da imigração na cidade. Apenas um em cada quatro norte-americanos em uma pesquisa Reuters/Ipsos concluída na terça-feira concordou com a afirmação de que o Departamento de Justiça faz seu trabalho de forma justa e sem interferência política. Halligan, que não tem experiência como promotora e trabalhou anteriormente como advogada de seguros, apresentou as provas do caso ao grande júri. Os advogados de carreira da promotoria redigiram anteriormente um memorando pedindo que ela não prosseguisse com a busca de uma acusação, citando a falta de provas para estabelecer a causa provável de que Comey cometeu um crime, informou a Reuters. Em uma ação altamente incomum, o governo enviou dois promotores federais de um escritório diferente em Raleigh, Carolina do Norte, para lidar com o caso. As acusações contra Comey surgiram pouco depois de Trump reclamar publicamente da falta de ação no caso. A disposição do Departamento de Justiça de responder às exigências de Trump representa uma violação das normas de décadas que buscaram isolar a aplicação da lei dos EUA das pressões políticas. Mais de mil ex-integrantes do Departamento de Justiça de administrações republicanas e democratas assinaram recentemente uma carta condenando o caso contra Comey como "um ataque sem precedentes ao Estado de Direito". ** Com Reuters **
- Hamas e Israel confirmam primeira fase de acordo para acabar guerra em Gaza
Hamas pediu um tempo para localizar corpos de reféns israelenses WASHINGTON - O grupo palestino Hamas confirmou nesta quarta-feira, 8, que a primeira fase de um acordo com Israel para encerrar a guerra em Gaza foi alcançada e "encerrará a guerra em Gaza, garantirá a retirada completa das forças de ocupação, permitirá a entrada de ajuda humanitária e implementará a troca de prisioneiros". O Hamas agradeceu ao Catar, Egito, Turquia e ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por seus esforços de mediação e pediu que as autoridades internacionais garantam "que o governo de ocupação israelense cumpra integralmente os termos do acordo". "Jamais abandonaremos os direitos nacionais do nosso povo até que a liberdade, a independência e a autodeterminação sejam alcançadas", acrescentou o Hamas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, divulgou uma declaração comemorando a perspectiva de libertação dos reféns e chamando a primeira fase do acordo de paz como "um grande dia para Israel". Ele afirmou que convocará o governo israelense nesta quinta (09) para aprovar o acordo e "trazer todos os nossos queridos reféns para casa". Uma vez aprovado o acordo pelo gabinete israelense, o que deve ocorrer por volta de 14h de quinta no horário de Jerusalém (8h da manhã em Brasília), Israel deverá recuar sua ofensiva para uma linha previamente acordada, e o cessar-fogo começará. A retirada deve levar menos de 24 horas, informou um funcionário de alto escalão da Casa Branca à CBS. Após a saída de Israel, começa o prazo de 72 horas para a libertação dos reféns israelenses. Nos bastidores, a Casa Branca calcula que a libertação possa acontecer na próxima segunda-feira (13). Uma fonte palestina disse que o Hamas ainda não recebeu a lista final de prisioneiros palestinos que Israel planeja libertar em troca dos reféns israelenses em Gaza. A fonte disse que o atraso está ligado à pressão dentro de Israel sobre as identidades de algumas das pessoas que o Hamas quer libertar. No entanto, esforços estão em andamento para resolver a questão em poucas horas. O jornal israelense Haaretz também citou fontes do país dizendo que o acordo não especificou os nomes dos palestinos a serem soltos. Netanyahu agradeceu às tropas israelenses e a Donald Trump "pela mobilização para esta missão sagrada de libertar nossos reféns". Plano de Paz O plano de paz foi apresentado por Trump no último dia 29 com a presença de Netanyahu. Embora o Hamas já tivesse dado sinais recentes de concordância, sua aceitação ainda estava pendente. Pouco antes das manifestações de Israel e do Hamas, Trump já havia anunciado nesta quarta que "Israel e Hamas assinaram a primeira fase" de um plano de paz. "Isso significa que TODOS os reféns serão libertados muito em breve e Israel retirará suas tropas para uma linha negociada", comemorou Trump na rede Truth Social. Em entrevista à Fox News, o republicano afirmou que Gaza será reconstruída e que haverá "riqueza a ser gasta" no território palestino. O presidente americano está "considerando viajar para o Oriente Médio" nos próximos dias, de acordo com a Casa Branca. Mediadores dos EUA, Egito e Catar vinham há tempos tentando negociar um cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas, em troca da soltura de prisioneiros palestinos. O Ministério das Relações Exteriores do Catar também confirmou que um acordo para a primeira fase do plano de paz para Gaza foi alcançado. "Os mediadores anunciam que hoje à noite foi alcançado um acordo sobre todas as disposições e mecanismos de implementação da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza, que levará ao fim da guerra, à libertação de reféns israelenses e prisioneiros palestinos e à entrada de ajuda", publicou um porta-voz do ministério catari na rede social X. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, declarou que as Nações Unidas (ONU) apoiarão a "implementação plena" do acordo, bem como aumentarão a entrega de ajuda humanitária e participarão dos esforços de reconstrução em Gaza. Guterres também instou todas as partes a cumprirem o acordo. "O sofrimento precisa acabar", afirmou. "Exorto todas as partes interessadas a aproveitarem esta oportunidade crucial para estabelecer um caminho político confiável rumo ao fim da ocupação, reconhecendo o direito à autodeterminação do povo palestino, levando a uma solução de dois Estados para permitir que israelenses e palestinos vivam em paz e segurança." O acordo ocorre dois anos após Israel lançar uma ofensiva em Gaza em resposta ao ataque de 7 de outubro de 2023 — no qual homens armados comandados pelo Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas e fizeram outras 251 reféns em Israel. Desde então, pelo menos 67.183 pessoas foram mortas em operações militares israelenses em Gaza segundo o Ministério da Saúde local, administrado pelo Hamas. Comemorações em Gaza e em Israel Imagens noturnas publicadas no Instagram pelo jornalista palestino Saeed Mohamed mostram uma multidão de homens e mulheres dançando ao som de música, assobiando, batendo palmas e gritando "Allahu Akbar" ("Deus é o maior") do lado de fora do hospital de Al-Aqsa, na cidade central de Deir al-Balah. Outro vídeo, do jornalista Mohammed al-Haddad, mostra um grupo menor de jovens dançando em uma rua, em outra área de Gaza. Em Israel, ex-reféns e familias de reféns reagiram à notícia do acordo. Eli Sharabi, cuja esposa e filhos foram mortos e cujo corpo do irmão Yossi está sob custódia do Hamas, postou: "Grande alegria, mal posso esperar para ver todos em casa." A mãe do refém Matan Zangauker disse no X: "Matan retorna para casa, para mim... para você, para o país. Por essas lágrimas, eu rezei." A mãe do refém Nimrod Cohen postou: "Meu filho, você está voltando para casa." A ex-refém britânico-israelense Emily Damari comemorou com a ex-refém Romi Gonen, recitando orações de gratidão e brindando com "L'chaim", que significa "à vida". Damari tem feito campanha pela libertação de seus amigos, os gêmeos Gali e Ziv Berman. O irmão deles, Liran Berman, postou: "Meus Gali e Ziv, eu amo muito vocês. Vocês estão voltando para casa." ** Com BBC **
- Brasileira de Worcester sai da prisão após conseguir asilo
Rosane ficou cinco meses presa sem acesso à medicação para aliviar a dor no ombro que machucou durante ação do ICE WORCESTER - A brasileira Rosane Ferreira de Oliveira, presa em uma ação truculenta do ICE em Worcester, está livre desde a semana passada após conquistar o direito ao asilo e vai permanecer legalmente nos Estados Unidos. A mulher agora tenta se reunir com as filhas que estão sob custódia do governo de Massachusetts. Rosane ficou presa por quase cinco meses em um presídio no estado de New Hampshire e foi liberada na quinta-feira, 2, dois dias depois de a juíza de Yul-Mi Cho conceder o benefício migratório para a brasileira. Em entrevista ao MassLive , Rosane conta que machucou o ombro no momento da prisão e chegou a ser atendida em um hospital. Mas ela só teve acesso à prescrição média e às orientações dos exercícios que ela deveria fazer para amenizar a dor no dia em que deixou o centro de detenção. Leia também: Brasileira presa em Worcester pelo ICE consegue asilo nos EUA Rosane diz que ficou muito preocupada quando soube que as filhas menores haviam fugido "porque estavam tendo dificuldade de se adaptar ao novo ambiente". A caçula, de 13 anos, foi encontrada, enquanto a adolescente de 17 anos continua desaparecida de acordo com as autoridades. Rosane afirma que já conversou com a filha e que ela está nos Estados Unidos. O advogado da irmã mais velha, Augusta Clara, vista nas imagens de maio com o bebê no colo, havia dito que a adolescente estava no Brasil junto com a sua cliente. Relembre o caso Em 8 de maio deste ano, Rosane foi presa na rua Eureka em Worcester diante de duas de suas filhas e de uma multidão que acompanhava a ação. As imagens de sua detenção percorreram o mundo pelos requintes de crueldade dos agentes do ICE e pela resistência imposta pelos moradores locais. A prisão causou comoção em Worcester, resultando em protestos contra o ICE e ao Departamento de Polícia da cidade. Aproximadamente às 11 horas, policiais de Worcester chegaram à Rua Eureka e disseram à multidão que eles haviam criado uma reunião ilegal. Alguns policiais ficaram ao lado da SUV, pedindo que as pessoas se afastassem. Assim que o veículo começou a se mover, a filha de 17 anos de Rosane correu atrás do carro. A polícia perseguiu a adolescente e a prendeu. A menor foi acusada de colocar uma criança em perigo, perturbar a paz, ter conduta desordeira e resistir à prisão, mas o chefe de polícia Paul Saucier solicitou ao juiz o arquivamento do caso. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com ) .
- Brasileira presa em Worcester pelo ICE consegue asilo nos EUA
Rosane durante abordagem do ICE em maio na rua Eureka momentos antes de ser presa WORCESTER - Um dos casos mais emblemáticos e polêmicos das ações do ICE protagonizados por uma mãe e suas filhas começou a ter seu desfecho nesta terça-feira, 30. Rosane Ferreira de Oliveira conquistou o direito ao asilo e poderá permanecer legalmente nos Estados Unidos, após quase cinco meses de detenção. Em maio, Rosane foi presa na rua Eureka em Worcester diante de duas de suas filhas e de uma multidão que acompanhava a ação. As imagens de sua detenção percorreram o mundo pelos requintes de crueldade dos agentes do ICE e pela resistência imposta pelos moradores locais. A prisão causou comoção em Worcester, resultando em protestos contra o ICE e ao Departamento de Polícia da cidade. Ontem a juíza de imigração Yul-Mi Cho concedeu asilo para a brasileira, que atualmente está detida no Centro Correcional do Condado de Strafford, em Dover, New Hampshire, de acordo com seu advogado, Paul Toland. Segundo ele, o Departamento de Segurança Interna tem o direito de apelar da decisão da juíza e tem até 30 dias para interpor o recurso. Durante este período de um mês, Rosane permanecerá sob custódia federal. No mesmo dia em que Rosane recebeu o benefício, a câmara de veradores de Worcester aprovou um projeto que impede a colaboração da polícia local com o ICE. O CASO Na manhã de 8 de maio mais de 30 pessoas gritaram com os agentes do ICE na Rua Eureka quando prenderam Rosana. A mãe de três filhos foi colocada dentro de uma SUV dourada, enquanto transeuntes exigiam que os agentes mostrassem um mandado de prisão e uma vereadora de Worcester se colocava diante dos oficiais tentando impedir o sucesso da ação. Aproximadamente às 11 horas, policiais de Worcester chegaram à Rua Eureka e disseram à multidão que eles haviam criado uma reunião ilegal. Alguns policiais ficaram ao lado da SUV, pedindo que as pessoas se afastassem. Assim que o veículo começou a se mover, a filha de 17 anos de Rosane correu atrás do carro. A polícia perseguiu a adolescente e a prendeu. Leia mais: Prisão de brasileira pelo ICE provoca ira de vizinhos em Worcester A menor foi acusada de colocar uma criança em perigo, perturbar a paz, ter conduta desordeira e resistir à prisão, mas o chefe de polícia Paul Saucier solicitou ao juiz o arquivamento do caso. A polícia de Worcester também indiciou outras duas pessoas que estavam presentes na operação do ICE. A vereadora do 5º Distrito, Etel Haxhiaj, foi acusada de agressão e lesão corporal contra um policial e também uma violação do direito comum por interferir com um agente em serviço. Outra americana, a ex-candidata ao Comitê Escolar Ashley Spring, foi acusada de contravenções de agressão e lesão corporal contra um policial, conduta desordeira e interferência com policiais. Tanto Spring quanto Haxhiaj tentaram o arquivamento dessas acusações, com Haxhiaj descrevendo-as como "falsas". Um juiz distrital fornecerá uma atualização sobre os pedidos de arquivamento em 19 de novembro. FAMÍLIA SEPARADA Um mês após a prisão, Augusta Clara Moura, filha mais velha de Rosane, junto com seu bebê, voltou para o Brasil para ficar com seu marido. Leia mais: Advogado acusa ICE de assinar deportação sem aval do cliente As outras filhas, de 17 anos e 13 anos, foram colocadas sob os cuidados do Departamento da Criança e da Família (DCF). Leia mais : Polícia localiza em Massachusetts brasileira de 13 anos desaparecida há mais de um mês Em julho, porém, foi noticiado que ambas as filhas estavam desaparecidas. A menina de 13 anos foi encontrada em segurança em agosto e está de volta aos cuidados do DCF. A adolescente de 17 anos ainda é dada como desaparecida, de acordo com o Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas, mas o advogado de Augusta havia dito que a jovem está com ela no Brasil. Toland disse que não tem certeza do que acontecerá com as crianças agora que a cliente recebeu asilo. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- ICE solta brasileira trans que foi presa em ação truculenta em Maryland
Alice está livre e busca legalização através do processo de asilo SYLVER SPRING - Alice Barbosa Correia, de 28 anos, está em casa no estado de Maryland, informaram amigos que já arrecadaram mais de US$ 60 mil para ajudar a brasileira transgênero presa em 23 de agosto em uma ação truculenta do ICE. Em uma postagem na página de arrecadação no dia 18 de setembro, o organizador da campanha, AJ Timoteo, escreveu que Alice pagou fiança e "está em casa bem e se recuperando do momento traumático". Os amigos decidiram elevar o valor de doações para amparar a brasileira durante o processo de asilo que já está em curso desde antes da prisão, pagar dívidas adquiridas nos últimos anos e arcar com os custos de saúde, inclusive os cuidados de transição de gênero iniciada logo que Alice migrou para os Estados Unidos. Embora a meta original da campanha fosse US$ 20 mil, em menos de uma semana já havia arrecadado mais de U$ 40 mil. Até a manhã dessa quarta-feira, 8, o valor total acumulado era de US$ 61, 854. Leia também: Governo diz que 'acompanha situação' de brasileira trans detida pelo ICE A mulher, que vive há mais de cinco anos no país, foi abordada "de forma violenta e arbitrária por agentes não identificados", segundo relato da amiga Stefany Ramos, que dirigia o veículo que foi interceptado pelo ICE. "Os agentes forçaram o vidro do carro, abriram a porta de maneira agressiva, a algemaram e a empurraram para o veículo deles. Durante toda a abordagem, a trataram de forma desrespeitosa, referindo-se a ela como homem, negando sua identidade de gênero e ignorando sua dignidade. Nenhuma documentação ou esclarecimento formal foi fornecido no momento da prisão", observou Stefany que gravou as imagens que viralizaram na internet. Alice foi levada para um centro de detenção do ICE masculino, porém mantida em uma cela separada. Na internet circulam comentários de que Alice teria sido presa algumas vezes, uma delas por porte de maconha, mas a reportagem não conseguiu confirmar a informação muito menos é possível ouvir essas acusações durante a prisão da brasileira. Um dos agentes fala sobre infrações migratórias e cita que ela foi "presa e condenada várias vezes em 2010". Alice nega. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial deste material sem a autorização da MANCHETE USA. Todos os textos estão protegidos por copyright. Reproduções autorizadas devem conter crédito de AUTORIA para MANCHETE USA ( mancheteusa.com )
- Governo diz que 'acompanha situação' de brasileira trans detida pelo ICE
Agentes tiraram Alice à força do carro da amiga WASHINGTON - O Ministério das Relações Exteriores disse estar ciente e acompanhar a situação da brasileira Alice Barbosa, de 28 anos, uma mulher trans que foi detida no último sábado pelo ICE, em Maryland. Segundo o Itamaraty, o contato com as autoridades locais é feito por intermédio do Consulado-Geral do Brasil em Washington. Entretanto, o jornal Folha de S. Paulo, informou que a mãe de Alice, que está no Brasil, "ouviu de uma pessoa da representação brasileira na capital dos Estados Unidos que só poderia atuar no caso a partir de segunda e que há uma fila grande de nacionais detidos aguardando por auxílio do governo. A instituição não respondeu a um pedido de comentário da MANCHETE USA até a publicação dessa matéria. Alice, que vive há mais de cinco anos no país, foi abordada "de forma violenta e arbitrária por agentes não identificados", segundo relato da amiga Stefany Ramos, que dirigia o veículo que foi interceptado pelo ICE. "Os agentes forçaram o vidro do carro, abriram a porta de maneira agressiva, a algemaram e a empurraram para o veículo deles. Durante toda a abordagem, a trataram de forma desrespeitosa, referindo-se a ela como homem, negando sua identidade de gênero e ignorando sua dignidade. Nenhuma documentação ou esclarecimento formal foi fornecido no momento da prisão", explicou Stefany. A família teme que a jovem seja colocada em um presídio masculino uma vez que o governo de Donald Trump reconhece apenas os gêneros masculino e feminino. Leia também: Brasileira transgênero é deportada após ficar presa em Guantánamo Na internet, circulam comentários de que Alice teria sido presa algumas vezes, uma delas por porte de maconha, mas a reportagem não conseguiu confirmar a informação muito menos é possível ouvir essas acusações durante a prisão da brasileira. Um dos agentes fala sobre infrações imigratórias e cita que ela foi "presa e condenada várias vezes em 2010". Alice nega. Ao Globo, Stefany contou que elas estavam deixando a casa de Alice quando foram abordadas pelos agentes, "homens sem uniforme, exibindo apenas distintivos", que "se aproximaram e deram voz de prisão" à brasileira. "Denunciamos o tratamento violento, arbitrário e transfóbico sofrido por Alice Barbosa. Reiteramos que ela deve ser tratada com respeito, humanidade e reconhecimento de sua identidade de gênero, conforme garantem os direitos humanos universais e as leis americanas de proteção às pessoas LGBTQ+ ", afirmou Stefany. A deputada federal Erika Hilton disse ter pedido ao Itamaraty "que intercedam pela garantia dos direitos e integridade física de Alice Correia Barbosa". Ela afirmou que "é papel do Estado brasileiro zelar pela proteção de pessoas brasileiras no exterior" e "é papel do Itamaraty prestar apoio consular, jurídico e humanitário à Alice Correia Barbosa". "Como de costume da gestão Trump, a prisão também vai contra a própria constituição estadunidense que, em seus artigos V e XIV, determina que toda pessoa que esteja nos Estados Unidos, independente de ser cidadã ou não, tem direito ao devido processo legal e à proteção legal igualitária", observou a deputada. Questionado, o ICE diz que precisaria de mais informações para confirmar a detenção da brasileira. ** Com Agências **
- EUA emitem 20% menos vistos de estudante no último ano
WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos emitiu 20% menos vistos de estudante em agosto, após o endurecimento de medidas promovidas pelo presidente Donald Trump. A Índia liderou a queda no número de vistos emitidos, seguida pela China, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 6. Foram emitidos 313.138 vistos de estudante em agosto, o mês mais comum para início de aulas nos EUA. O número representou uma queda de 19,1% em relação ao mesmo mês de 2024, de acordo com relatório da Comissão Internacional de Comércio. A Índia, que forneceu o maior número de estudantes estrangeiros no país no ano passado, registrou a maior redução na emissão de vistos de estudante, com queda de 44% em comparação ao ano anterior. As autorizações para estudantes chineses também diminuíram, mas em menor proporção: -12% no último ano. Pequim tem criticado regularmente o tratamento dado a alguns estudantes chineses durante sua entrada ou estada nos EUA, em meio a tensões diplomáticas entre as duas potências. As estatísticas mostram ainda forte queda no número de vistos concedidos a estudantes de países de maioria muçulmana; por exemplo, as admissões provenientes do Irã caíram 86%. Na América Latina e Caribe, os cinco países que mais enviam estudantes aos EUA registraram reduções: Brasil -6,8% México -10% Colômbia -16% Peru -11%; e Bahamas -4% Os dados não refletem o total de estudantes já residentes nos EUA, muitos dos quais permanecem com vistos emitidos anteriormente. Desde seu retorno à Casa Branca, Trump tem dado prioridade tanto à limitação da imigração quanto ao enfraquecimento das universidades, vistas por sua administração como centros-chave de poder da esquerda. O secretário de Estado Marco Rubio suspendeu brevemente o processamento de vistos de estudante em junho, mês de pico, enquanto determinava que as embaixadas americanas revisassem as redes sociais dos solicitantes. Rubio revogou milhares de vistos de estudante, muitas vezes devido a críticas a Israel, sob o argumento de que o governo pode negar a entrada a pessoas que contrariem os interesses da política externa dos EUA. ** Com AFP **
- Polícia investiga incêndio na casa de juíza que bloqueou ação de Trump na Carolina do Sul
EDISTO - A polícia da Carolina do Sul investiga um incêndio que atingiu a casa de praia de uma juíza estadual e de um ex-senador democrata em Edisto, no sábado, 4. A casa pertence à juíza Diane Goodstein e ao marido, Arnold Goodstein. Um porta-voz da Divisão de Polícia da Carolina do Sul disse à NBC News que investiga o caso e, até o momento, não há evidências de incêndio criminoso. Os investigadores pediram também que não sejam compartilhadas informações não verificadas. Goodstein e familiares pularam de janelas da casa para escapar do fogo e receberam atendimento em um hospital. Políticos democratas lembraram que Goodstein emitiu recentemente uma decisão temporária bloqueando a tentativa do governo Trump de apreender registros de votação estaduais. Casa de madeira em chamas intensas com fumaça preta densa saindo do telhado, localizada em área alagada cercada por vegetação e outras casas ao fundo, próxima à praia. O deputado democrata Daniel Goldman, de Nova York, afirmou no domingo (5) que Donald Trump e seus apoiadores estavam "divulgando informações falsas e ameaçando juízes que decidem contra Trump, incluindo o juiz Goodstein". Ele culpa a extrema direita pelo incêndio. O vice-chefe de gabinete de Trump, Stephen Miller, disse que Goldman espalha "mentiras desprezíveis". ** Com AF **
- Tarifas elevam preço do camarão nos EUA e impactam restaurantes e consumidores
WASHINGTON - Os preços do camarão nos Estados Unidos estão disparando em meio às tarifas sobre o maior fornecedor do país, a Índia, tornando o crustáceo um dos primeiros alimentos a registrar aumentos significativos de preço devido à política comercial de Donald Trump. O valor do fruto do mar mais popular dos EUA está "subindo não gradualmente, mas de forma bastante drástica", alertou no mês passado a indiana Avanti Feeds, importadora de camarão. Importações do Equador, outro grande exportador, têm uma tarifa média de 21,9%. O preço médio de atacado de uma libra de camarão branco descascado e sem veias com cauda subiu para US$ 6,25, um aumento de 21% desde abril. Trump impôs uma tarifa de 25% sobre a Índia devido às suas compras de petróleo russo, e elevou a alíquota para 50% em agosto. Restaurantes que aproveitaram a afeição dos consumidores americanos pelo camarão para aumentar o movimento nos últimos anos agora estão tentando se ajustar, em meio a temores sobre a desaceleração da economia do país, que tem levado mais pessoas a fazer refeições em casa. O Red Lobster no mês passado reformulou sua conhecida promoção "Camarão Sem Fim" para "Camarão GasteMENOS Ultimate", um prato de US$ 15,99 com três pratos de camarão. A versão anterior, que oferecia aos clientes porções ilimitadas de dois pratos de camarão à sua escolha por US$ 20, contribuiu para o prejuízo de US$ 11 milhões da rede de frutos do mar no terceiro trimestre de 2023 e sua posterior falência. O CEO do Red Lobster, Damola Adamolekun, disse em um comunicado que a nova oferta era "mais inteligente, mais sustentável e ainda repleta do valor imbatível e sabores deliciosos que os clientes passaram a esperar". A demanda dos americanos por camarão aumentou nos últimos anos em meio a uma mudança mais ampla para dietas ricas em proteínas que também impulsionou o aumento do consumo de carne bovina e frango. O camarão oferece quantidade semelhante de proteína, com menos calorias. Enquanto restaurantes e supermercados têm conseguido em grande parte proteger os consumidores dos aumentos de preços antecipando importações de camarão congelado antes da entrada em vigor das tarifas, alguns desses estoques agora estão se esgotando, segundo Gary Morrison, chefe de estratégia da Undercurrent News, agência especializada em preços de commodities de frutos do mar. Andy Diamond, presidente do Angry Crab Shack, disse que a rede de 24 locais de frutos do mar comprou camarão congelado extra antes das tarifas e o armazenou por meses em um esforço para manter os preços do menu. Mas agora que seu estoque está acabando, a rede está considerando reduzir seus custos de mão de obra, mudar de fornecedores de frutos do mar, além de aumentar os preços em todo o menu para compensar a alta no camarão. "Tentamos adiar isso o máximo possível, mas a realidade é que os preços do camarão estão subindo", disse Diamond. "A última coisa que queremos fazer é tornar o restaurante não atraente para famílias que buscam valor." A Darden Restaurants, proprietária do Olive Garden, disse que está trabalhando em medidas para compensar o aumento de preços, disse o diretor financeiro Raj Vennam aos analistas no mês passado. A rede de restaurantes italianos casuais creditou seu prato por tempo limitado de bife à calabresa e bucatini de camarão pelo aumento nas vendas em lojas comparáveis no último trimestre. Cheesecake Factory e Cracker Barrel também disseram que pratos de camarão impulsionaram as vendas nos últimos meses. Pescadores de camarão na Louisiana e na Flórida saudaram as tarifas como um salva-vidas para sua indústria, onde as importações haviam reduzido os preços de atacado nas últimas décadas, mas suas capturas sazonais não são um substituto para os 90% do fornecimento de camarão dos EUA que é cultivado no exterior, de acordo com a associação comercial de frutos do mar dos EUA, o National Fisheries Institute. O diretor de estratégia da entidade comercial, Gavin Gibbons, alertou que os consumidores não devem esperar ver ofertas por muito mais tempo, à medida que supermercados e restaurantes se adaptam ao novo regime comercial. Felix Lin, CEO do fornecedor de restaurantes HF Foods Group, disse que falou aos clientes: "Vocês precisam mudar suas ofertas de menu, mudar seus ingredientes ou, seletivamente, começar a pensar em aumentar o preço do menu também." Os fornecedores de alimentos absorveram "entre 70% e 80%" dos custos adicionais das tarifas, acrescentou Lin. Outros, disse Gibbons, parecem ter parado de servi-lo completamente. As porções do crustáceo em restaurantes caíram 7% nos 12 meses encerrados em agosto, à medida que os preços aumentaram, de acordo com dados da empresa de pesquisa de mercado Circana. ** Com FT **
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